Entre Laços, e Caos

Balada (parte 1)

• pov. Narrador •

Um mês havia se passado e o namoro de Gizelly e Rafaella não podia estar melhor.

Gizelly ainda meia fechada, tentando lidar com seus sentimentos aflorados, mas era apenas receber um sorriso da namorada que já se rendia completamente. Rafaella estava completamente entregue na relação, talvez por seu primeiro relacionamento sério, com a permissão da mãe, Rafaella estava se jogando de cabeça naquele namoro.

As provocações continuavam cada dia mais frequentes e Gizelly no ápice do seu auto controle para não chegar nos finalmente com Rafaella. Claro que ela queria ter uma noite especial com a namorada, mas a mais nova não ajudava atiçando a policial sempre que estavam sozinhas. Gizelly não sabia até quando aguentaria aquilo, não podia quebrar a confiança da delegada Kalimann e ao mesmo tempo estava a ponto de surtar por causa das provocações de Rafaella.

...

- Amei seu apê, tem um cantinho pra mim? Bianca perguntou se jogando no sofá.

- Pagando o aluguel tem sim. a policial respondeu.

- Grossa, eu sou sua irmã. Bia disse fazendo Gizelly rir.

A irmã foi pra São Paulo pra ver a irmã e passaria a semana na sua casa.

- Nossos pais poderiam ter vindo com você.

- Eu insisti, mas você conhece eles, não gostam de deixar a fazenda sozinha e disse que outra vez viriam para conhecer a norinha deles, eu também quero, cadê ela?

- Está na casa dela, à noite vamos sair e vocês se conhecem.

- Quando você se mudou pra cá, a última coisa que imaginei na vida, foi você começar a namorar.

- Às vezes fico pensando se não fui rapida demais.

- Por que? Dá pra ver que você gosta dela.

- Eu gosto, gosto demais, mas é que eu com esses meus conflitos internos, eu não consigo me abrir direito com ela sabe, e ela é tão carinhosa, amorosa, não quero machucar ela.

- Você enfrentou sua delegada chefe por ela Gi e isso mostra o quanto você quer ela, para de ficar remoendo seus relacionamentos anteriores, todo mundo já teve decepção, e eu sei que seu último namoro foi desastroso, mas foca no agora, em vocês duas, se permite ser feliz outra vez.

- Eu estou muito feliz com ela, só não quero que o meu caos interno atinge ela.

- Não vai, isso vai passar.

- Espero que sim, se eu fizer ela sofrer capaz da mãe dela me matar.

- Do jeito que você fala dela, eu não duvido. ela disse rindo. - Ela é uma mãe ciumenta né?

- Muito ciumenta e rígida, me falou pra mim não quebrar a confiança dela em relação a Rafaella por ela ser de menor ainda.

- Como assim, vocês não fizeram nada ainda?

- Fizemos, mas amor ainda não, ela é virgem mas pensa numa menina safada, me provoca tanto, eu não estou aguentando mais me segurar juro.

- Então não se segura, se vocês duas querem, o que lhes impede? A mãe dela não precisa saber.

- Eu não quero quebrar a confiança dela.

- Quando ela faz 18 anos?

- Falta alguns meses ainda, ano que vem pra ser exata.

- Meu Deus!

- Eu respeito muito ela sabe, pra mim é uma menina ainda, descobrindo novas experiências e eu quero esperar e dar uma noite especial pra ela como ela merece, mas ela não me ajuda, fica me provocando o tempo todo, e está cada vez mais difícil.

- Ela está querendo fazer o perder o juízo.

- Nem sei o que é isso mais.

- Conversa com a mãe dela então sobre, talvez ela permita e vocês não precisam esperar ela completar a maior idade.

- Bianca minha alma saiu do corpo quando eu fui pedir ela pra namorar com a Rafa e ela me matou com o olhar furioso, imagina se eu chego nela e falo que estou me segurando pra não ter minha primeira noite com a filha dela, ela saca a arma pra mim em segundos. falou nervosa e Bianca gargalhou alto.

- Eu estou rindo mas é com respeito, juro.

- Queria ver se fosse você se estava rindo, vamos nos arrumar, temos uma baladinha pra irmos.

- Adoro, espera, a mãe dela deixou ela ir?

- Depois de muita insistência.

- Uma sogra dessas olha, Rafaella deve ter te deixado mexida mesmo.

- Muito, tentei esquecê-la mas falhei miseravelmente.

- Então vamos nos arrumar que hoje quero me divertir até amanhecer.

- Está empolgada né minha filha?

- Estou com vontade de beijar na boca.

- Até parece que fica um dia sem beijar né Bianca?

- Vou te falar que esses últimos dias, estou na seca, estava corrido demais o trabalho, será que encontro um vou lindo pra mim hoje?

- Lindo pode achar né, mas que presta é difícil.

- Se beijar bem é o que importa.

As duas riram e foram tomar banho e se arrumar.

...

Já era 21 horas e Gizelly parou o carro em frente à casa de Rafaella e mandou mensagem pra mesma avisando que estava esperando e ela a irmã.

10 minutos depois Rafaella e Mariana passaram pelo portão da casa e Rafaella foi ao encontro da namorada a abraçando.

- Olha aqui Gizelly estou te dando mais esse voto de confiança, se eu souber que a Rafaella tomou bebida alcoólica e você a deixou sozinha num local que certamente não é apropriado pra ela ainda, eu coloco um fim nesse namoro.

- Pode confiar dona Helena, eu vou cuidar dela.

- Não sei onde eu estava com a cabeça quando permiti você levar ela à uma balada meu Deus.

- Mãe eu não sou criança. Rafa disse.

- Mas ainda é de menor Rafaella, quando você for dona do seu nariz você faz o que bem entender. a delegada disse séria e Rafa bufou. - Até amanhã vocês duas, Mariana você também não abusa.

- Ah não mãe, tchau.

As três entraram no carro e Gizelly deu partida no mesmo até a região da leste, a balada era em uma das casas mais tradicionais de São Paulo, o CasterClub.

As meninas foram conversando durante todo o caminho, Mariana e Bianca mal haviam acabado de se conhecer e já estavam compartilhando suas histórias engraçadas rendendo altas risadas.

...

Após meia hora chegaram a ao CasterClub e logo na entrada havia um alvará de licença permitindo a entrada de menores de 18 anos com acompanhante. Rafaella mostrou seus documentos há uma juíza de menor que estava na porta.

- Ela está comigo, na minha responsabilidade. Gizelly disse à mulher que consentiu com a cabeça.

Pegou uma pulseira e colocou no braço de Rafaella e permitiu a entrada da mesma.

As quatro adentraram o local que já acomodava várias pessoas. Na casa, havia vários ambientes atentendo às diversas expectativas, podendo aproveitar a privacidade dos camarotes ou do lounge. O atendimento era cordial e profissional, para os visitantes se sentiam-se à vontade, transformando o ambiente num descontraído clube de amigos, tudo isso com segurança e a garantia de belas companhias.

...

Eu tô só a Bianca rindo da Gizelly com respeito kkkkk

Será que mabia vem aí? 👀

Essa balada promete ein ou não k.