Realização

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• pov. Gizelly •

Cheguei em casa por volta das cinco e meia da tarde, ao entrar na sala encontrei Rafa sentada sobre o tapete na sala foliando alguns papéis sobre a mesinha de centro e o notebook aberto na sua frente. Ela estava tão concentrada que não me viu chegar.

Caminhei até ela e a abracei por trás dando um beijo em seu pescoço. Rafa se virou pra mim com um sorriso em seus lábios me dando um selinho rápido.

- Oi, nem te vi abrir a porta. falou.

- Está tão concentrada aí nesses papéis. falei ainda com meu braços em todos de seu corpo.

- Ah é umas coisas da clínica.

- Os três estão dormindo? perguntei.

- Estão, agora mesmo devem acordar, já tem um tempinho que dormiram, aqui estava olhando algumas das mulheres aqui e gostei dessas duas, o que você acha? perguntou me mostrando pela tela do notebook.

Uma mais novinha e outra um pouco mais velha.

- Pelo currículo delas parecem ótimas.

Rafaella queria voltar pra clínica, e como os trigêmeos já estavam com seus 6 meses e agora fora de perigo, resolvemos contratar duas babás para olhar eles, apenas uma acho que seria muito trabalhoso.

Fizemos um post falando sobre a vaga de babá para os três explicando os cuidados, horário e pagamento. Apesar de agora estarem fora de perigo, mais resistentes, alguns cuidados ainda era preciso. E nós não queríamos deixar nossos pequenos com qualquer pessoa, porque nesse mundo de hoje tinha que tomar cuidado com qualquer um, por isso decidimos postar sobre a vaga para que mandassem seus currículos e tivéssemos certeza que eram pessoas de confiança.

- Vou retornar para as duas e marcar uma conversa, tem outras também que gostei, mas essas duas que gostei mais.

- Marca pra amanhã então, aí já decidimos de uma vez.

- Ok. ela disse salvando o número das duas e mandou mensagem. - Aquela policial já deu em cima de você hoje? perguntou me olhando séria.

- Não, ela nem estava lá hoje e ontem ela nem falou comigo, minha sogrinha teve uma conversa com ela.

- Devia ter transferido ela de delegacia isso sim.

- Não exagera Rafaella.

- Aquela mulher deu em cima de você na minha frente na maior cara de pau, e para de defender que você é outra. falou firme e eu cai na risada. - Vou dar na sua cara.

- Ciumenta mais linda, você é única na minha vida.

- Sou ciumenta mesmo, tem tanta mulher nesse mundo e essas piriguete vem olhar pra minha, não sou obrigada.

- Sou sua? a questionei.

- Sempre foi, desde o dia que nos conhecemos. falou e eu sorri apaixonada. - Eu amo você. sussurrou antes de colar nossos lábios e eu retribuiu intensamente.

Seus braços rodearam o meu pescoço e ela mordeu meu lábio inferior.

- Eu sou a mulher mais grata desse mundo. falei contra sua boca e ela sorriu me dando um beijo molhado. - Você e nossos filhos são a minha realização.

- Digo o mesmo. ela disse voltando a me beijar.

Minhas mãos desceram fazendo um caminho nas curvas de seu corpo, parei em sua coxa onde apertei com força fazendo Rafaella suspirar contra minha boca. Ela estava de saia e isso facilitou chegar mais rápido aonde eu queria.

Cessamos o beijo por falta de ar e eu desci beijando seu pescoço não resistindo suguei sua pele e ela gemeu sôfrega.

- Amor... estamos na sala. ela disse e eu ignorei sua fala continuando meu trabalho.

Deslizei minha mão por dentro de sua calcinha e acariciei seu clitóris com meu polegar. Ouvi a mesma choramingar e levantei meu olhar vendo-a mordendo seu próprio lábio.

Não aguentei ficar muito tempo ali e logo desci até a sua entrada e a penetrei com dois dedos. Gemi rouco ao sentir o contraste dos meus dedos gelados em contato com seu íntimo quente.

- Porra Rafaella, está tão molhada. minha voz saiu mais falha que eu esperava.

- Mais rápido... pediu entre gemidos.

- Não, quero que você goze assim. falei a provocando.

Dobrei meus dedos dentro dela a fazendo gemer um pouco mais alto.

- Gizelly... que ódio. ela gemeu manhosa me fitando com suas órbitas verdes me deixando transtornada.

Colei nossas testas e uma de sua mão entrelaçou em meus cabelos puxando meus fios da nuca com força.

Meus dedos entravam e saiam deliciosamente de sua intimidade quente e molhada. Nossos gemidos baixos se misturavam naquela sala enquanto nos entendíamos pelo olhar.

Senti suas paredes internas apertando  meus dedos.

- Goza pra mim amor. pedi e seu corpo tremeu violentamente.

Ela jogou sua cabeça pra trás mordendo o lábio inferior segurando um gemido alto enquanto seu corpo liberava espasmos.

- Isso não se faz amor. sua voz saiu falha ainda com a respiração ofegante.

- Eu não fiz nada.

- Fica provocando a gente, vai ter volta. falou segurando em meu queixo. - Você fica tão sexy de policial, nossa senhora da bicicletinha, dava até não andar mais.

- Senta que nem moça. falei rindo e ela avançou ficando sobre mim.

Antes que pudéssemos continuar, ouvimos um choro vindo do quarto e eu suspirei frustada.

- Não acredito nisso. falei e ela riu.

- À noite eu cuido de você direitinho. falou levantando e dando uma piscadinha.

Ela arrumou sua saia e me deu sua mão me me puxando e eu me levantei.

Ela foi pro quarto dos nossos filhos e minutos depois eu a segui.

Frustada e com vontade dela.

...

A Rafaella e Gizelly que lute com esses trigêmeoskkkkk

Entre Laços, e CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora