{Talvez seja eterno, mas não sabemos até onde irá durar.}
Será que existe algum outro laço mais forte que amor?
Será que a diferença de idade interfere no amor?
Será que o amor é capaz de superar qualquer obstáculo?
Será o amor mais forte que tudo?
...
Acordei com os chamados de Gizelly, a enfermeira me mediu minha pressão e se retirou.
Gael dormia tranquilamente, ele havia acordado umas cinco vezes de madrugada para mamar.
- Quer tomar um banho agora antes de tomar café? Gi me perguntou e eu assenti.
Com sua ajuda me levantei da cama e seguimos pro banheiro do quarto, ela me ajudou com o banho e depois de me secar, me vesti. A recuperação do parto normal era melhor que da cesária obviamente, não tinha dor, apenas uma ardência que durava uns 3 dias no máximo.
- E os trigêmeos? Já falou com sua mãe? perguntei ao me sentar na cama.
- Sim, ela me ligou mais cedo, eles estavam dormindo, loucos pra conhecer o Gael.
- Agora mesmo eles conhecem, espero que a Marcela me dê alta.
- Ela vai dar, você está se sentindo bem não tá? perguntou acariciando meu rosto.
- Aham, tô sim, só quero ir pra casa.
Ouvimos o toque na porta e a mesma foi aberta pela enfermeira trazendo o café da manhã.
- Bom dia! falou simpática.
- Bom dia! Gizelly e eu respondemos em uníssono.
- Qualquer coisa que precisarem é só chamar. falou deixando a bandeja sobre uma mesinha que tinha ali e se retirou.
Gizelly e eu tomamos nosso café e logo ouvimos os resmungos de Gael. Gizelly foi até seu berçário e o pegou no colo.
- O que foi meu amor? Tá com fome também?
- Acordou cinco vezes de madrugada, é igual você mesmo, os quatro aliás, falou que é comida. falei rindo enquanto pegava Gael.
Me ajeitei melhor na cama e abaixei minha alça da camisola o colocando pra mamar.
- Fala pra mamãe que você só quer encher o buchinho. Gi disse brincando com ele que rapidamente ganhou sua atenção.
Após um tempinho, ele se deu por satisfeito e largou meu peito. Gizelly o pegou batendo em suas costinhas devagar o colocando pra arrotar.
Pela segunda vez ouvimos o toque na porta e logo em seguida Marcela passou por ela.
- Bom dia meninas! Como passaram a noite? perguntou simpática.
- Acordando toda hora. respondi rindo.
- Tá se sentindo bem? perguntou.
- Tô ótima, me dá alta por favor, tô com saudade dos meus trigêmeos. pedi e ela riu.
- Vou te liberar após o almoço. ela disse e eu assenti. - E esse neném aqui como está?
- Só enchendo o buchinho. Gizelly respondeu arrancando uma risada de Marcela.
- Marcela eu gostaria de colocar aquele implante contraceptivo no braço. falei.
- O implanon certo?
- Sim.
- Bom, ele é um implante que deve ser inserido a partir da 4ª semana após o parto e vale por três anos.
- Gizelly e eu não vamos ter mais filhos, quatro já está de bom tamanho né? falei e ela riu. - Então fechamos a fábrica.
- Bom, se não querem mais terem filhos, a Gizelly pode optar por fazer uma vasectomia também. ela disse e meu olhar desviou para Gizelly.
- Eu faço se você preferir assim. ela disse.
- O implante você terá que trocar daqui três anos, a vasectomia é mais eficaz.
- Tá bom, vamos conversar e depois eu te falo.
- Tudo bem, assim que chegarem à uma conclusão, a gente conversa melhor sobre.
- Ok, obrigada.
- Por nada, bom vou ver as outras pacientes, até mais tarde.
- Até.
Marcela se retirou e Gizelly e eu ficamos conversando sobre o assunto.
...
Já tínhamos almoçado, no relógio marcava duas e quinze da tarde, após a enfermeira me avaliar outra vez, Marcela me deu alta e pude ir pra casa com meu filho e Gizelly.
Mal entramos na garagem e avistamos os trigêmeos passando pela porta num alvoroço.
Gizelly desceu do carro e abriu a porta pra mim. Os três vieram ao meu encontro eufóricos.
- Deixa eu ver mamãe... deixa eu ver... os três pediam empolgados.
- Calmem, vamos entrar primeiro. falei e eles obedeceram correndo pra dentro.
Entramos em casa e sentei no sofá, os três rapidamente vieram até mim e olharam atentos para o irmão.
- Falem oi pro Gael. Gizelly disse.
- Oi Gael. os três falaram juntos.
- Ele é tão pequenininho. Sofia disse.
- Vocês três também eram desse tamanho quando nasceram.
- Ele é lindo demais. minha sogra disse se aproximando de nós. - Deixa a vovó babona aqui pegar esse neném. ela pediu e eu entreguei Gael pra ela.
Ficamos conversando um pouco com os trigêmeos fazendo várias perguntas, estavam super empolgados com a chegada do novo irmão.
No final da tarde Mari e Bia chegaram juntos com as crianças para conhecer o Gael.
- Coisinha mais linda gente. Mari disse o olhando no berço.
- Igual a essa boneca aqui, tá linda demais. Gizelly disse acariciando os cabelos de Betina.
A pequena já estava com 2 meses, uma gracinha, cada dia mais esperta.
Ficamos conversando sobre os pequenos um pouco até que minha mãe também chegou se juntando a nós.
Status Rafaella;
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