~ comentem seus putos, isso me anima!
Damon
Uma semana após aquele fatídico incidente que nos levou a delegacia, as coisas na casa andavam calmas. Tirando o fato de que eu e Sydney estávamos de castigo por termos deixado minha avó dirigir alcoolizada.
Ah, qual é? Não era culpa nossa se ela aproveitou nosso vacilo para nos arrastar por toda cidade.
E para piorar, Sydney me ignorava completamente. Eu não sabia mais o que fazer para que ela me desse bola ou acreditasse em meus sentimentos. Sempre que eu me aproximava dela, ela apenas inventava algo para fazer e fugia como se eu tivesse alguma doença contagiosa. Isso feria meu ego e me fazia sentir um completo idiota.
Mas eu não ia desistir, a derrota de hoje é a derrota de amanhã. Ou seria a derrota de hoje é a vitória de amanhã?
Ah, foda-se, a questão é que eu não desistiria tão fácil.
Estávamos todos tomando café enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias, eu apenas comia em silêncio e assistia Sydney mexer no celular como uma viciada. O que seria mais importante do que um café da manhã em família?
— Caralho, eu tive um sonho muito louco! — Edward fala enquanto joga um pedaço de maçã na boca.
— Como foi o sonho? — meu pai tira os olhos do jornal que estava lendo e olha para ele.
— Eu sonhei que surgia um novo vírus e todo mundo tinha que usar máscara pra se proteger. — Ed responde.
— Máscara? — Saymon o olha — Por que máscara?
— E eu sei lá, cara. Pra não contrair o vírus, talvez? — Ed pergunta como se fosse óbvio — Eu só sei que eu ficava muito triste quando usava a máscara.
— Por que? — Adrien pergunta, a curiosidade o rondando.
— Eu sou muito bonito e a máscara no sonho escondia isso. — Ed nega com a cabeça e aponta para o rosto — O que seria das pessoas sem verem uma beldade dessa?
Meu pai fecha o jornal e aperta o nariz entre os dedos enquanto nega com cabeça.
— Meu Deus, onde foi que eu errei? — ele olha pro teto, lamentando.
— Eu apoio a idéia de dizer que ele é adotado e tirá-lo do testamento! — Alec ergue a mão direita, sorrindo.
Eu também apoio.
— Eu torço pra jogarmos ele no lixão mais próximo. — Will reforça, olhando para Ed com desgosto que jogou um pedaço de maçã nele.
Eu também apoiava essa. Porra, só idéia boa.
— Meu voto é pra que o pai de vocês joguem todos no lixão, com exceção da Sydney. — Nancy se intromete enquanto coloca uma tigela grande de salada de frutas na mesa.
— Nosso pai nunca jogaria a gente num lixão. — mostro a língua a ela e Nancy revira os olhos, voltando para a cozinha.
— Eu não teria tanta certeza disso, Damon. — meu pai volta sua atenção para o jornal.
O que ele queria dizer com aquilo?
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𝗗𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗻𝗮𝘀 𝗣𝗿𝗼 𝗔𝗿
Teen Fiction[CONCLUÍDA] [+16] Ser órfã era apenas mais um detalhe na vida monótona que Sydney Clark levava no Brasil. Os dias no orfanato pareciam iguais, até o fatídico momento que Dayvid Black surgiu com os papéis de adoção e sua passagem para Nova York. Agor...