33_O início de uma vergonha.

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Sydney


Hoje os garotos estavam mais estranhos do que o normal.

Eu não entendi quando todos saíram às 9:00 da manhã sem dar satisfação nenhuma a ninguém. Saymon apenas me mandou dizer a Nath para que ela se preparasse e Damon tapou a boca do irmão quando o mesmo ia dizer mais alguma coisa. Agora Edgar me levava para a casa de Nath depois da mesma chamar Sarah, Anne e eu para dormirmos lá.

— Então eu não preciso te buscar a noite, não é? — Edgar perguntou com um sorriso, sem tirar os olhos da estrada.

— Não, hoje eu vou dormir na casa da Nath. — eu sorri para ele mesmo que o mesmo não pudesse ver.

— E como você volta pra casa amanhã? — ele perguntou.

— Nath me deixa em casa, não se preocupe. — eu dei uma batidinha em seu ombro e desci do carro quando ele parou em frente a casa de Nath.

— Se divirta! — escuto Edgar dizer antes que eu feche a porta e sorrio para ele, logo em seguida o assistindo a ir embora.

Me virei para portão da mansão de Nath e a admirei por alguns segundos. Nath tinha me passado o endereço mas ainda estava com medo de ter errado de residência.

O portão estava aberto e passei pelo o mesmo, o fechando logo após. Arrumei minha mochila nas costas e andei até a porta da bonita mansão. Fiquei nas pontas dos pés para apertar a campainha, eu odiava que campainhas geralmente fossem tão altas. O que custava pregar uma campainha em uma parede mais baixa? Até eu com meus 1,65 de altura sofria pra apertar essa merda.

Antes que eu pudesse apertar a campainha de novo, a porta se abriu subitamente e uma mão me puxou pelo braço para dentro da casa. Escutei a porta se fechar e ergui o rosto para encarar Nath que me puxava escada acima.

— Para de me arrastar, piranha! — eu digo quando quase tropeço em um dos degraus — Se eu cair de cara no chão você vai pagar a minha rinoplastia!

— Você demorou, bem que eu deveria te derrubar escada abaixo. — ela diz enquanto ri.

Ainda eram 6:15 da noite, nem estava tão tarde assim.

— Tenho que repensar melhor as minhas amizades. — eu fingi suspirar dramaticamente.

— Piranha! — ela riu e empurrou levemente meu ombro quando entramos em um corredor.

Eu ri e andamos mais um pouco até pararmos em frente a um quarto e Nath abrir a porta do mesmo, revelando uma Sarah deitada com a cabeça pra fora da cama e Anne examinando a própria bunda no grande espelho do quarto de Nath.

— Eu sempre soube que a ginástica me daria corpo, mas nunca pensei que eu ficaria tão gostosa! — Anne fala e dá um tapa na própria bunda.

𝗗𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗻𝗮𝘀 𝗣𝗿𝗼 𝗔𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora