Capítulo 03: Pesadelos

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Slender on

Eu estava voltando pra Mansão depois de ter feito mais uma vítima, mas então escuto alguém gritando o meu nome, mas ignoro e continuo andando, mas logo paro quando a voz me chama de novo, pois eu a reconheci. Era a Laura. Por quê será que ela tá me chamando? Fiquei curioso agora, então decidi ir ver o que ela queria.

Me teleporto pra trás dela, mas ela não percebeu e gritou meu nome mais duas vezes, então se virou na minha direção com a intenção de andar, mas acabou se esbarrando em minhas pernas. Ela se afastou, então me encarou.

-- Oi Slender. -- ela diz com voz de choro.

Ela está triste? Por quê? O que aconteceu?! Será que é por minha causa? Ela acabou chorando, então eu me agaichei a sua frente e limpei algumas lágrimas com meus tentáculos.

-- Slender....... eu não aguento mais! Eu odeio a minha vida e odeio estar viva, pois tudo que eu tenho é dor! Slender.... -- ela disse e eu afastei meus tentáculos. -- Por favor Slender, me mata e faz essa dor parar!

Ela quer..... morrer? O que será que aconteceu com ela? É muito raro encontrar uma criança com o desejo de morrer. O silêncio dominou o local, só era possível ouvir os soluços de Laura, então levanto minha mão e toco dois de meus dedos em sua testa, segundos depois ela perde a consciência e seu corpo começa a cair, mas a seguro com meus tentáculos.

Admito que ver ela pedindo pra mim matá-la fez meu peito doer um pouco, eu realmente tentei matá-la enquanto dormia, mas não consegui. Por quê não consigo matar uma simples criança? Bem, isso não importa agora, então me teleporto junto de Laura para seu quarto e a coloco deitada em sua cama. Fiquei curioso sobre o porque dela querer morrer, então decidi entrar em sua mente para ver suas memórias.

Quebra de tempo

Laura on

Pesadelo on

Eu trancada no meu quarto, sentada no chão abraçando meus joelhos e chorando. Eu fui idiota! Eu tentei contar pra mamãe o que o tio J fez comigo, mas eu não consegui dizer, pois eu estava com muito medo e ele apareceu, então corri pro meu quarto e tranquei a porta.

O silêncio domina o local, mas logo é quebrado com batidas na minha porta e isso só me faz ficar com mais medo, pois eu sei quem é. Mais lágrimas começaram a descer pelo meu rosto e eu comecei a tremer.

-- Lau? Tá me ouvindo pequena? -- era meu tio, então eu não respondi. -- Lau, abre a porta. -- eu não me movi e o silêncio voltou, mas logo foi quebrado quando ele dá uma batida forte na porta. -- Abre a porta Laura! Não me faça abri-la a força Lau, se não vai ser pior pra você!

-- P-por q-q-uê tá fa-fazendo i-isso ti-o J? -- pergunto em meio aos soluções.

-- Porque nós estávamos brincando Lau, mas a brincadeira tem regras e você acabou quebrando a mais importante, então você tem que sofrer as consequências!

-- M-mas eu n-n-não dis-se n-nada!

-- Não minta pra mim Lau! Agora, abre a porta, e eu prometo ser gentil.

Eu fico quieta, então ele começa a bater na porta até que ela abre. Eu tento correr, mas ele me pega pelos cabelos e me joga na minha cama, então ele fica em cima de mim, segura meus braços e começa a beijar o meu pescoço.

-- P-para, por favor! -- gritei, mas então ele tampa a minha boca.

-- Sshhh...... quietinha! Nós não queremos que os vizinhos ouçam, não é?

Meu Melhor Amigo (Slenderman)Onde histórias criam vida. Descubra agora