Loucura

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OII GENTEE.

Como prometido aqui está o capitulo, ele está um pouquinho menor, mas o próximo já sai na sexta, prometo.

Esse capitulo é mais conversa e tals, mas é importante para o desenrolar, maas prometo muita treta no cap.

Acho que é isso, espero que gostem, e se gostarem não esqueçam de apertar a estrelinha, é muito importante para mim.

Desculpa caso deixei algum erro passar.

Shikadai P.O.V

Não sei como cheguei aqui.

Uma hora estava falando com o tio Kabuto e na outra estava amarrado nessa cadeira. Olho para os lados e não reconheço nada, olhando para a janela a única coisa que vejo é mato, devo estar no meio de um bosque, ou floresta, o que significa que estou bem longe da cidade. Ouço o barulho de passos vindo na minha direção e antes que possa raciocinar a porta é aberta.

E então entendo tudo que está acontecendo.

Porque não é ninguém que queira me desamarrar, ninguém que veio me ajudar, na verdade pelo olhar maldoso só consigo imaginar que foi ele que me colocou nessa situação.

Porque quem estava na minha frente era Daimaru.

- Como vai, filho? - pergunta ele tocando minha bochecha com cuidado, com carinho, mas quando eu não respondo ele começa a aperta-la forte - Eu perguntei como vai, seu pirralho. Responda seu pai.

O medo toma conta de mim e sinto as lagrimas virem,  tanto pela dor por ele estar apertando minha bochecha quanto pelo medo que estou sentindo.

- Está d-doendo - respondo com dificuldade.

- Ah, está? - ele relaxa a mão - sinto muito filho, as vezes eu esqueço o quão forte posso ser, você entende, não é? - o olhar que ele me lança não é maldoso, mas mesmo assim tenho medo, seus olhos estavam muito abertos e seu sorriso... era estranho, ele parecia um louco.

Mesmo tremendo movi minha cabeça para cima e para baixo, não tinha coragem de negar nada a ele daquele jeito.

- Que bom - seu sorriso aumentou ainda mais - você sabe que tudo que eu faço é pelo seu bem, certo? Não precisa ter medo, logo logo seremos uma família novamente, eu, você, e sua mãe.

- Cadê a m-minha mãe? - perguntei.

- Que bom que perguntou - ele se afastou de mim - pretendia ligar para ela agora, aproveitar que você está acordado, assim nós dois podemos conversar com ela, o que acha?

Eu apenas assinto de novo enquanto ele pega o telefone e começa a discar, ele coloca no viva voz e depois de 2 toques a pessoa do outro lado atende. Ela não diz nada, não até que Daimaru diga:

- Olá, meu amor!

Ouço um respirar profundo e então a voz de minha mãe preenche o lugar.

- Daimaru - consigo sentir o nojo em sua voz - onde está o meu filho?

- Ah, minha querida, nosso filho está bem aqui na minha frente - ele coloca a mão que não está segurando o celular nas minhas bochechas e a aperta me fazendo fazer um pequeno biquinho, e me machucando - diga oi para sua mãe filho.

Estou paralisado, o olhar dele me assusta, suas mãos me assustam. Não consigo fazer nada além de olhar para ele e deixar que as lagrimas caiam. Isso só serve para irrita-lo e então ele me aperta ainda mais.

- Eu mandei você dizer oi - sussura com uma voz ameaçadora.

- Não toque nel... 

- Oi, mãe - me esforço a dizer a interrompendo, as palavras saem estranhas por Daimaru estar me apertando, mas acho que ela me entende.

A Verdade Escondida (Shikatema)Onde histórias criam vida. Descubra agora