Passado

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Oi gente... eu sei, eu sei que eu demorei. desculpem-me. Período de férias é um pouco complicado para mim. Eu literalmente esqueço da vida, ent sintam-se A VONTADE pra me cobrarem ta? 

Eu nunca vou desistir dessa historia, mesmo que eu demore pra postar, ok?

Tentei compensar, n sei se é o bastante mais o cap esta com 5K de palavras... espero q gostem dele.

Desculpem-me qualquer erro.


Alguns dias depois

Shikadai P.O.V

Amanhã seria o novo tribunal.

Durante esses dias que passaram mamãe e papai vieram me visitar todos os dias, mas Daimaru não voltou a aparecer.  Ainda bem.

E sobre as crianças daqui... bom, eu ate comecei a conversar mais com algumas - principalmente o trio mais velho - eles são legais, e é legal brincar com eles, mas se tudo der certo hoje eu vou sair daqui, e não sei se vou querer voltar muito cedo...

- Ansioso para amanha? - pergunta Kagura para mim.

Estávamos no pátio, as outras crianças estavam brincando um pouco longe enquanto eu estava sentado no banco, onde tinha sombra.

Dei de ombros, não estava nem um pouquinho animado para ver Daimaru novamente, muito menos sabendo que existia a possibilidade de ter que ficar com ele.

- Pense pelo lado positivo, pelo menos vai ver os seus pais. - diz Kagura tentando me incentivar.

Olhei para ele.

- O que aconteceu com os seus? - perguntei.

Não tinha falado sobre família com ninguém aqui do orfanato, sabia que tinha um menino, Denki, que estava enfrentando mais ou menos a mesma coisa que eu. Pais se separando, e ele não sabia com quem ficaria.

Ele torcia para ficar com a mãe.

Kagura suspirou e me arrependi no mesmo momento de ter perguntado, nós dois tínhamos criado um tipo de amizade, mas acho que essa pergunta passava dos limites.

- Tudo bem se não quiser responder e..

- Tudo bem - ele da de ombros e percebo que seus olhos brilham um pouco, lágrimas - eles morreram em um acidente de carro a 2 anos. Eles, e meu irmão mais velho. Eu fui o único que sobrevivi.

- E seus avós? - perguntei sem conseguir me conter.

- Não sei, nunca os conheci. Nem por parte de mãe, nem por parte de pai.

Ficamos alguns segundos em silencio, percebi que ele limpou uma lágrima que escapou.

- Sinto muito... - digo

- Não sinta, ta tudo bem. Eu já superei - ele deu de ombros e se virou para mim sorrindo, mas percebi que aquilo ainda o machucava - as coisas sempre acontecem por um motivo. Algum dia eu vou entender porque eles tiveram que partir tão cedo... E porque eu tive que continuar aqui.

A Verdade Escondida (Shikatema)Onde histórias criam vida. Descubra agora