Parte 1: capítulo 1

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Oi, gente! Finalmente postei Outlaw, depois de tanto tempo!

Curtam e comentem ao longo dos capítulos, por favorzinho!! Isso me motiva muuuuito a escrever novas histórias pra vocês ❤️
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Eu sei que algumas das minhas escolhas são erradas... me arrependo de algumas delas, mas a maioria não me causa remorso.

Hoje, consegui um bom lucro de quinze mil reais com as drogas. Claro, sei que isso pode foder a vida de muitas pessoas, mas sinceramente, não é um problema que me afeta diretamente.

Embora eu não ofereça drogas a pessoas que não são viciadas, acabo vendendo para traficantes que o fazem, então, de certa forma, acabo sendo um filho da puta por tabela.

Eu tenho meus vícios e interesses, assim como minhas obrigações como ser humano. Apesar de não ter sido minha escolha entrar nesse estilo de vida, às vezes penso que foi o melhor que aconteceu.

Eu sou um fodido.

Agora que terminei de contar o dinheiro e guardá-lo, decido tomar um banho. Como de costume, olho para mim mesmo nu no espelho, observando cada cicatriz e marca de violência na minha pele, assim como a definição do meu corpo.

Tentei cobrir uma dessas cicatrizes com uma tatuagem, mas acabei me arrependendo, pois percebi que só precisava superar aquelas lembranças.

Para mim, encobrir minhas marcas seria como apagar ou esconder minha história, como se ela não devesse ser vista. Ao me olhar no espelho, em vez de lembrar do dia em que levei um tiro no ombro ao proteger uma bela mulher, vejo apenas o desenho da mão do Deidara.

Não faz sentido.

Embora eu tenha catorze cicatrizes no meu corpo, elas são insignificantes em comparação às cicatrizes emocionais, que doem muito mais.

Sempre que penso em Taehyung, meu coração dispara e sinto uma mistura de raiva e tristeza. Não sei se conseguiria encará-lo novamente depois de tudo o que aconteceu. Não consigo admitir ser homossexual, isso vai contra os meus ideais.

Mas, caramba.

Eu já namorei muitas mulheres, já paguei para ter relações com várias prostitutas, mas nenhuma delas atendeu às minhas expectativas elevadas, o que fez as pessoas pensarem que sou... gay... mas... mas não pode ser verdade. Sinto nojo de tudo o que aconteceu comigo, sinto medo, não vou negar.

Eu sei que Taehyung não tem nada a ver com toda essa situação, mas ainda assim ele é um homem que me atrai.

Ligo o chuveiro e sinto a água fria bater no meu corpo, arrepiando-me com o choque térmico.

Nada parece confortável, especialmente porque meu nome está manchado e não posso comprar uma propriedade legal. Tenho fugido da polícia há anos e tenho sorte por não ter sido condenado a uma pena muito longa, já que a maioria dos crimes que cometi passaram despercebidos ou não conseguiram me identificar. No entanto, mesmo assim, passar três anos na prisão é muito tempo. Um mês já é demais, imagine 48...

Só de pensar nisso, o medo toma conta de mim. Tremo, tanto de ansiedade quanto devido à água fria.

Um dos crimes que cometi foi por não suportar homens que são filhos da puta com mulheres. Testemunhei vários casos de estupro nos bairros onde vendo drogas para traficantes, e matei cada agressor sem nenhum remorso. Muitos podem me considerar um agressor também, devido ao meu histórico, mas pelo menos posso dizer com convicção que não sou.

Afinal, sei o que é ser a vítima nesses tipos de situações.

Quase me encrenquei várias vezes com isso, já que os amigos dos assediadores quase sempre estavam por perto, mas por sorte sempre consegui fugir sem lesões graves, ou matava-os da mesma forma. Quem defende filhos da puta também são filhos da puta.

Outlaw ( Kth + Jjk )Onde histórias criam vida. Descubra agora