The Little One with Green Eyes - Tradução

Capítulo 17 - O Assassinato de Harry J. Potter

-10 de outubro de 1991-
Draco estava sentado na sala comunal do Castelo do Lorde das Trevas quando ouviu o grito. Sua mãe havia pedido que ele voltasse para casa no fim de semana e fosse ao castelo do Lorde das Trevas com ela, na tentativa de animar o Pequeno. Quando Draco soube que o Pequeno tinha sido resgatado, ele ficou muito aliviado. Ele sentia muita falta do irmão mais novo e não tinha dormido bem com todas as preocupações.

Apesar de ter vindo visitar o Pequeno, Draco não tinha visto o menino Inferius nenhuma vez. Sua mãe o tranquilizou, dizendo que não era ele, mas o fato de que o Pequeno estava extremamente cansado de todos. Draco poderia entender isso. Draco supôs que se tivesse sido sequestrado, ele também não gostaria de ver ninguém.

Então, enquanto sua mãe e seu pai participavam de uma reunião com o Lorde das Trevas, Draco se acomodou na poltrona confortável e começou a ler seus livros escolares. Draco não tinha certeza de quanto tempo ficou sentado lendo, mas quando o grito estridente ecoou no ar, Draco se assustou ao ver que a sala comunal estava vazia.

Algo sobre o grito deixou Draco nervoso, e ele cerrou os dentes com a sensação. Ele se sentiu estúpido com a maneira como imediatamente se sentiu incomodado com o barulho. Ele provavelmente estava exagerando. Ele se levantou rapidamente, seus livros caindo no chão com estrépito. Ele estava prestes a sair e encontrar a origem do grito quando a porta do Meeting Hall pessoal do Lord das Trevas se abriu. Draco pulou com o barulho repentino e virou a cabeça para ver um composto, mas claramente enfurecido, uma tempestade do Lorde das Trevas saindo da sala, frenéticos membros do Círculo Interno seguindo logo atrás.

De repente, o mau pressentimento de Draco não parecia tão estúpido.

"Encontre-o!" o Lorde das Trevas latiu. "Encontre o Pequeno, agora!"

Draco sentiu a água gelada passar por ele ao perceber de quem era aquele grito. Os olhos arregalados de Draco encontraram sua mãe e ela assentiu discretamente com a pergunta silenciosa de Draco. Draco respirou fundo quando o pensamento do Pequeno gritando fez seu sangue ferver. A determinação rapidamente substituiu sua raiva, entretanto, e Draco rapidamente saiu da sala em busca do Pequeno.

O grito soou próximo, e Draco percebeu que vinha de um dos corredores que levavam ao jardim dos fundos. A mãe disse a Draco que o Pequeno estava muito cansado e isolado, e se o Pequeno fosse a qualquer lugar sem o Lorde das Trevas, ele iria para os jardins.

Draco correu rapidamente em direção ao primeiro corredor e por um momento, Draco desejou não ter sido o único a perceber para onde o Pequeno iria. Draco congelou no lugar quando viu o sangue. Estava se acumulando no chão e Draco não conseguia ver de onde vinha, pois só conseguia ver o sangue ao virar da esquina. Com o coração acelerado, Draco virou a esquina e lutou contra a vontade de vomitar.

Foi horrível.

Seu irmão mais novo, a pessoa mais gentil e gentil que Draco já conheceu, estava esparramado em um emaranhado de membros no chão frio. Ele engasgou ao ver a cabeça do Pequeno inclinada em um ângulo estranho, e levou um segundo para Draco entender o porquê.

Alguém havia arrancado seus pontos!

O sangue continuou a sair lentamente de seu pescoço, aumentando a crescente umidade carmesim que manchava o chão. Os olhos verdes do Pequeno estavam arregalados de terror e dor, sua boca aberta em um grito silencioso. O único ruído que escapou dele foram chiados e um gorgolejar suave enquanto o Pequeno sufocava com seu próprio sangue. O estômago de Draco se rebelou ainda mais.

"Oh Merlin ..." disse ele, as lágrimas enchendo seus olhos com a visão horrível. Ele respirou fundo e gritou por ajuda. Ele caiu de joelhos, as mãos trêmulas estendendo-se na direção do Pequeno. Draco podia sentir seus joelhos encharcados, mas não se importou. Tudo em que Draco conseguia pensar era em que tipo de monstro poderia fazer algo assim?