The Little One with Green Eyes - Tradução

Capítulo 18 - Os Lamentos de Severus Snape

-13 de outubro de 1991-
Se Little One tinha sido traumatizado antes, ele estava totalmente despedaçado agora. Após o colapso de Voldemort (e droga, Voldemort é um Lorde das Trevas, mas ele ainda tem direito a colapsos mentais de vez em quando!) Ele se recusou a deixar a cabeceira do Pequeno. O Inferius iria dormir um pouco, pois Voldemort queria que ele dormisse o máximo possível após o evento traumático, mas Voldemort não queria correr o risco de deixá-lo sozinho.

Este foi o segundo ataque contra seu filho, em sua própria casa e Voldemort não suportaria isso.

Depois que o Pequeno acordou no dia seguinte, ele se transformou na sombra de Voldemort. A criança se recusou a se afastar de Voldemort - de jeito nenhum. O que tornava algumas idas ao banheiro muito desconfortáveis ​​- e Nagini era babá em tempo integral. Para ser honesto, Voldemort não se importava muito, pois tornava muito mais fácil ficar de olho na criança. Voldemort sabia que até que o traidor fosse capturado, todos estariam em alerta máximo. O ataque mais recente contra seu filho foi brutal e horrível, e pareceria inofensivo em comparação com o que Voldemort faria ao traidor quando o encontrasse.

A coisa mais preocupante, porém, foi a maneira como o Pequeno se atraiu completamente. Antes do ataque, o Pequeno era incrivelmente tímido, mais do que o normal, mas ele não estava totalmente apavorado com seus Comensais da Morte. Agora, no entanto, a palavra apavorado era um eufemismo. O Pequeno estava completa e totalmente petrificado com qualquer um usando a roupa tradicional de Comensal da Morte.

Voldemort sabia que provavelmente era porque o traidor estava usando uma máscara quando atacou o Pequeno. O pensamento deixou Voldemort ainda mais irritado. Era como se o traidor estivesse zombando dele, atacando seu mais precioso disfarçado de mais fiel.

Já haviam se passado três dias desde o ataque, e o Pequenino não havia distribuído uma única flor naquele tempo. Nem mesmo para Voldemort. Foi assustador. Os pensamentos persistentes sobre o que aconteceria se ele não melhorasse nunca mais saíram, e os pensamentos estavam começando a parecer mais e mais verdadeiros a cada dia que passava. Tudo que Voldemort queria era que seu filho melhorasse e que o traidor sofresse pela próxima eternidade. Naquela ordem.

Voldemort soltou um suspiro de pesar. Ele lentamente arrumou a bagunça de papelada em sua mesa, organizando meticulosamente suas coisas do jeito que ele gostava. Ele então se levantou, o movimento assustou o Pequeno fora de seu lugar na poltrona perto do fogo, e começou a se dirigir para a porta. O Pequeno tropeçou em seus pés em sua tentativa apressada de acompanhar os passos de Voldemort. Os olhos de Voldemort suavizaram para o Inferius e se abaixou para puxar o Pequeno para cima. A criança piscou para ele antes que sua mão se estendesse para agarrar a bainha das vestes de Voldemort.

Voldemort nunca pensou que sentiria falta do sorriso radiante do Pequenino tanto quanto agora.

Voldemort cruzou o castelo até sua sala de reuniões, andando mais devagar do que o normal para que o Pequeno pudesse andar confortavelmente. Voldemort sabia que seria mais fácil se ele apenas carregasse o Pequeno - e ele realmente queria carregar o Pequeno. Seu filho estava seguro em seus braços. Nada poderia machucá-lo enquanto ele estivesse nos braços de Voldemort. Nada - mas ultimamente, o Pequeno estremecia quando era tocado de repente. O peito de Voldemort sempre ficava apertado sempre que acontecia, então Voldemort fez questão de perguntar ao Pequeno antes de tocá-lo.

Quando Voldemort entrou em sua sala de reuniões, ele caminhou elegantemente até seu trono. Quando ele se sentou, o Pequeno moveu-se para sentar-se com as pernas cruzadas ao lado de seu trono. Desta posição, o Pequeno tinha uma boa visão da porta e ainda era capaz de brincar preguiçosamente com a bainha do manto de Voldemort.