The Little One with Green Eyes - Tradução

Capítulo 25 - Seu desejo de morrer

-22 de outubro de 1991-
É uma grande sala, cheia de uma bela decoração e móveis elegantes. Ele faz um trabalho fantástico em distrair seu ocupante do fato de que a bela sala é na verdade uma prisão. As portas maciças de carvalho eram cobertas por enfeites de metal, mas as maçanetas estavam fechadas, impossíveis de abrir por dentro. Não havia janelas no quarto - suíte, mais parecido. Havia três quartos juntos, uma sala de estar, uma cozinha e um quarto principal completo com banheiro.

Era uma cela de prisão confortável, Severus teve que admitir.

Já fazia duas semanas desde que Severus confessou suas ações traiçoeiras ao Lorde das Trevas, e foi posteriormente trancado. Severus tivera muito tempo para pensar nas últimas duas semanas de isolamento (principalmente porque literalmente não havia mais nada a fazer) e sempre que o tédio ameaçava dominá-lo, sua mente vagava.

Severus sabia que o Lorde das Trevas punira Pettigrew por atacar o Pequeno --- destruir, obliterar, rasgar de membro a membro era mais característico do Lorde das Trevas, Severus pensou com um estremecimento. Severus estava esperando por sua punição, e Severus teve que admitir que forçá-lo a se isolar por duas semanas com nada além de seus pensamentos e a antecipação do que está por vir era um método de tortura fantástico.

Severus levantou-se de sua posição no sofá macio e começou a andar pelos limites da sala de estar. Severus ainda tinha dificuldade em acreditar que o patético Peter Pettigrew foi quem atacou o Pequeno.

Foi estranho porque, de acordo com Dumbledore, Pettigrew se tornou um espião para expiar seus erros e tentar aliviar sua culpa pelo falecimento de seus amigos. Se fosse esse o caso, por que ele atacaria o Pequeno? O filho dos ditos amigos? Por mais que Severus não quisesse admitir, se você realmente olhasse, dava para ver a semelhança.

Não importa, porém, já que Pettigrew provavelmente estava quase dois metros abaixo agora.

Pelo menos agora, o Pequeno teria algum encerramento do ataque e se sentiria seguro. Ver o geralmente feliz e borbulhante Inferius tão atraído e amedrontado machucou Severus profundamente. Ele podia sentir a dor no peito toda vez que testemunhava a criança se afastar de alguém que não era o Lorde das Trevas.

No fundo, Severus se perguntou como as coisas teriam sido diferentes se ele tivesse feito o que lhe pediram tantos anos atrás. O destino do Pequeno teria mudado?

Se ele tivesse ouvido a Lily ...?

-7 de maio de 1980-

Severus não deveria estar fazendo isso, Severus sabe que não deveria fazer isso --- isso poderia arruinar tudo que ele estava trabalhando, poderia arruiná- lo , mas ele não poderia ficar longe. Severus desejou ter forças, mas no segundo que viu a caligrafia familiar no pergaminho, Severus soube que não seria capaz de ficar longe.

Severus ficou sentado em sua cozinha até o sol se pôr, seu olhar cavando buracos na carta que estava ao lado de sua mão enquanto ele debatia consigo mesmo. Enquanto ele procurava por qualquer grama de força de vontade dentro dele que o mantivesse afastado.

Ele não encontrou nenhum.

E agora, enquanto caminhava pelo conhecido caminho de tijolos pelo Diagon, ele não conseguia se importar. Seu olhar escuro se ergueu dos tijolos gastos para a velha placa de madeira pendurada no edifício igualmente antigo. Esta foi sua última chance de desistir. Ele poderia simplesmente se virar e fingir que isso nunca aconteceu. Ele não teria motivos para se envergonhar, já que nunca desobedeceu ao Lorde das Trevas.