O melhor de mim - Bak

Você estava lá, já é o suficiente

Bak on

    Depois de ter tomado um longo banho frio, saio do banheiro. Achei que fosse encontrar ela dormindo mas quando saí ela nem estava na cama. Eu entrei no banheiro correndo e esqueci de pegar uma roupa, então sai só com a toalha enrolada na cintura. Vou pro closet pegar uma roupa mas esbarro com ela entrando no quarto.

- Desculpa - falo e seguro ela que me olha assustada e depois olha pro meu corpo.
- Eu que peço desculpas, entrei sem olhar pra frente- fala e cora
- Relaxa - falo e entro no closet.
- Bak me empresta seu carregador ? - pergunta
- Não me quer emprestado também não? - pergunto e a mesma me olha sem entender, o mulher Lerda viu. - já emprestei toalha, cueca e minha cama - falo rindo e ela cora e olha pro chão
- Ei- tô brincando - falo - tá na gaveta na sua frente
- Obrigada - ela abaixa pra pegar e a minha blusa sobe um pouco, viro de costas e começo a respirar antes que o bakzin dê sinal de vida de novo.
- Liga se eu dormir sem camisa? - pergunto e ela me olha - tá calor
- Eu estou só com duas peças de roupa, acho justo você poder ficar também - fala e pqp ela tinha que me lembra que ela só estava com duas peças? Pulo debaixo das cobertas antes que ela perceba
- Perdi o sono- falo
- Também- fala e deita do meu lado- vamos assistir algo
- Só se eu escolher
- Tá bom, chato.  - fala e deita no meu peito jogando a perna em cima de mim, pqp ela não tá colaborando comigo.

(...)

Feh on

   Eu não estava bêbada, eu não tinha bebido o suficiente pra não saber o que fazia. Mas eu tinha bebido o suficiente pra acordar um lado mais, digamos, safada. Eu sabia que assim como eu, Bak não tinha esquecido tudo que aconteceu entre a gente, e o beijo dele era tão bom, eu queria de novo. Vi o jeito que ele me olhou quando saí do banho e pensei, porque não?

   A nossa amizade tá muito boa, eu não queria colocar tudo a perder, mas porra, esse magrelinho é tão gostoso. Então decidi deitar no peito dele e jogar a perna por cima dele. Eu queria muito, mas ainda não sabia se devia. Acho melhor não, então só fiquei quieta.

(...)

   Acordei com alguém batendo na porta, a pessoa não estava com muita paciência. Meu cérebro ainda não estava funcionando. Quando realmente acordei, senti um peso em cima da minha cintura, era Lessa. Eu não lembro que horas dormi, e muito menos que horas que viramos para dormir de conchinha. Me mecho tentando não acordar ele, mas a pessoa que batia na porta não colaborou. Gabriel abriu os olhos e me encarou, deu um sorriso lindo e depois fechou a cara olhando pra porta.

- que porra viu! Pode nem dormir em paz- falou enquanto levantava indignado e ia abrir a porta.  - que foi caralho?- fala ao abrir a porta.
- Fernanda tá aí? - escuto a voz de DaCruz
- E isso por acaso é da sua conta? - credo, Gabriel foi bem grosso.
- Responde logo porra- DaCruz fala com certa irritação na voz
- Por que, quer o que com ela? - pergunta mas antes que DaCru pudesse responder Lzin chega.
- Ela tá aí cara? Ela deve estar querendo me matar, eu tranquei a porta e agora ela sumiu, puta que pariu, o que eu fiz? - Lzin pergunta preocupado e eu levanto correndo indo até a porta.
- Ei, eu tô bem aqui, relaxa- falo aparecendo do lado de Lessa.
- Pqp Feh, você me assustou- fala e me puxa para um abraço
- Por que estava no quarto do Bak?- DaCruz pergunta com certa raiva na voz, o que me faz levantar uma sobrancelha ao olhá-lo.
- E de novo a pergunta, isso é da sua conta? - Bak responde irônico
- Não falei com você- DaCruz diz seco. - em Fernanda? - pergunta autoritário
- Vou ter que concordar com Bak, isso é da sua conta por que? - falo fria, Lzin segura o riso mas Lessa não se daria ao trabalho, ele dá um sorriso debochado e vitorioso para DaCruz, que não fala nada, só nos olha com raiva e sai dali
- Vocês dois não prestam- Lzin começa a rir
- Só fomos sinceros- Bak da de ombros e ri também
- Desculpa - Lzin fala ao pegar meu rosto e me fazer olhar em seus olhos.
- Relaxa, eu tô bem. Confesso que quis te matar ontem, mas Gabriel deixou eu dormir aqui.
- Certeza que ele deixou- falou olhando com malícia pro Bak- ele não ia perder a oportunidade
- Opa, quem falou pra eu dormir na cama foi ela tá ? - Gabriel falou rindo
- Sei - Lzin falou - cuidou bem dela né?
- Oh se cuidei - sorriu
- Ei, eu ainda tô aqui viu- falei cruzando os braços e os dois começaram a rir.

    

Bak on

   Depois de tudo aquilo entrei pro meu quarto e fui tomar um banho, não sei que merda o Dacruz tem na cabeça pra achar que eu ou Fernanda devemos explicação pra ele. Tô cansado dele já, essa implicância comigo só por que não deixei ele passar call no dia que não joguei. Deixei a call com o Jon, confio mais nele.

   Acabei o banho e desço para ajudar a galera a arrumar as coisas, Alice não parava de perguntar o que estava acontecendo, até que a galera chegou com as carnes e tudo. Churrasco surpresa pra ela, ela nem acreditou. O dia passou rápido, infelizmente. O que significava que já estávamos hora de Fernanda voltar pra casa. Depois de muita insistência ela me deixou levá-la, ela cisma que vai incomodar.

- Tá tudo bem? - Feh pergunta quando entramos no condomínio dela.
- Tá sim, por que?
- Você está quieto e dirigindo devagar
- Se eu for rápido significa menos tempo com você- falo sem pensar e depois que percebo olho pra ela, que estava com um sorriso bobo e corada- você fica linda assim
- Assim como?
- Quando tá com vergonha, tímida ou até mesmo irritada. Você fica linda de qualquer jeito. - falo com sinceridade, ela era linda de toda forma mesmo.
- Obrigada - fala meio sem jeito- você também é assim, lindo até quando se estressa em live. - ela fala aquilo e eu rio também.
- Está entregue- falo parando o carro na porta da mansão.
- Obrigada Bakzin - fala e me dá um beijo na bochecha.
- Eu que agradeço pelo fim de semana - falo e ela me olha
- Mas eu não fiz nada de mais- fala
- Você estava lá, já é o suficiente- falo e a mesma cora de novo. Eu sei que não devia, mas eu precisava dela, nem que fosse um simples toque, um simples contato... olhei nos olhos dela, e o mesmo me encaravam, ela se aproximou e vi que ela também queria aquilo, segurei seu rosto com minhas mãos e demos um selinho demorado, bem demorado. Depois disso ela se afastou e antes de sair do carro, olhou pra mim e sorriu.
- Obrigada pelo fim de semana também- disse e entrou na mansão.