No jantar, todos conversavam sobre o que aconteceu horas mais cedo. Criavam-se teorias sobre o que iria se fazer com os grifinórios, até que as portas do Grande Salão se abriram e Argo Filch entrou com um pequeno banquinho e o Chapéu Seletor em mãos. Murmúrios de excitação percorreram todo o salão enquanto Dumbledore agradecia ao zelador por ter trazido os objetos para ele. Minerva postou-se ao lado do banquinho e o diretor começou a falar:
-Boa noite a todos. Devido aos recentes acontecimentos na Torre da Grifinória, teremos que dividir os alunos entre as outras Casas. Mas eu, particularmente, não acho justo escolher para onde cada um deve ir. Por isso, os grifinórios serão selecionados pelo Chapéu Seletor, que tem consciência que não poderá designar ninguém para a Grifinória. Lembrando que a Casa não deixará de existir, os seus alunos apenas estarão morando em outros dormitórios temporariamente. Bom, -Alvo falou, virando-se para a mesa da Grifinória.- Minerva chamará pelos nomes de vocês. O aluno que for chamado deverá sentar-se no banquinho postado à minha frente e ser selecionado para sua Casa temporária e depois voltar para a mesa da Grifinória. E eu espero que os outros alunos recebam bem seus novos colegas. Pode começar, professora McGonagall.
Minerva desenrolou um pergaminho e colocou seus óculos quadrados para conseguir ler os nomes no papel. Olhou para a mesa da Grifinória e falou em alto e bom som:
-Ronald Weasley.
Ron levantou-se da mesa e sentou-se no pequeno banco. McGonagall mal encostou o chapéu sobre os cabelos ruivos do menino e o objeto bradou: Lufa-Lufa! Uma onda de aplausos inundou o salão e, aliviado, Ron tornou a se sentar perto dos amigos. Mais alguns nomes foram chamados enquanto o trio e Gina conversavam. A ruiva havia sido selecionada para a Lufa-Lufa assim como o irmão.
-Hermione Granger. -Minerva falou, interrompendo a conversa do grupo.-
Nervosamente, Hermione dirigiu-se à professora e sentou-se no banquinho. McGonagall colocou o chapéu na cabeça da menina. Demoraram-se uns dois minutos de conversa entre Hermione e o chapéu, até que ele começou a falar:
-Por mais que sua mente seja fechada, a melhor casa é... Corvinal!
A menina voltou para a mesa e introduziu-se na conversa dos amigos.
-... é óbvio que Harry vai para a Lufa-Lufa, Gina. -Começou Ron.- Para onde mais ele iria?
-É... não sei. -Respondeu a menina.- Talvez a Corvinal.
-E onde eu tenho sede de saber, Gina? -Retrucou Harry, brincando com o bacon em seu prato.-
-Não sei. Mas se você for para a Lufa-Lufa vai ser muito legal. Muito mesmo. Hermione poderia nos visitar sem problemas.
-E o salão comunal fica perto da cozinha! -Ron falou, entusiasmado.- Imagina entrar lá de noite para pegar comida e...
-Que fique só na sua imaginação, Ronald. -Hermione retrucou.- Você é monitor.
-Mas que droga, Hermione!
-... e por último, Harry Potter.
Os amigos viraram-se para Harry. Minerva o havia chamado para a seleção. Com as pernas trêmulas, ele se levantou da mesa e foi direto para o banquinho. Mentalmente torcia para ir para a Lufa-Lufa. Sentou-se. O chapéu mal encostara em sua cabeça e logo gritava em alto e bom som:
-Sonserina!
O salão se calou e todos, sem exceção, estavam olhando para Harry. Como ele sobreviveria na Sonserina? O menino correu os olhos pela multidão e reparou que Draco Malfoy aparentava estar mais surpreso que todos. Harry levantou e logo voltou para a mesa da Grifinória ainda sentindo olhares sobre si. Ron estava paralisado, a pele branca, como se tivesse acabado de ver um fantasma.
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PS: Não Odeio Você - Drarry
FanfictionHogwarts continuava a mesma no sexto ano de Harry. Seus melhores amigos namoravam, Snape irritava cada vez mais o garoto e Malfoy ia na mesma linha do professor. Porém, tudo muda quando a Torre da Grifinória sofre uma explosão e os alunos grifinório...