Capítulo 11

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O casal adentrou a festa de mãos dadas e foi recebido por aplausos vindos de todos os cantos. A notícia que haviam voltado de uma vez por todas se espalhou rapidamente pela escola. Como? Não tinham nem ideia. Juntaram-se ao seu grupo, agora único, de amigos e começaram a comemorar o Halloween. À medida que ficava mais tarde, os alunos mais novos iam se deitar. Quando só haviam sobrado alunos a partir do sexto ano, Dumbledore pegou o microfone do palco e anunciou que bebidas alcóolicas estariam disponíveis no open bar. Os alunos vibraram e uma grande massa se dirigiu ao balcão.

O relógio marcava três horas da madrugada quando todos estavam completamente bêbados. Harry teve a impressão de ver Fred beijando Katia Bell, Blaise beijava Pansy e... Hermione e Ron se quase se engolindo em público? O moreno sentiu as mãos de Draco passarem em volta de sua cintura, e então, o loiro depositou um beijo em seu pescoço.

-Granger vai adorar quando eu ficar lembrando dessa cena em voz alta. -Disse, rindo.- Nunca vi eles assim.

-E por incrível que pareça, nem eu. -Respondeu Harry, começando a mexer os quadris no ritmo da música.- Nem eu.

Draco desceu as mãos para os quadris de Harry e acompanhou os movimentos do moreno com os seus. Beijava o pescoço sem marcas de Harry, que ofegava com as atitudes do loiro. Virou-se de frente para Draco e deu um selinho em seus lábios. Logo em seguida, lambeu o pescoço dele da base até a orelha, onde ali, mordeu o lóbulo. Draco apertou a cintura de Harry contra si quando o moreno envolveu seu pescoço com os braços, e, ficando de ponta de pé para deixar a boca na altura do ouvido dele, falou em um tom muito baixo:

-Vamo pra casa. -Harry fez uma pausa.- Quero transar.

Draco segurou a mão de Harry e o guiou pelo meio da multidão. Quando alcançaram a porta do Salão Principal, esbarraram com Dumbledore, que deu uma piscadela para o loiro. Andaram pelos corredores inundados com a música da festa e logo se depararam com a porta da Masmorra da Sonserina. Subiram as escadas já tirando os sapatos, e, com um estrondo, fecharam a porta escura de carvalho. Juntaram as camas com magia novamente e removeram a divisória do quarto.

Harry deitou Draco por baixo de si e começou a beijar o loiro ferozmente. Jogaram as gravatas pelo quarto, enquanto Draco abria os botões da camisa de Harry com maestria. Fez o mesmo com a sua, e os dois agora encontravam-se somente de calça social. As mãos de Draco variavam entre as costas e a bunda de Harry, enquanto as do moreno iam de seu cabelo pelo seu peitoral até a ereção que estava se formando entre as roupas do loiro. Massageava o membro pulsante do namorado com vigor; suas línguas na boca um do outro travavam uma batalha harmoniosa por domínio. Draco sentiu o cós da calça afrouxar quando percebeu que Harry havia desabotoado a roupa, e assim fez com o moreno. Quando os dois se livraram das cuecas e suas ereções estavam expostas, Draco inverteu as posições e abriu as pernas de Harry sem pedir licença.

Apalpou o membro do namorado com uma mão e começou a fazer rápidos movimentos de vai e vem. Não demorou muito para uma boa quantidade de pré-gozo sair da ponta da extensão de Harry. Draco puxou o mesmo lubrificante da gaveta após lançar um feitiço de abafar o som e o passou no membro todo de Harry, o que fez o menino o olhar de um jeito questionador.

-Preciso que você me foda, por favor. -Começou Draco.- Hoje mesmo eu retribuo.

-Dois rounds?

-Dois rounds. 

-Fechado.

Draco encaixou sua entrada no membro de Harry, que agora impulsionava seus quadris contra o loiro. Ele subia e descia sobre o moreno, arfando e gemendo com as investidas violentas do namorado. Harry cravou as unhas na cintura de Draco, puxando o corpo do loiro cada vez mais para si. Draco gritou de prazer quando Harry atingiu um ponto extremamente sensível, e, segundos depois, sentiu o gozo de Harry ser despejado dentro dele. Desmontou de cima do namorado e pegou o vidro de lubrificante; espalhou o produto por todo o membro e voltou a beijar o moreno. As línguas voltaram a se entrelaçar enquanto ambos passavam as mãos pelos cabelos um do outro.

Harry foi descendo beijos pela mandíbula de Draco, traçando um caminho até o pescoço. Lambeu o ponto sensível do loiro, e quando o mesmo arfou de prazer, Potter sugou o mesmo local. Agora, uma marca que não muito tarde tomaria a coloração roxa, se fazia presente no pescoço de Draco. Sem anunciar, ele colocou seu membro na entrada do moreno, que se contraiu com o susto. Draco estocava violentamente, enquanto Harry agarrava os cobertores por falta do que segurar; sentiu sua bochecha arder depois da mão pesada do loiro estampar seu rosto com a palma da mão.

-Isso é só o começo pelo chupão no meu pescoço. -Disse Draco, entre as investidas que dava contra o corpo do moreno.- E eu ainda estou pegando leve.

Draco puxou os quadris de Harry contra os seus com força, e, em meio aos gemidos desesperados do moreno, ele aumentava cada vez mais o nível da força que colocava nas estocadas. Seu membro latejava e pulsava dentro do namorado, que agora tinha as pernas entrelaçadas na cintura do loiro e arranhava as costas brancas e nuas de Draco. Finalmente Harry sentiu o líquido quente e viscoso ser despejado dentro de si, enquanto via a figura cansada de Draco desabar do seu lado. Os fios loiros dele estavam suados e colados em sua testa, o peitoral mais molhado que os cabelos, a respiração descontrolada. Harry Potter havia desregulado a respiração de Draco Malfoy. Em que mundo isso seria imaginável no ano passado?

Draco envolveu a cintura de Harry e o puxou para perto de si, de modo que os dois ficaram cara a cara. O loiro depositou um beijo suave na testa do moreno, que retribuiu o gesto com um sorriso. Ali, sentiam-se completos, seguros, felizes e, se me permitem dizer, amados. As palavras nunca foram ditas, mas as ações condiziam com o sentimento.

-Vamos tomar um banho, por favor. -Disse Draco.- Estou me sentindo podre.

-Você fede até quando tá limpo, amor.

-Vai se foder, Potter. -O loiro levantou da cama, sorrindo e estendendo uma mão para o moreno.- Como se seu suor cheirasse a rosas.

-Com certeza é mais cheiroso que o seu. -Harry respondeu, segurando a mão de Draco.- Aposto dez galeões.

-Vou sair lucrando então.

-Vai tomar no cu, Malfoy.

Ambos riram e foram direto para o banheiro. Após tomarem um banho relaxante e vestirem seus pijamas combinando, Draco estava trocando os lençóis por roupas de cama limpas enquanto Harry tentava pentear os cabelos, sem sucesso, no espelho embaçado do banheiro.

-Dobby ainda vai nos questionar do porquê nos colocamos nossos cobertores pra lavar a cada dois dias. -Falou Draco, rindo sozinho.- E eu não vou saber responder.

Harry ignorou o comentário e jogou a escova, com raiva, no balcão. Draco virou-se e arregalou os olhos; dirigiu-se ao banheiro, pegou um creme de pentear de seu armário, e penteou os cabelos do moreno para trás. Quando atingiram um nível quase lambido, o loiro virou o namorado de frente para si e passou a mão pelos fios do moreno. Sacudia a mão em certos pontos, de modo que queria fazer uma bagunça natural e ao mesmo tempo sofisticada no cabelo de Harry. E realmente, o caimento do penteado ficou muito bom. Uma pequena franja caía sobre a testa de Harry, e os fios divididos no meio lhe davam um certo ar de imponência.

Abraçou Draco, que sorria para a obra prima que havia criado. Sentiu o pesar dos braços do loiro sobre sua cintura, e se sentiu empurrado para longe pelo mesmo. Draco puxou o queixo de Harry para cima e deu um selinho nos lábios rosados do namorado. 

-Eu te amo, Hazzy. Muito mesmo.

Harry sorriu e ficou na ponta dos pés; seu nariz com a ponta em formato de bolinha agora tocava a ponta do nariz fino de Draco.

-Eu te amo muito, Dray.


PS: Não Odeio Você - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora