Vigésimo Capítulo

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Notas da autora:

Estou até com vergonha de fazer essas notas. Que droga, gente, eu demoro horroressss para escrever! Eu acordei 6h da manhã hoje pra terminar o capítulo e quando eu vi era 9:40 e já tinha ido 5 mil palavras e nada do final chegar kakakkaak. Mas enfim, estou aqui agora corrigindo desde que cheguei do trabalho. Ainda estou arrumando algumas coisas do final do capítulo, então peço para que compreendam se de repente a página atualizar porque eu mudei algo.

Boa leitura. Amo o carinho de vocês ♥️

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     O ato de acordar naquele dia foi estranho. Ao abrir os olhos foi como se ao invés de despertar, ele estivesse caindo em um sono profundo onde seu sonho o levava para o paraíso. E naquele momento, o paraíso possuía tatuagens e cachos embaraçados.

     Louis não acordava bem assim há tanto tempo que nem saberia descrever a sensação. Não diferente dos outros dias, despertou juntamente com o sol, que clareou a sala como as luzes faziam com os astros da Broadway, cegando seus olhos e sugando suas almas para o palco que era a vida. E naquele momento, para ele, a vida era extraordinária.

     Ele cogitou arduamente acordar Harry de seu sono profundo e ruidoso, apenas porque ele havia despertado com uma grande ereção e excitação tremenda e, segundo a ciência, sexo matinal era o melhor. Mas vê-lo ali, tão completamente sonolento, era a coisa mais linda que ele já tinha presenciado.

     Tocou seus ombros, sentido a textura fina da pele na ponta dos dedos e observando bem de perto quando seus pelinhos se arrepiaram ao subir o indicador para seu pescoço. Levou uma das mechas caídas em seu pescoço para trás, provocando uma pequena coceirinha no homem, que riu nasalmente, ainda inconsciente.

Louis não queria acorda-lo, seria um crime contra os suspiros sonolentos que o outro dava, mas ele precisava se levantar e se desvencilhar do corpo do outro antes que começasse a se friccionar contra as costas alheias para ter prazer. Harry o enlouquecia em qualquer momento do dia, era inacreditável de uma forma que Tomlinson nunca tinha vivido.

Ele beijou seu ombro levemente, como uma pluma que pincelava sua pele com o passar do vento, e logo depois fugia para longe juntamente com o sopro. O gosto era salgado, do suor que expeliu de seu corpo na noite passada, ao ser levado para cima e para baixo com as investidas de Louis sobre o chão. Só de se lembrar, o mais velho já rolava os olhos e soltava o ar pelo nariz.

— Bom dia, dorminhoco. Precisamos nos levantar — sussurrou. Embora ele quisesse de fato acorda-lo, era quase doloroso fazê-lo.

Louis cogitou se levantar e deixar Styles adormecer por mais algumas horas enquanto ele tomava um banho e preparava algo para o café da manhã como... bem, café. Mas ele jamais deixaria o outro despertar e se encontrar sozinho naquela sala enorme e clara demais. Ele podia pensar que Tomlinson havia fugido mais uma vez.

Levantou um pouco seu tronco até a altura do pescoço alheio, e deixou uma pequena e leve mordida ali, observando a mancha que ele o dera na noite passa agora mais clara, e sorrindo de forma egocêntrica para aquilo, descendo sua mão pela extensão da lateral de sua coluna até chegar em sua cintura e apertar a carne ali, que diferente de todo o seu corpo, aquela região possuía uma protuberância absolutamente gostosa de tocar, e era a parte mais linda de seu corpo.

— Harry — sussurrou em seu ouvido.

O som de um murmúrio condescendente saiu de seus lábios e ele mexeu os dedos das mãos, procurando pelos de Louis, que antes se encaixavam diante de seu corpo. Então, o de olhos azuis se afastou de sua cintura e tocou sua mão quente, massageando seus dedos e observando a delicadeza de cada movimento seu ao reagir ao toque.

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora