Oitavo capítulo

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Notas da autora:

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Notas da autora:

Hey, pessoal, vim trazer um capítulo mais amorzinho para vocês nesses dias tão tristes, imagino que para todo o Brasil. Faz alguns dias que Paulo Gustavo se foi, e ele era e ainda é
de extrema importância na minha vida, portando os últimos dias não tem sido fácil para escrever e me manter inspirada. Mas eu me esforcei bastante para trazer essas cenas do desenvolvimento da história para vocês. Dedico isso à ele, por sempre me fazer rir e deleitar de uma alegria infinita. E espero que daí de suas casas, vocês também possam fazer um pensamento positivo pelo seu espírito. 🖤
Boa leitura. ;)

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— Anda, Tommo! O que está havendo? O inverno te envelheceu? Nem está nevando! — Zayn gritava com toda sua força, enquanto corria o mais rápido possível pelas ruas vazias.

     A chuva e as roupas leves haviam ido embora. Dezembro chegou e com isso a temperatura caia cada dia mais, indicando que o inverno não só batia na porta, como
já tinha entrado. Alguns enfeites de natal já estavam sendo colocados sobre as árvores nas calçadas, os cardápios de todos os lugares foram mudados, nada de café gelado, agora só tinha lugar para capuccino e chocolate quente.

     O clima não impediu Louis de se agasalhar exageradamente com roupas térmicas, e bater na porta de Zayn antes das 6h da manhã. O gato estava enrolado nos braços tatuados do amigo, e Tomlinson se sentiu traído pelo bichano não ter o escolhido naquela noite. A cama do animal agora era tão inútil quanto a agenda de Malik, que servia apenas como enfeite no quarto desarrumado.

     Eles davam voltas e voltas pelo parque Sempione todos os sábados, a vista era linda, a grama sempre tão verde que Zayn podia jurar que era ainda mais vívida que a do vizinho. Louis tentava não prestar tanta atenção nos tons esverdeados.

— Eu estou congelando! — ele gritou, enquanto tentava controlar a respiração sem congelar os próprios lábios.

     Naquela manhã, a temperatura era de 6ºC, e Tomlinson era de longe a pessoa mais friorenta que Malik já conheceu. Seus ossos doíam mesmo com todo o esforço e cansaço da corrida, seus dentes rangiam mais do que da última vez que nevou no ano passado, e ele apenas queria ir para casa, arrependido amargamente de não ter colocado luvas ao sair de casa.

— Da próxima vez que você me tirar da cama para correr apenas por meia hora, — Zayn o olhou raivosamente, apontando o dedo em sua direção — eu te mato.

     Louis abria a porta, agora tão aliviado pelo aquecedor do prédio que ele jurava estar tendo o seu maior momento de prazer em anos. E talvez de fato estivesse.

— Na Inglaterra não fazia frio? Não é possível que... — e o barulho começou.

     "A obra está no final.", era o que todos diziam.

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora