Vigésimo segundo Capítulo

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Notas iniciais:

Oi, meus amores! Como anda a vida de vocês? Me digam, tudo certo por aí? Coraçãozinho está inteiro quentinho? Quero saber.

Saibam que vocês sempre podem contar comigo caso algo estiver acontecendo ou só quiserem conversar. Eu estou meio afastada do Facebook da conta mas posso passar outra rede social mais pessoal para nós conversarmos e estarmos mais próximos.

Outra pergunta: todos vocês tem Twitter? Eu estava escrevendo noite passada e pensei em algo que queria muito que vocês soubessem antecipadamente e aí pensei em criar uma conta para a fic onde eu posso postar as coisas sobre, memes, vídeos e tal. Pode ser em outra rede social também. Me digam se gostaria aqui e eu farei!

Todo o amor e boa leitura ♥️

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Ao se imaginar numa situação de transtorno caótico, imagina-se que a mente se torna um turbilhão desenfreado de pensamentos sugestivos sobre o fato que se sucedeu. Bem... ali, de repente, tudo se tornou um silêncio completo.

     Sua boca se abriu e o ar saia e entrava por ali tão devagar que ele pensou que pararia. O som do chuveiro e da água caindo cessou e seu corpo caiu sentado para trás, em choque. Nada nunca pareceu tão estranho e errado em sua vida quanto aquele momento, era como se ele estivesse sonhando, como se aquilo não passasse de um pesadelo nefasto. Como se não houvesse lugar algum para onde que ele pudesse fugir.

     Ouviu alguns passos molhados até um cômodo perto em seguida de movimentos lentos e tranquilos. Seu corpo inteiro se arrepiou. Ele desejou que aquilo não passasse de um engano, que fosse apenas alucinações de sua cabeça. Seu peito se apertou. Era uma enganação? Uma mentira? Sempre foi? Por que?

     Ele sentiu sua aproximação e o cheiro de baunilha. Aquilo o fez apertar os olhos. Ele não estava pronto. Depois de tudo que ele sentiu, tudo que ele abriu mão, depois de todas as vezes que se arrastou para o outro... Não sabia o que pensar.

— Oh, Lou... — a voz doce surgiu. — Queria que você — a velocidade de sua fala diminuiu — dormisse mais. O que você está fazendo?? — questionou com sátira e confusão estupefata.

     Louis não se mexeu, ele não conseguia.

     Ouviu algo ser jogado na cama e sentiu a presença ali perto. Harry se agachou, ele pôde vê-lo pelo reflexo, e em questão de segundos observou as imagens e a descrição do e-mail que havia recebido de Jason. Louis sentiu sua respiração descompassar e se tornar ofegante rapidamente.

— Mas que caralhos é... Porra! — correu seus dedos pelo 'touchpad' do computador e desceu e subiu a página várias vezes. — Isso não faz sentido nenhum! — o tom de sua pele se tornou vermelha e gradativamente seus atos se tornaram agressivos. — Não, não, não.

     Harry tentava encontrar mais alguma informação ali, qualquer coisa que tivesse alguma coesão naquelas fotos. Ele não conseguia raciocinar e nem dizer uma palavra, sua fúria era tanta que não tinha mais controle sobre os próprios atos. Pegou o computador nas mãos e em questão de segundos o jogou brutalmente contra a parede numa tentativa de sanar sua cólera.

     O som alto e hostil do objeto acertando os tijolos e derrubando o quadro preto excêntrico ali fez o Tomlinson se encolher ainda mais. Ele estava tão assustado e se sentia tão pequeno, tão inferior ali, derrubando lágrimas como uma criança com medo do escuro. Se sentia patético.

— Porque olhou minhas coisas, Louis?! — a voz rígida preencheu o ambiente. — Você não tinha esse direito!

     Harry não tinha esse direito. Ele não podia ter o usado, usado seu corpo, sua paixão, sua família e amigos. Não podia estar partindo seu coração em pedaços. A troco de que?

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora