Vigésimo sétimo Capítulo

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Notas da autora:

Sentiram minha falta?

Não tenho desculpas. Só sinto muito pelo atraso. Me sinto um fracasso por isso, mas agora satisfeita por tudo ter saído como eu planejei a princípio.

Para quem mandou mensagem e eu ainda não respondi, eu não morri. Apenas fiquei focada somente em escrever porque esse capítulo é importantíssimo para todo o enredo e tinha que ficar perfeito. Agora, saindo daqui, eu vou responder todos vocês, prometo.

E falando em promessas, como eu disse , a playlist está "pronta". Vou deixar o link aqui no perfil do Wattpad e nas redes sociais. Digo entre aspas porque ainda faltam muiiiitas músicas ainda, mas está atualizada com esse capítulo, digamos assim.

Leiam as notas finais que eu tenho um comunicado.

Boa leitura!

Muito amor ♥️♥️♥️

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Os filmes e livros de romance mostram uma mentira. Os clichês divertidos e amáveis retratados em simbologias e imagens perfeitas de amor incondicional são uma completa farsa. Eles detalham de forma quase que oculta que amor é dependência emocional e carinho excessivo, destinado à um sentimento puro e ingênuo de duas pessoas que nunca erram uma com a outra. Eu sinto muito decepciona-los, mas amor não é nada disso.

A verdade é que o amor dói. Qualquer tipo de amor ou sentimento de tamanho absurdo que as pessoas inventam nomes descritivos demais mesmo que signifiquem a mesma coisa, dói. Tudo dói. É como uma metamorfose, uma criança em fase de desenvolvimento que de repente descobre que a visão que ela tem sobre as coisas não é vazia como ela pensava, não. Há outras pessoas ali. E então aquelas pessoas importam. Você descobre que aquele sentimento no peito destinado à alguém, aquela preocupação exorbitante e a palpitação que te provoca o pensamento de que aquela pessoa não está ali e você não sabe o que significa... Tudo isso te mostra que você não é mais o centro do seu próprio universo particular. E isso dói.

É, somos egotistas e egocêntricos e achamos que a vida deveria girar em torno dos nossos pensamentos e vontades, mas não. Um dia passa e subitamente você acorda se dando conta de que suas tomadas de decisões e desejos não são excercidos mais em prol do que você quer, não mais apenas você. E então você não é mais o centro, você é apenas uma parte de duas, três ou várias. É, pode parecer gracioso, encantador ou qualquer outro adjetivo que você queira usar. Mas amar alguém não passa da sensação de sair de um casulo e se abrir para uma experiência coletiva, parar de ser egotista a força. É, não parece confortável que seus problemas de repente pareçam pequenos quando você percebe que precisa cuidar tembém dos de outra pessoa. É uma loucura completa quando você se dá conta que sua atenção foi dividida para um ser imensuravelmente quebrado quando você não dava conta nem mesmo da sua própria imensidão. Isso assusta.

— Como ele está? — Louis perguntou ao celular em sua orelha.

— Bem. Dormindo em cima da máquina de lavar roupas.

— Ah — murmurou. — Eu sinto falta dele — admitiu.

— Ainda estamos falando do gato?

— Sim, Zayn. Do gato — suspirou.

Doía.

O Malik ouviu o barulho da máquina automática expulsando algo que Louis provavlemnte derrubou no chão logo em seguida.

𝐖𝐚𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠 𝐇𝐚𝐧𝐝𝐬 - EM CORREÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora