Louis Tomlinson, responsável pelo setor de finanças da empresa aeronáutica do padrasto e obcecado por controle e organização, conhece a figura prestigiada e imponente de Harry Gucci Styles, primo do gerente de RH e seu amigo de faculdade, Niall Hora...
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Notas da autora:
Essa é a minha primeira história, então peço para que sejam pacientes e compreensivos. Estou aberta às sugestões e críticas construtivas. Espero muito que gostem!!!
Boa leitura! Muito amor, Lia. 💜💜💜
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Essa não é uma história bonita sobre conhecer o amor da sua vida, não é sobre flores, chás ou os olhos azuis escaldantes de Louis afogando as algas marinhas de Harry, e nem sobre o quão salgada suas peles ficam quando eles mergulham um no outro. Essa história é sobre encontrar a salvação enquanto se apaixona por uma das razões pela qual você descobre querer viver. Mas apenas uma delas. E então sobre encontrar o amor em todos os lugares.
Essa história também é sobre um reinado em um jogo de xadrez conturbado. É sobre um rei, uma rainha e seus peões, é sobre quem deu o xeque-mate e destruiu a monarquia retórica da família Gucci. Essa história é sobre quem devastou a mente de uma criança de oito anos. E é também sobre como os melhores momentos que vivemos são aqueles que nós temos apenas consciência sobre todos os nossos sentidos, mas nenhum controle sobre eles.
Essa história é sobre Harry Gucci Styles e sobre Louis William Tomlinson em seus mais puros, indefesos e monstruosos estados. É sobre a capa deslumbrante de um livro de romance que esconde uma história de horror nas páginas finais. É sobre tragédia e superação, música e silêncio, amor e ódio, morte e renascença.
Essa é uma história real, e ela começa pelo final.
Era final de verão e Louis já podia sentir a brisa fresca que balançava as folhas das árvores que logo se tornariam alaranjadas até caírem. Aquele clima trazia de volta a monotonia à Milão, não haviam mais tantos turistas fazendo compras ou procurando lagos e praças com boas gelaterie para se refrescar durante a longa tarde. Era mais fácil para dirigir, e era tudo que ele gostava. A calmaria, a rotina inerte, fazer o mesmo caminho todos os dias e estar no trabalho na hora certa, pronto para fazer tudo que havia planejado e escrito de maneira apressada na agenda digital era imprescindível para ele.
Suas irmãs o chamavam de controlador quando estavam bem humoradas, caso contrário, louco era a palavra mais usada. Não que o homem se importasse, um pedido de respeito e quando perdia a paciência um revirar de olhos era o máximo que ele expressava. O fato é que tudo tinha que estar no lugar certo na hora certa ou ele se tornaria um poço de nervos, como aconteceu naquela manhã de quarta-feira, que sua irmã decidiu arruinar o seu domínio pelas próprias prioridades.
— Isso é uma brincadeira, não é? — ele questionou, incredível, uma ruga entre uma sobrancelha e outra enquanto ele tentava manter a calma para falar com a garota no celular e controlar a direção do SUV Tonale vinho ao mesmo tempo.