TRINTA E DOIS

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(Esse capítulo foi escrito a 2 meses igual aos próximos 2 que irei postar)

Narrador




Any sentiu o toque suave em seu braço esquerdo. As mãos que ali acariciavam obviamente não eram as dela. A mulher sentiu um desconforto enorme em sua clavícula do também lado que era tocado por alguém. Sua cabeça doia e sentia que se abrisse seus olhos sua retina provavelmente iria queimar. De forma inconsciente sentiu o gosto amargo em sua boca, e o arrepiar dos pelos de seu braço quando uma suave brisa os tocou.

Any podia sentir a presença de alguém ao seu lado, a cama de hospital de certa forma era maior do que o normal e ela podia notar o calor humano próximo de si. A jovem morena forçou seus olhos a se abrirem, e depois de muito tentar e uma lágrima solitária cair sobre sua bochecha, Any conseguiu ver o teto branco. Respeitou pesado, pois ainda sentia uma dor de cabeça marcante e uma clara ardência nas vistas. Foi quando uma voz calma preencheu o lugar.

Sentia meu corpo todo travado, principalmente meu braço esquerdo

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Sentia meu corpo todo travado, principalmente meu braço esquerdo. E nossa essa coisa doia. Meu pescoço parecia imobilizado, eu não conseguia o mover de forma alguma, o que ja estava me deixando com raiva. É claro que eu podia me lembrar do que aconteceu, e o motivo de eu estar provavelmente em uma cama hospitalar, mas eu odiava a ideia.

— Bom dia.. — Escutei sua voz soar calma. Calma até demais. Com uma das maiores dificuldades da minha vida ( isso não é um drama) consegui virar meu pescoço para ver o dono da voz, por mais que eu ia imaginasse de quem seria.

— O que faz aqui? — Ele suspirou. Os cachos secos e uma definição bagunçada, combinadas aos olhos inchados me mostravam com clareza que ele havia acabado de acordar.

— Eu estou bem, Any.. obrigada por perguntar! – Completou. Olhei para sua roupa e procurei pelo quarto algum sinal de mala ou qualquer coisa do tipo.

— Quando chegou, Joshua? — O homem se levantou da beirada da cama e se pos a caminhar pelo vasto espaço que esse quarto oferece. A claridade da janela estava me matando, e por dentro minha mente gritava em muitas línguas para que ele fechasse.

— Cheguei ontem.. ja era tarde, o doutor disse que você estava cedada e provavelmente acordaria hoje pela tarde.. bom são nove da manha ainda! — Josh soltou uma risada pelo nariz, que estava avermelhado pelo frio. Naquele breve momento de conversar eu poderia facilmente esquecer tudo o que ele fez.

— Poderia fechar a cortina por favor? — Ele pareceu indagar. Fez uma cara de duvida (provavelmente) e se virou indo até a grande janela, e fechando o tecido esverdeado. Sorriu para mim quando se virou. Aquele sorriso me cortou o coração, pois há uma semana atrás eu acreditava ser um sorriso sincero e gentil. — Ainda não me respondeu.. – Seu cenho se fechou. — O que faz aqui, senhor Beauchamp?

One Objective: Kill you or Love you Onde histórias criam vida. Descubra agora