(EM HIATO )
É interessante saberem como o amor é desastroso e harmoniozo.
Complicado e Maravilhoso.
Any Gabrielly se encontrava vivendo em seu grande mundo do crime, felizmente ela não vendia drogas, mas matava por dinheiro. Fazendo de tudo para...
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O gosto amargo do sangue em meus lábios, juntamente ao calor e o suor que descia por minhas bochechas estavam começando a me estressar. Meu sangue fervente e o ódio por cada soco que me deixaria toda mal acabada por dias, não ajudava em nada.
— ¿Dónde está Juan? — As gotículas de saliva saem da boca do homem à minha frente, entrando em contato com a minha pele, me causando náuseas.
—¡Ah, cariño, no querrías saberlo! — Relaxo meus ombros pelo encosto da madeira, e sorrio.
— Tu hija Puta! — Com um revólver em mãos ele gritava com aquele sotaque mal falado de um mexicano falsificado.
— Tu y yo mi amor ... somos dos hijos de puta! — Digo enquanto sinto o laço que tanto demorei para desfazer, cair sobre o chão.
Manuel um dos membros nojentos desse tráfico idiota, vem em minha direção pronto para me espancar; — Bem, não seria a primeira vez!
Fecho meus olhos por mero reflexo, antes que um estrondo exageradamente ridículo chegue aos nossos ouvidos. É a polícia federal da Califórnia que é bacana. Acabando com meu serviço.
Me levanto às pressas dessa cadeira que passei as últimas doze horas sentadas, e sinto minhas pernas falharem. — Droga, agora não é hora de fraquejar Any!
Corro até uma barricada feita pelo arsenal desse velho nojento, e me encosto sentindo incômodo, pelos chutes que levei mais cedo. — Esse paraguaio me paga! — Digo sozinha.
Sinto um calor humano se aproximando e faço a coisa mais burra que eu poderia imaginar. Deito meu corpo de uma forma tragicamente torta, e forço minha mente para que ela finja um desmaio. — Meu Deus, eu era melhor nisso.
— Não tem cara de ser da Califórnia... — Escuto alguém dizer.
— Mas tem cara de ser latina... Ela é gostosa! — Me levanto rapidamente dando um dos meus melhores golpes no policial que estava à minha frente. Após um chute de joelho em seu nariz consigo ver o homem moreno sangrar. Eu rio satisfeita.
Infelizmente meu momento de vitória não dura muito, já que agora vejo em média uns dez desses policiais de merda me apontando suas armas. — Custava não se sentir ofendida, Gabrielly? — Me auto questiono após estender meus braços em rendição.
— Usted es de Mexico?
[ Você é do Mexico?]
— Sorry, I don't understand you! — Digo simples fingindo não entender o que diziam. Suas feições duvidosas me fazem rir internamente.
[Desculpe, Eu não te entendo!]
— Não faz de louca garota, nós sabemos quem você é! — O de cabelos castanhos e o corpo bem malhado me responde. Reviro os olhos, me sentindo entediada com a situação. Eu só queria fazer meus serviços e ir embora.