TRINTA E SEIS

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Terça-feira 27 de Novembro8:30am

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Terça-feira 27 de Novembro
8:30am

Noah havia passado à noite. Avisou que Savannah retornou a Los Angeles junto de Josh, Lamar e Alisson. Os outros membros de nosso "plano Documentação" estavam em Los Angeles desde que vim ao hospital, Noah disse que seria mais seguro ele irem.

Me despedir de Bailey foi um pouco difícil, depois de contar a Noah que Bay estava a par de toda nossa vida, quase fui deserdada e vi meu plano descer por água abaixo, mas logo meu primo concordou que May jamais contaria nossos segredos a alguém.

Voltei a minha adorada california no início da tarde de uma terça-feira. Fazia um lindo fim de novembro, e sei que o inverno está para chegar, mas ainda faz calor por aqui. O céu é um azul limpo, e cheira a churros de chocolate.

— Nunca fiquei tão feliz por estar de volta em casa.. — Disse. Noah dirigia calmo seu carro de cor preta e com o motor silencioso.

— Digo o mesmo.. e não me apronte mais dessas. Esse ano você me deu muita dor de cabeça Gabrielly! — Pareceu rude e nervoso. Voltamos para o Noah insensível.

— Tem como me tratar como sangue do seu sangue? Qual é Noah, eu to nessa merda por você! — Ele riu sínico.

— Não Any, você ta nessa merda por que você quis.. você forçou Marie a te contar toda a verdade, você pediu para entrar, disse que se vingaria, mas só da dor de cabeça! — O olhei incrédula.

Qual era o problema dele? Uma hora estava bem, na outra esta assim. Doente de merda. Suspirei e tentei o deixar sem resposta de minha parte, assim fiquei até meu primo estacionar na garagem de meu prédio.

— Não Noah.. não entrei por que eu quis.. entrei por que você vivia soltando coisas sobre seu pai e o meu, me fazendo criar dúvidas e quando eu soube, me "manipulou" a seu favor para matar meu pai, vingando o teu! – Noah estava sério, parecia nervoso a ponto de explodir. — A culpa é sua, desde que eu entrei, me fazendo de escrava.. me usando e agora isso.. você se emputeceu do nada por quê? Lembrou do papai morto? — Assim que falei, me arrependi. Abri a boca para pedir perdão e retirar minha fala mais ja era tarde demais.

— Haa any.. pelo menos eu não sou fruto de um estupro, meu pai não abusou de minha mãe para me ter.. já você.. — ele entrou no carro, bateu a porta e me deixou na garagem acizentada de um prédio com uma mala em mãos e uma tipóia no braço.

Minhas pernas enfraquezeram, e senti meu corpo cair. Cai sentada sobre minhas pernas. Eu não chorava, não pensava, eu mal respirava. Nunca toquei sobre este assunto com qualquer pessoa, nunca permiti que soubessem que matei minha mãe assim como meu pai nos matou. Me matou.. ele me matou.

Me tirou uma vida, me tirou o amor, uma família, a sensibilidade, o carinho e afeto famíliar e no lugar. Me deu dor e amargura. Meu pai abusou de minha mãe, e golpeou sua vida naquele momento. Ela não tinha forças para ter uma criança, ela ainda era nova, tinha uma vida linda, mas escolheu dar a luz, a sua própria assassina.

Minha mãe foi minha primeira vítima.


(...)

Me arrastei prédio acima, destranquei minha casa, e fedia a mofo. Abri as janelas logo indo para o banheiro preparar meu banho de banheira. Deixei minha mala sobre a cama e desliguei meu telefone fixo.

Procurei uma toalha limpa, escolhi um jazz clássico no som ambiental da casa, e finalmente mergulhei meu corpo pela água quente.

{** 27 de Novembro - 12:47 pm}

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{** 27 de Novembro - 12:47 pm}

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