XXXIII - A seca

216 25 9
                                    

Thresh da um pulo e Finch olha para os lados, com uma cara de desespero.
- O que houve?  - pergunta Finch.

- A água está recuando. E uma hora ela vai voltar... e quando isso acontecer... ela vai voltar destruindo tudo - digo.

- Como você sabe disso?  - pergunta Thresh.

- A edição do terremoto. Depois veio a onda que destruiu tudo.

- Mas aqui nao teve nenhun terremoto... - diz Thresh.

- Mas a água está recuando - respondo.

- Mas... - Finch ia dizer, porém eu a interrompo.

- Vamos descutir isso quando estivermos em segurança na boca do vulcão.

- Que segurança... - ironiza Thresh.

Pegamos nossas coisas e começamos a andar pela floresta, porém percebemos que esta muito escuro para isso. Thresh pega um fósforo e em dez minutos temos uma tocha. Continuamos nossa caminha e dps de umas tres horas chegamos ao pé da montanha.

- Precisamos nos hidratar de novo.

Cada um tem duas mochilas, sendo que uma é de armas e outra de suprimentos. Cada um pegou cinco cocos e trouxe com a mochila de suprimentos. A única que não carregava uma mochila de suprimentos era Finch, pois já estava com kit de primeiros socorros. Depois de berbemos um coco, começamos a subir a montanha... subir é muito mais dificil que descer. Depois de mais de uma hora chegamos na borda.

- Vamos ver se há algum tributo por aqui - digo.

- Eu fico aqui e vocês dois dêem a volta na borda. Cada um vai por um lado. Pode ser? - perguntou Finch.

- Pode - Responde Thresh.

Aqui no cume, tudo parecia ser diferente a noite. O norte, era o lado da ilha mais curto, em relação com a distância do mar. Os outros lados se estendiam dezenas de quilômetros até a praia. A luz do luar e as estrelas, pareciam ter um efeito diferente aqui em cima, pois estava iluminado e claro... como se a luz, fosse focada para o cume, porém de uma forma muito... natural. Vou pela esquerda. Não vejo nada até que esbarro com Thresh do outro lado.

- Alguém? - pergunto.

- Só um albatroz - responde ele - atirei uma lança, porém ele já estava começando a voar.

Olho para o mar, porém fico surpreendida. Está tudo seco, as barreiras de corais estão expostas, os peixes desapareceram com a água. Está tudo seco.

- Olhe só isso... - digo.

Ele olha para o mar e faz uma cara de espanto.

- O que sera que vai acontecer? -pergunta Thresh.

- O mar vai voltar, em uma onda gigante... quando... eu não sei...

- Por que você acha isso? - pergunta ele.

- Você não se lembra da septuagésima edição? Uma onda devastou tudo e a arena ficou com uns três metros de água. Não existiam montanhas, e a ganhadora foi Annie Cresta, por ser a única viva que sabia nadar - respondo.

- Oh não! - exclama Thresh, com uma cara de medo.

-É... isso é ruim... pelo menos,  não para nós - digo.

- Não estou preocupado com isso. Temos que falar com a Finch - fala ele apavorado.

Corremos até o lado da boca do vulcão, que é apontado pelos chifres da cornucópia e vemos Finch, com uma cara pensativa. Quando chegamos até onde estava, ela diz o porque de estar pensativa.

- Essa ilha pode explodir a qualquer minuto.

Pessoal... como sou lerdo... esqueci de avisar a uns caps atrás. A roupa da arena é igual a de jogos vorazes em chamas, só que sem o cinto.

clove nos jogos vorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora