XI - Minha morte?

455 38 0
                                    

Faço uma fogueira e Cato vai pegar a água. Depois que a fervo, esperamos um pouco e bebemos. Quente. Queria que Gledméia estivesse aqui. Ela purificaria a água e iriamos beber água em temperatura ambiente. O dia vai escurecendo e as horas vão passando. Quando já está bem escuro pegamos um pão salgado e o partimos ao meio. Agora temos dois pães doces e dois pães salgados. Cato monta guarda hoje, porém não me acorda de madrugada. Quando ele me acorda o Sol está bem baixo no horizonte.

- Devem ser seis horas da manhã. Vamos assumir nossas posições - diz Cato.

Vou para o leste e ele para o matagal. Depois de uma hora uma mesa aparece na boca da cornucópia. Há quatro mochilas, uma grande e marrom com o numero 2, duas médias com os números 5 e 11 e uma pequena laranja com o número 12. Finch surge de dentro da cornucópia e pega a bolsa de número cinco. Ela sai correndo para o oeste.

Katniss surge do sul e vai em disparada para pegar a bolsa de número 12. Pego uma faca e vou correndo em direção a ela. Atiro minha faca na cabeça dela e ela se esquiva. Ela atira uma flecha na minha barriga, mas prevendo que isso aconteceria me esquivo para direita. Atiro outra faca, fazendo um corte em sua cabeça. Ela atira uma flecha que fica presa no meu braço esquerdo. Por sorte sou destra. Paro para tirar a flecha e avaliar o ferimemto. Bem... se eu ganhar, fácil, fácil vão dar um jeito nisso. A dor é forte, porém na academia do distrito 2, davam surras com cacetetes e correntes, para nós aguentarmos a dor. Já estou acostumada. Parto para cima dela e depois de uma tentar imobilizar a outra, eu acabo ganhando.

- Onde está o conquistador? - pergunto com o sorriso maléfico - Ah! Eu entendi. Você veio ajudar ele. Que lindo.

- Ele está aqui para matar Cato - diz ela - Peeta! Peeta! - começa ela a gritar.

Olho para os lados porém não vejo nada.

- Mentirosa - grito - Você veio pegar o remédio para salva-lo, porém o remédio nunca vai chegar até ele. Você falhou. Que nem com a sua amiguinha. A Rue. Nós matamos ela - Ela cospe saliva e sangue na minha cara. Limpo, chegando agora no limite da minha paciência - Cato prometeu que se eu desse um bom show para o público, deixaria eu cuidar de você.

Analiso o rosto dela e decido começar pela boca. Pego uma faca e quando a ponta encosta no seu beiço, uma força descomunal me ergue no ar, pelo pescoço.

- Você matou ela? - pergunta Thresh gritando comigo - Você matou a Rue?

- Não. Não fui eu - grito desesperada.

- Você disse que havia matado ela - grita ele comigo.

- Cato! Cato! - Começo a gritar.

Ele me joga contra a cornucópia duas vezes e a última coisa de que me lembro é de Cato clamando por meu nome.

clove nos jogos vorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora