VI - Patrocinadores

508 34 1
                                    

Acordo cheia de dores, mal consiguindo me mecher. Quando levanto minhas mangas do casaco e vejo o que há, fico com repulso. Dois calombos, do tamanho de ameixas, no braço esquerdo e três no direito. De todos os calombas, saia um liquido verde e fedido e vira e meche, via uma borboleta gigante com cara do Caesar Flickerman. Agora as alucinações estavam mudando. Dois paraquedas prateados, acompanhados por um coral de anjos, estavam caíndo sobre mim e Marvel. Quando percebo, que não é uma alucinação meus olhos se iluminam( exceto pelos anjos). Um paraquedas pega no braço de Marvel, fazendo com que ele grite.

Abro meu pote e passo creme sobre as picadas e o alívio é imediato. A dor para na hora, porém os calombos e o liquido verde continuam. Agora, boa que nem sempre, passo o remédio nos calombos de Cato e vejo que ele levou menas picadas que eu.

Marvel não está em condições de se mecher. Abro o pote dele e vejo que é diferente do meu, o creme é amarelo. Passo o creme nos calombos de Marvel e vejo que em segundos,o líquido verde para de sair e os calombos vão diminuindo até ficarem menores do que picadas de mosquito.

- Por que o meu não fez isso também? - perguntp intrigada. Não tenho resposta imediata, apenas murmuros dele dizendo que não aguentava de dor.

Pego um pouco do meu remédio e passo nele e vejo que o alívio acontece na hora.

- Isso é mágico - Diz Marvel acariciando o pote - Eu estava tentando dizer que o seu serve para a dor e o meu para os calombos.

Então caio na real e vou logo avisar a Cato que está olhando seu reflexo na água. Parece que ele não se acostumou a ser feio. Decido deixa-lo lá, até eu terminar de passar em mim mesma. O bom desse remédio é que a pele o absorve, sem deixar resquícios. Depois de passar, vou para o lago e dou o remédio para Cato.

- O que é isso? - pergunta ele.

- Te vira - respondo.

- Onde estam Glimmer e Gledméia? - pergunta Marvel juntando-se a nós.

- Vamos descobrir hoje a noite - responde Cato terminando de passar o remédio.

- Acho que não - diz uma voz até então desconhecida - vocês estão aí ha um dia e meio. E... sim. Elas duas estão mortas - Diz ele com um calombo na boca.

Cato coloca a mão no cinto e quando percebe que suas espadas agora estão no cinto do garoto ele parte pra cima dele. Antes que Cato o sufoque ele ergue a espada e a coloca em defensiva.

- Não quero lutar - diz o garoto do meu tamanho - quero ser aliado de vocês. Não vou ser inútil. Tenho um plano.

- Antes... qual seu nome? - pergunta Cato.

- Sasha.

Entro em desespero quando Cato de repente desmaia no chão.

clove nos jogos vorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora