— Amor, por quê me acordou?– Sirius perguntou ainda sonolento.— Six, não está escutando? Algo ruim está acontecendo. Precisamos ver as crianças.
Então nos vestimos para encontrar os outros. Remus e Dora também já saíam atordoados da barraca.
— Arthur! Que está acontecendo?– pergunto quando nos encontramos
— É um ataque Capitu. Precisamos manter as crianças a salvo.
— Precisam ir para Floresta.– Sirius diz– E nós precisamos ajudar os outros em perigo. Vá chamar Hermione e Ginny, garanta que elas encontrem os outros e sigam para Floresta – Ele fala para mim. E me abraça – Fique a salvo por favor.
— Sirius, eu não vou fugir. Preciso ajudar também. – digo e ele concorda.
Sigo para a barraca onde as meninas estavam.
— Ginny!! Hermione!! Vamos. Peguem suas jaquetas ou algo para se cobrir. Vocês precisam encontrar os outros – digo e elas logo fazem o que ordenei. Seguimos para encontrar os outros. Harry parecia completamente perdido e os outros sentiam medo.
— Fred, George, cuidem de Ginny. Harry e Ron, protejam Hermione, se isso for o que estou pensando ela será um alvo direto.– digo e eles concordam com a cabeça – O ataque está acontecendo lá – aponto para de onde os gritos eram mais fortes– Vão para Floresta que é o lado oposto. Se mantenham seguros. Tenho que ir ajudar os outros. – digo e os vejo correr para onde disse.
Quando eles saíram me aproximei do caos. Pessoas de máscaras torturavam outras que flutuavam nos céus.
Eram trouxas que sofriam com a tortura. Todos estavam lá, Sirius, Arthur, Remus, Dora, Bill, Charlie e vários funcionários do ministério que tentavam controlar a situação.
Até que cessou. Não os gritos, mas a tortura. Aqueles que estavam torturando fugiram, aparatando. De início não entendi o motivo, mas ao olhar para o céu percebi um símbolo que pairava sobre a floresta, meu coração acelerou e me faltou ar, só consegui pensar nas crianças e como momentos de felicidade são temporários.
Corri em direção a floresta como muitos outros funcionários do ministério. Eles logo encontraram algo, todos impunhavam as varinhas prontos para atacar, só então percebi que apontavam para Harry, Ron e Hermione.
— Parem! — gritei e me coloquei a frente das crianças — PAREM! São meus sobrinhos!
Olhei para Arthur que vinha em nossa direção, com uma expressão aterrorizada no rosto.
— Ron, Harry... — sua voz tremia —... Hermione, vocês estão bem?
— Saia do caminho, Arthur — disse uma voz fria e ríspida.
Era o Sr. Crouch. Ele e os outros bruxos do Ministério fechavam o cerco em torno dos garotos. Harry levantou-se para encará-los. O rosto do Sr. Crouch estava tenso de cólera.
— Qual de vocês fez aquilo? — perguntou aborrecido, seus olhos penetrantes indo de um garoto para o outro. — Qual de vocês conjurou a Marca Negra?
— Você está louco??? São só crianças, Bartô. – digo firme.
— Nós não conjuramos aquilo! — respondeu Harry apontando o crânio.
— Nós não conjuramos nada! — disse Ron, que esfregava o cotovelo e olhava cheio de indignação para o pai. — Por que vocês nos atacaram?
— Não minta, senhor! — gritou Crouch. Sua varinha continuava apontada diretamente para Ron, e seus olhos saltavam das órbitas, parecia um tanto maluco. — Vocês foram encontrados na cena do crime!
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I found you- Sirius Black
Hayran Kurgua história de Beatrice Weasley, que cruzou o caminho de Sirius mas nunca tinha o conhecido.