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No dia seguinte Maite acordou com a cabeça doendo, ela levantou-se e tomou um banho. Quando ela foi tomar café da manhã sua mãe já estava na mesa.

- Bom dia mãe! - Falou Maite sentando-se ao lado dela.

- Bom dia querida! Está tudo bem?

- Tá sim.

- Dormiu cedo ontem, até achei estranho. - Falou Mayra.

- Eu tava cansada de toda aquela cerimônia de sétimo dia, é algo que cansa.

- Eu imagino querida. E como foi?

- Normal, triste. - Falou Maite. - Lili, você pode pegar um remédio para dor de cabeça para mim, por favor? - Pediu Maite a empregada.

- Claro!

- Minha filha nós precisamos conversar. - Falou Mayra.

- Aconteceu alguma coisa?

- Seu pai.

- Eu não tenho pai.

- É sério Maite, eu sei que você não quer saber dele por tudo o que aconteceu, mas ele está internado e provavelmente não vai... não vai sobreviver. - Contou Mayra.

- E eu não ligo. - Falou Maite levantando-se da mesa. - Obrigada Lili. - Falou ela após pegar o comprimido com a empregada, ela tomou e subiu para seu quarto novamente.

- Maite! - Gritou Mayra mas não adiantou. - É muito difícil Lili, muito difícil.

*---*---*---*

Christopher acordou cedo e foi tomar café, seus pais estavam na mesa mas cada um olhava para a tela do próprio celular.

- Bom dia! - Falou Christopher sentando-se, mas foi completamente ignorando.

Após um tempo comendo em silêncio León dirigiu a palavra ao filho.

- Christopher, quero que me ajude no escritório segunda-feira, vai ser coisa rápida. Seu irmão daqui alguns dias vai voltar para o país e as coisas na empresa precisam estar prontas para recebê-lo. - Informou León.

- Tudo bem pai.

- Ah Rosa também tem que ajeitar o quarto dele, quero impecável. - Disse Mabel para a empregada.

O resto do café da manhã foi em completo silêncio até que Christopher terminou, pegou a chave do carro e saiu.

*---*---*---*

Dulce acordou escutando alguns gritos de seus pais, ela chamou Dolores que logo acordou e a olhou sem entender então Dulce a mandou escutar em silêncio.

- Não me importa! Eu cansei de toda essa merda. - Gritava Alma.

- Como se eu estivesse muito satisfeito mesmo, não seja sem noção. - Retrucou Martín.

- Eu não te aguento mais! Chega!

- Ah tá bom e você vai fazer o que?

- Eu vou embora!

Dulce e Dolores se encararam em silêncio sem acreditar no que escutavam.

- E agora Dul? - Questionou Dolores.

- As vezes ela só falou pra assustar.

Dolores então levantou e foi ver o que acontecia.

- Lola! Lola!

Dulce chamava mas não adiantava, ela então levantou-se e foi atrás de Dolores. Assim que as duas chegaram à sala Alma já estava com as malas prontas na porta.

Trás de MíOnde histórias criam vida. Descubra agora