Decimo Capitolo

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Hericco Santinelle

- Non lascerai che si avvicini di nuovo a me, vero? (Você não vai deixá-lo chegar perto de mim novamente, não é?) - perguntou ela se jogando nos braços de Luccas, chorando levemente.

- Giuro su Dio che non lo permetterò mai più vicino a te (Eu juro por Deus que nunca mais vou deixá-lo chegar perto de você) - ele garantiu alguns segundos depois abraçando ainda mais Antonella.

Eu me apeguei muito nesses cinco meses as duas, no começo não tanto a Antonella, mas com o passar dos meses eu fui gostando mais e mais dela, até que passei a ter o mesmo sentimento de amor que já tinha por Zöe dês do primeiro momento que há vi.

Olhando para ela, e vendo as lagrimas rolarem de seus olhos caindo no ombro de Luccas me deixa com um aperto no coração, além disso me deixa intrigado que Luccas saiba de algo e que acima de tudo que ele não me contou nada.

As palavras da menina me dão uma vontade de arrancar Antonella dos braços de Luccas e apertar ela em meus braços perguntando diversas vezes de que eu e Luccas temos que protegê-la de qualquer coisa e qualquer um.

- Então nós vamos morar com vocês? - perguntou Zöe me tirando dos meus pensamentos e pegando ela em meu colo antes de responder.

- Isso mesmo - respondo dando outro beijo da bochecha dela - vocês têm que arrumar as suas coisas, temos um voo para pegar – falei sorrindo para ela.

Coloco Zöe no chão, e tanto ela quanto Antonella sai correndo para a parte de cima da casa, muito animadas.

- Aqui está o papel de adoção assinado hoje pelo juiz Ludvik Alexandersen - disse Luccas entregando os dois papeis de adoção assinados hoje pela manhã, da maneira mais calma possível.

- Tomem conta delas - disse ele nos olhando depois de conferir toda a documentação - essas meninas são muitos especiais, mesmo tendo sofrido muito, elas sempre sorriem são sobreviventes – completou parecendo realmente preocupado com o futuro das meninas.

- Faremos o nosso melhor - digo olhando para ele.

__________*__________

Assim que entramos dentro do avião, e o mesmo começa a decolar sinto Antonella temer de medo.

- Fique calma - digo pegando sua mão e fazendo carinho tentando dar confiança - são só uns solavancos – completei fazendo parecer banal para passar ainda mais confiança e segurança.

- Da última vez que eu estive dentro de um avião, eu fui deixada em um orfanato – falou com um leve medo e trauma na voz.

- Nós estamos indo para casa - afirmo olhando para ela - você nunca mais vai para um orfanato, você agora tem uma família, você vai acabar tendo que conhecer o resto dela, e embora sejam um pouco loucos, mas eu sei que vão amar você e Zöe - falei sorrindo.

- Acha mesmo? - perguntou ela me olhando - quando eu era mais nova meus progenitores me diziam que os Santinelles eram horríveis, e não aceitavam ninguém que não fosse sangue deles – compartilhou com medo na voz.

- Quem quer que sejam seus progenitores eles estão errados - afirmo olhando no fundo dos seus olhos - Luccas me disse que por algum motivo ainda misterioso para mim você sabe com o que trabalhamos, e mesmo que o consigli (conselho) não gostando muito disso de não ser sangue do nosso sangue eu e Luccas já quebramos tantas regras dessa famiglia que já nem nos importamos mais – contei sorrindo para ela.

- Que tipo de regras? - perguntou ela curiosa.

- Um dia quando for mais velha eu lhe contarei - afirmo querendo driblar essa pergunta, seria constrangedor falar sobre isso.

Luccas Santinelle (Spin-off da Trilogia Meu Criminoso)Onde histórias criam vida. Descubra agora