Luccas Santinelle (Spin-off da Trilogia Meu Criminoso)

Dodicesimo Capitolo

Antonella Santinelle

Foi uma mudança enorme nesses últimos dias, e meses também, mas mesmo assim eu gostei muito da mudança, sair da Noruega e vir para a Itália foi uma reviravolta muito positiva na minha vida e na da Zöe.

Eu inda não acredito que tenho dois pais, Hericco e Luccas estão fazendo de tudo para nos manter confortáveis e eu confio neles, algo dentro de mim confia neles, acho que foi por isso que não fui contravir com eles para outro país.

Agora estou sentada na sala da casa dos pais de Luccas, que estão sendo muitos gentis comigo e com Zöe, que diferente de mim está conversando animada com Nicolló Santinelle.

Luccas e Hericco estão conversando com a irmã de Luccas, que agora sei que se chama Isabela e eu continuo apenas sentada comendo um pouco de queijo com suco de laranja, que está uma delícia.

Estou tão entretida na comida que nem mesmo percebo quando um homem se senta ao meu lado, assim que percebo sua presença tomo o maior susto e quase pulo do sofá como um gato com medo.

- E você deve ser Antonella – disse o homem me olhando – sou James Santinelle, pai de Luccas, seu avô - falou sorrindo para mim.

James é um homem alto, de maia idade mesmo que não aparente, o sorriso que estava em seu rosto era gentil enquanto me olhava.

- Antonella – digo baixinho com um pouco de vergonha desviando meu olhar do dele.

- Eu sei – disse sorrindo e ajeitando ao meu lado – quando Luccas me ligou e disse que queria adotar duas meninas eu não sei o que senti exatamente – disse alguns segundos depois – primeiro achei que ele estava maluco por adotar pessoas que ele mal conhecia, mas sabe isso é uma coisa de família, ser impulsivo, mas agora conhecendo você e Zöe acho que ele está certo – falou me pegando de surpresa por suas palavras – mesmo com tudo.

- O senhor sabe? - perguntei olhando para ele com um pouco de medo até.

- Sou um Santinelle garota – disse sorrindo para mim – você também é uma, mas nasceu uma Rossi e se quer um conselho espero que mantenha que já foi uma pessoa dessa família bem escondida no meio da alta elite dessa família – falou me olhando meio preocupado.

- Esse é o plano – respondi logo em seguida, mesmo que sem olhá-lo – não é como se eu fosse dizer para todos que eu nasci filha daquele homem – ironizei segundos depois o observando brevemente.

- Tem razão – disse sorrindo para mim quando eu finalmente olho em seus olhos – de qualquer modo é sempre bom prevenir, nunca vou querer que minha neto sofra alguma represaria por uma coisa que não pode controlar – falou e uma parte de mim ficou feliz por ele realmente estar aceitando tão bem, melhor que eu imaginava na verdade enquanto estávamos vindo para cá – dês dessa manhã não existe ou nunca existiu nenhuma Antonella Rossi, nem mesmo que alguém procure muito, você era apenas filha de dois noruegueses, mas agora você é Antonella Santinelle, não precisa ter medo essa é sua família, esperamos por vocês mais do que imaginam – falou sorrindo.

Pela primeira vez dês de que chegue nessa casa me senti à vontade com alguém, acho que é o medo, medo de ser rejeitada por essa família.

- Eu nunca tive uma família – digo baixinho, não querendo realmente admitir isso para ele, mesmo sendo meu... Meu avô.

- Agora você tem – afirmou convicto, acho que para me passar confiança – somos meio loucos eu vou logo avisando, mas estaremos ao seu lado para tudo – falou e por algum motivo confiei em suas palavras.

Antes que eu pudesse responder a campainha toca.

- Deve ser o Pietro, o Bernardo e o Benjamin com as crianças – o senhor Nicolló gritou da cozinha.

- Seus tios – o homem só meu lado disse – eles e seus primos foram convidados.

A irmão de Luccas quem abriu a porta revelando o homem do aeroporto, ao seu lado estava dois outros homens, um deles com um menino da mesma idade de Zöe nós braços, um outro menino ruivo, mais ou menos da minha idade.

- Obrigado pelo convite Senhor Nicolló – o homem que esteve no aeroporto disse sorrindo para meu avô?

- Não há de que Pietro, entre, Luccas e Hericco estão na cozinha com Isabela, a pequena Zöe e Isabela, Henrique também, Antonella e James estão no safa – disse sorrindo para nós dois, meu avô? Devolveu o sorriso para o marido.

O menino ruivo veio calmamente até nós e se sentou ao meu lado.

- Vou falar com Hericco, não tivemos uma boa conversa ontem – o homem do aeroporto disse sorrindo levemente para mim.

O homem ao seu lado mais alto foi com ele, antes ele também sorriu brevemente para mim, já o que tinha o menino da idade de Zöe nós braços veio até mim.

- Eu sou Samuel – o ruivo disse chamando minha atenção – sou seu primo.

- Antonella – digo brevemente com um pouco de vergonha.

- É um prazer Antonella sou Benjamin, sou casado com elas dois idiotas que foram para a sala, lamento se Pietro não deixou uma boa impressão ontem ele só estava nervoso – disso sorrindo carinhosamente para mim.

- Nem percebi – menti gentilmente.

Ele me lançou um sorriso de quem não acredita em mim e sinceramente não posso culpá-lo sou péssima em mentir.

- O que gosta de fazer prima? – Samuel perguntou chamando minha atenção novamente.

- Quase nada – responde me virando para ele enquanto Benjamin se sentava ao lado do senhor James e começaram a conversar sobre gravidez? Que assunto idiota – no orfanato não tínhamos muitos brinquedos, mas eu e Zöe gostávamos de brincar de esconde-esconde – falei segundos depois lembrando que brincávamos muito disso.

- Podemos brincar no jardim se quiser – falou animado sorrindo – nossos tios Simon, Luca, Brian e Pietro estão vindo almoçar também, e nossos primo Fredericco, Martina e Edward, eles podem brincar – falou se animando completamente com a possibilidade.

Não vou mentir me animei também, gosto de brincar e conhecer primos que agora vão fazer parte da família me deixaria bem animada.

- Nem falei – lembrou de algo sorrindo para mim – aquele no colo do papa Benjamin é Giovanni meu irmão mais novo – disse apontando para o menino nos braços de Benjamin – pelo menos por enquanto.

- Você vai ter mais irmãos? – perguntei curiosa.

- Papa Bernardo pegou trauma de ter mais filho, no pardo do Gio o papa Benji quase morreu, isso faz quase quatro anos – falou pensativo – mas agora papa Pietro quer ter mais filhos, eles meio que estão discutindo por isso – contou.

- Você não tem ciúmes de ter mais irmãos?

- Não – falou categórico – sempre quis ter irmãos, só tive Gio quando tinha seis anos, me senti sozinho a maior parte do tempo mesmo com meus pais comigo sempre.

Observo o menino por alguns segundos, eu não sei, mas tenho certeza de que se Luccas e Hericco quiserem outros filhos nos próximos eu anos eu sentiria ciúmes, ainda não sei lidar bem com tudo isso.