Luccas Santinelle (Spin-off da Trilogia Meu Criminoso)

Ottavo Capitolo

Luccas Santinelle

- Pierre Rossi - disse ele me olhando com uma cara de medo por citar o nome.

Olho para a menina na minha frente completamente assustada dava para ver isso em seus olhos e sua cara.

- Não sabia Pierre Rossi tinha uma filha - digo voltando a olhar para Hericco e Zöe, ainda se divertindo sem nem saber o que estava acontecendo nessa conversa.

Acredito em Antonella, ela está seria, com convicção na voz que me deixa ainda mais seguro com suas palavras, ainda mais pela quantidade de expressões que ela coloca no face, mesmo que ainda estava com um pê atras como todas as vezes que conheço alguém novo, mesmo sendo uma criança.

- Ele teve quatro filhos - disse ela alguns segundos depois, eu só presto completamente atenção nela - até onde eu sei, eu sou a mais nova, meu "irmão" mais velho se chama Dominique, depois vem Paul, Eliot e por último eu - disse ela começando a se perder em suas próprias memorias, mas eu não ouso interrompê-la - ele só dá atenção para Dominique, mas nossa progenitora e muito pegada a Paul. Eu e Eliot sempre fomos os exilados da família, um dia Eliot do nada foi mandado para o outro lado do mundo, ele tinha apenas cinco anos na época e eu três, e eu por outro lado vim parar nesse orfanato – contou calmamente, como se aquilo já não importasse mais, mesmo que por contra própria eu saiba que isso não é verdade.

- Você o odeia por isso? - pergunto olhando para ela alguns segundos depois.

- Por mais que ele tenha me feito o mal, eu não o odeio - disse ela sorrindo - não odeio nenhum deles, mas também nunca mais quero vê-los – completou decidida.

- Você lembra muito a mim mesmo - digo olhando para ela com um pequeno sorriso no rosto.

- Seus pais te abandonaram? - ela perguntou - porque eu te acho muito parecido com toda a família Santinelle – disse me olhando curiosa, o que me faz sorrir a olhando.

- Eu sou um Santinelle - digo desviando o olhar - minha mãe, Aline Santinelle morreu no meu parto, meu pai me culpou a vida inteira pela morte dela, então em abandonou com meus tios, que agora são como pais pra mim – falei sorrindo lembrando de meus pais – ele vinha as vezes me ver, uma vez ou outra a cada cinco ou seus meses até que mandei que ele parasse de vir – falei me lembrando daquele dia com muito odeio, como eu odeio aquele homem, acho que ele não faz nem ideia do meu odeio por ele – mesmo tendo pais maravilhosos e uma irmão muito boa ainda senti falta do meu pai por muito tempo, ainda mais por ele ter me abandonado quando eu era um bebe recém-nascido.

- Mi dispiace per tuo padre (Sinto muito pelo seu pai) - disse ela me olhando.

- Mi dispiace anche per te (Eu também sinto muito pelo seu) - respondo olhando para ele.

James Santinelle

Sicília, Itália.

Três Meses Depois.

Luccas não tem ligado muito esses dias, o que não é nem um pouco normal para meu filho, pelo menos até hoje.

A viajem dele com Hericco para Noruega parece estar fazendo realmente bem para ele, tanto que resolveram ficar alguns dias a mais do que o planejado primeiramente daquela primeira vez, agora dês da volta deles os mesmos voltando toda a semana em um bate e volta e ele ainda não me contaram o porquê, como agora que eles estão lá a uma semana.

Quando recebo sua ligação em um primeiro momento desconfio, já que mesmo estando longe esse não é o horário abtual que ele ligaria, ainda mais pelo fuso horário.

"Em que posso ajudá-lo filho? - perguntei já sabendo que viria um pedido com essa sua ligação"

"Por que acha que quero alguma coisa? - perguntou segundos depois parecendo realmente indignado com a minha superposição, o que não me ofendeu em nada por ele se sentir ofendido"

"Eu sou seu pai Luccas Santinelle – digo com um pequeno sorriso nos lábios – te conheço dês do dia que você nasceu, te criei sei tudo sobre você mais de trinta anos, então fale de uma vez o que quer – digo alguns segundos depois"

"Sabe aqueles amigos no consolado norueguês que você tem? – perguntou e nesses segundos já sabia que o pedido seria bem difícil".

"Tenho – respondi segundos depois – por que? – perguntei".

"Eu e Hericco estamos pensando em adotar duas meninas norueguesas – disse me pegando de surpresa no mesmo segundo – só que se fosse ir pelos meios legais demoraria anos, ainda mais porque somos italianos".

"Você queria adiantar a papelada da guarda provisória? – perguntei".

"Isso – falou ele".

"Vou ver o que posso fazer e te ligo – falei desligando logo em seguida".

Assim que desligo olho para meu marido, que tinha parado de ler o livro que continuava em suas mãos.

- O que Luccas queria? – perguntou ele alguns segundos depois.

- Acho que seremos avós em breve – digo me deitando em cima dele e dando um selinho em seus lábios.

- E por que acha isso? – perguntou olhando para mim.

- Luccas e Hericco querem voltar para a Itália com duas crianças, acho que não agora, porém, logo – respondi sorrindo para ele.

Não que Nicolló admita, mas ele quer muito ter netos, meu marido dês de sempre adorou criança, tanto que ele fez de tudo para que conseguiremos na justiça adotar Luccas.

- É acho que isso é só um indicativo que estamos ficando velhos – disse sorrindo para mim – já somos quase avós James.

- Nossos filhos cresceram tanto Nicolló – falei sorrindo para ele que me devolveu o sorriso – já são pessoas adultas, tem seus próprios negócios e agora vão ter filhos.

- Já passou da hora deles nos derem netos – respondeu sorrindo – Isabela e Luccas estão com mais de trinta anos e ainda não nos deram netos.

- Isabela não quer filhos e Luccas e Hericco não conseguiram ainda – respondi fazendo ele suspirar fundo.

- Eu sei – respondeu – ele está animado com a possibilidade de ser pai?

- Pelo que pareceu sim – respondi me deitando ao seu lado - me pediu que ajudasse a conseguir a guarda provisória das crianças - falei.

- Então seria melhor você já começar a ver isso – falou me olhando com um pequeno sorriso nos lábios.

- Acho que tem razão - falei, me curvei e deu outro selinho em seus lábios e logo depois me levantei para fazer algumas ligações.