Luccas Santinelle
Manhã Seguinte
Escuto passos descendo as escadas, assim que os pequenos pês chegam no pé da escada vejo Antonella coçando os olhos em sinal de sono enquanto caminhava até mim.
- Pensei que tudo tinha sido um sonho - disse ele vindo até nos dois na cozinha um pouco mais rápido quando percebe nossa presença.
- Não foi um sonho - garante Hericco colocando os ovos no prato - o que quer para o café Antonella? - perguntou o mesmo observando a menina.
- Eu gosto muito de comer croissant - disse ela se sentando com a minha ajuda em um dos banquinhos da bancada - com cappuccino – completou apoiando a cabeça nas mãos e nos olhando.
- A sua sorte e que eu adoro comer croissant - respondi pegando o prato com três lindos croissants.
- DI CIOCCOLATO (DE CHOCOLATE) - dissemos juntos e caímos na risada logo em seguida.
- Vocês realmente são pai e filha - resmungou Hericco nos olhando – o que falta é o sangue, mas ele não é importante mesmo – completou dando no ombro fazendo com que eu e Antonella ricemos ainda mais.
Quando minha barriga já estava doendo de tanto rir paramos e começando a comer nosso querido croissant.
- Il bambino (Oi bebe) - disse Hericco indo para o pê da escada, onde Zöe se encontrava ainda ressonando de sono, não sei como não caiu da escada daquele jeito.
Hericco pega ela no colo, que logo se aconchega e parece voltar a dormir calmamente, como um anjinho.
- Você tem que acordar Zöe - disse Hericco se sentando ao nosso lado - que tal beicon? - perguntou já percebendo pelos nossos almoços com ela que é o ponto fraco da menina.
- Eu gosto de beicon - ela disse e levantando a cabeça olhando para o alimento na mesa, assim que percebeu ele aí ficou muito animada.
Depois de tomarmos o café da manhã, Hericco manda as meninas se trocarem com as roupas que pedimos para serem providenciadas a pouco.
- Daqui a pouco nós vamos sair, e mais tarde tomos que ir almoçar na casa dos meus pais – falei pegando as meninas de surpresa antes que pudessem subir as escadas.
- Vamos conhecer nossos avos? - Zöe perguntou animada, al contrário de Antonella que me parece com medo.
- Meus pais estão ansiosos para conhecer as netas – digo sorrindo confortavelmente para Antonella, mas mesmo assim ela não parecia estar nem um pouco convencida das minhas palavras.
- E se eles não gostarem da gente? perguntou baixinho tomando coagem alguns segundos depois.
- Isso é impossível - Hericco afirmou alguns segundos depois olhando ela – os pais de Luccas, seus avos, estão ansiosos para conhecê-las a meses quando dissemos que adotaríamos vocês - disse sorrindo para elas.
Zöe aceitou bem isso e subiu para se trocar, diferente de Antonella, que mesmo tendo feito o mesmo que a irmão ainda não parecia convencida desse fato.
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Depois de resolvermos tudo que tínhamos para resolver com a justiça seguimos em direção a casa dos meus pais.
Uma coisa boa é que nenhuma das meninas precisam de cadeirinha, mesmo Zöe ainda tendo um pouco de dificuldade de colocar o cinto de segurança, nada que Hericco não resolvesse rapidamente.
Antonella por outro lado está completamente tensa, mesmo dirigindo sempre fico de olho nela pelo retrovisor, meu marido também estava preocupado e de olho nas meninas a todo minuto, mesmo mantendo um sorriso nos lábios.
Não demorou muito para que finalmente chegássemos, papà Nicolló estava jogando o lixo quando chagamos, assim que nos viu ele abriu o maior sorriso do mundo e ficou nos esperando enquanto estacionava em frente à sua casa.
Hericco sai do carro e vai ajudar Zöe e sair, já Antonella eu só preciso abrir a porta.
- Não precisa se preocupar – digo baixinho pegando na sua mão e olhando para ela brevemente – meus pais vão amar vocês duas – afirmo apertando um pouco sua mão.
- Mesmo eu sendo uma Rossi? - perguntou baixinho.
- Você não é mais Antonella Rossi – digo um pouco mais alto me abaixando a sua altura - você é Antonella Santinelle, filha de Hericco Santinelle e Luccas Santinelle e tem uma irmã chamada Zöe Santinelle, essa é a sua história, o que aconteceu antes não importa mais a não ser que você queira que importe – afirmei e me levantei logo em seguida.
Antonella parece aceitar minhas palavras e se segue ainda mais confiante em direção ao meu papà, que estava nos olhando sorrindo e com muita paciência nos esperava.
- Oh, papà quanto mi sei mancato, non ci aspettavamo il tuo invito a questo pranzo (Oh, papai como eu senti sua falta, não esperávamos seu convite para esse almoço) - digo soltando a mão de Antonella e abraçando meu pai.
- Non sembra che ti manchi (Não parece que sentiu minha falta) - falou me abraçando de volta - Sono passate settimane senza che mi chiamassi, moccioso ingrato. (ficou semanas sem uma ligação para mim, seu moleque ingrato) - falou dando um tapa em meu ombro.
- Ero pieno di cose da fare, non avevo tempo papà, mi dispiace (Estava cheio de coisas para fazer, não tive tempo papai, desculpa) - falei sorrindo para ele brevemente.
- Uh – disse ele me olhando seriamente antes de sorrir – só te perdoo se me apresentar essa menina linda que trouxe com você - disse voltando o olhar para Antonella que ficou vermelha no mesmo momento.
Me abaixo e pego a menina nos braços antes de apresentá-la.
- Essa é minha filha mais velha Antonella – digo sorrindo para ela – e aquela é nossa caçula, Zöe - falei apontando para a loira no colo de Hericco, que estava envergonhada também - meninas esse é um dos meus pais Nicolló Santinelle, ele estava ansioso para conhecê-las – falei olhando para as duas.
- Não sejam mal-educadas e deem um oi – Hericco falou alguns segundos depois.
- Oi - Zöe disse em um italiano em desenvolvimento, mesmo com um grande sotaque - Jeg er Zöe, jeg snakker ikke så godt italiensk, men jeg lærer. Jeg har alltid ønsket meg en bestefar (Eu sou Zöe, não falo italiano muito bem, mas estou aprendendo. Eu sempre quis um avô) - falou alguns segundos depois pegando meu pai de surpresa.
- Mannen min sa alltid til faren sin at det viktige ikke er å alltid vite alt, men å anstrenge seg for å lære (Meu marido sempre dizia ao seu pai que o importante não é sempre saber de tudo, mas sim se esforçar para aprender) - respondeu sorrindo para ela, que devolveu o sorriso - Jeg har alltid ønsket å bli mor også, selv om det betyr at jeg begynner å bli gammel. Du vet ikke hvor glad jeg ble da Luccas sa at dere to skulle komme (Eu também sempre quis ser avô, mesmo isso significa que estou ficando velho. Não sabe como fiquei feliz quando Luccas disse que vocês estavam vindo, as duas) - disse sorrindo para Antonella também.
- É um prazer senhor Nicolló - ela disse olhando para ele, o que é um avanço, mesmo ela segurando muito bem minha mão enquanto fala.
- O prazer é meu Antonella – respondeu sorrindo para ela – Haricco, vamos James está nos esperando, sua irmã já chegou com Henrique.
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Luccas Santinelle (Spin-off da Trilogia Meu Criminoso)
Fanfiction(É IMPORTANTE QUE FAÇAM A LEITURA DESTE LIVRO ANTES DO TERCEIRO LIVRO DA SÉRIE MEU CRIMINOSO, PARA QUE NÃO PEGUEM SPOILERS) Em "Luccas Santinelle", somos levados a acompanhar a jornada de Hericco e Luccas Santinelle, cujas vidas foram marcadas por d...