diário de james: felicidade

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Apresentei-lhe a Flora e a Anna. Ou diria, a Flora. A Anna resolveu ir ter com os seus misteriosos contactos e abandonar-nos. O que fez April ponderar que não tivesse gostado dela. Coisa impossível, April é tão amável.

Um dia irei pôr um fim a este caso e questionar a Anna até obter respostas decentes. Eu tenho a consciência que este assunto não é de minha total conta, mas por ela ser minha irmã, tenho de confirmar que não se meteu em sarilhos.

Eu sempre a confiei, não só por ser mais velha mas também por ser responsável e cuidar da sua irmã Flora. Porém, nos dias de hoje as coisas já não são assim. Flora sente saudades da presença dela, a sua sorte é que ela é tão positiva que engole aqueles sentimentos.

Hoje foi um dia que pouco falei mas muito senti. A April não imagina o peso que me tirou. Agora penso mais nela do que em coisas desgostosas. Não só posso lhe ser verdadeiro como posso esquecer aquelas desculpas parvas. Sinto-me tão feliz. Uma palavra tão antiga, que usava apenas para uma determinada hora ou sentimento. Mas desta vez, estou com esta felicidade à tantos minutos que as contas concluíram que é para durar.

Talvez esteja a ser positivo de mais... não posso tornar-me num romântico que vive à base de sentimentos dramáticos e fictícios do nosso desejo interior. Tenho de manter os pés na terra. Estou feliz, mas pode não durar, logo, irei aproveitar.

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