23- Despedida de Solteiro 2

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HOPE Point of View

(10 anos atrás)

Sortuda. Muito sortuda. Ganhei sozinha na loteria. Não vou ter mais sorte em nada depois disso. É o que eu estou pensando agora ao ver Helen dormindo nua ao meu lado. Dizem que Deus tem seus favoritos, nesse quesito eu sou a primeira da fila. Espero que ela tenha gostado de ontem assim como eu gostei.

Foi muito bom, e eu espero poder repetir logo. Mas logo mesmo, tipo... quando ela acordar. Droga, agora que provei, vou ter que me controlar muito para não querer transar com ela toda hora. Socorro, que pensamento mais ninfomaníaco! Foco, Park, foco.

Helen abre os olhos lentamente e olha diretamente nos meus olhos. Congelei no local e prendi a respiração, eu realmente não sabia como me portar nesse tipo de situação. Com Mia não cheguei nesse ponto, porque éramos muito novas, e depois eu não me importava nada com o que a outra pessoa sentia. Quer dizer, menos na minha primeira vez, eu até gostava do cara. Mas agora eu me importo além da conta com o que a pessoa a minha frente pensa e sente. Argh, estou muito lascada.

- Você ainda está aqui.- ela disse tímida, com um pouco de alívio na voz. Ela se aproximou e escondeu o rosto no meu pescoço, se cobrindo até a orelha com o lençol.- Você pode repetir... o que você disse ontem? Sobre o que sente por mim.

- Eu te amo.- ela está muito fofa com essa vergonha e insegurança.- Eu não disse aquilo só para conseguir algo. Eu realmente te amo. Posso te ouvir dizendo tambem como se sente?

- Eu te amo.- quando ela falava isso, não tem um pingo de incerteza na voz. O que me faz sorrir igual boba. Droga, eu sou muito trouxa.

Seria errado estragar o momento fofo? Seria, mas seria tão errado assim? Porque eu realmente não fico satisfeita com só uma vez. Na minha mente fica apitando "mais" em formas coloridas bem gay. Além de que eu tenho que terminar de acabar com a inocência dela, o que vai levar muuuuito, para a minha felicidade.

Passo os dedos por sua coluna, ela se arrepia um pouco. Faço isso durante um tempo, como quem não quer nada. Mas óbvio que ela sabia qual era a minha intenção, ninguém precisa ler minha mente para saber esse tipo de coisa.

Me afasto dela só o suficiente para poder girar nossos corpos e ficar em cima dela. A coberta acaba saindo de cima do corpo dela, me dando uma perfeita visão de seus seios. Dessa vez ela não teve o impulso imediato de se cobrir. Abaixo um pouco meu corpo e coloco a boca perto de seu seio, passo a língua em volta do mamilo, rodeando e lambendo. Helen logo começa a ficar com a respiração maos pesada. Meu plano maligno e pervertido estava funcionando.

Depois que brinquei o suficiente com seus seios, fiz uma trilha de beijos pelo seu pescoço, dando alguns chupões leves. Desço a mão por sua barriga até seu sexo e fico estimulando seu clitóris. Helen aperta minhas costas, cravando suas unhas na minha pele. Eu aprendi a gostar muito da sensação de ardência que fica de arranhados ou unhaa cravadas na pele, significa que estava bom para a outra pessoa. Modéstia a parte, eu costumava a ter as costas bem "destruídas". Quando coloco um dedo dentro dela, sinto suas unhas arranharem de cima a baixo minhas costas, o que me faz soltar um gemido contra seu pescoço.

Ela solta um gemido alto quando mexo com um pouco mais de força. Tenho que lhe dar um beijo, para garantir que a não faça muito barulho. Coloco outro dedo dentro dela e mexo mais rápido, mais ainda sim me contendo para não usar muita força, porque ela ainda tem que se acostumar com algo mais intenso. Ou pelo menos em acho que precisa, sei lá. Não levou muitas estocadas para que ela goze em meus dedos.

Eu aproveitei a oportunidade para emendar um segundo round. Se é que me entendem.

(Atualmente)

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