Cap. 11 - Bolha da Mabel

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*Mabel*

Tudo estava a correr lindamente no meu reino da bolha. Mais um dia feliz com meus cidadãos felizes no meu castelo feliz.
Estava sentada na minha secretária de presidente da felicidade, comendo açúcar diretamente do pacote e a conversar com o "Dipper Fixe", a melhor versão do meu irmão com quem convivi, quando um dos meus guardas-waffle entrou na sala, dizendo que forasteiros estavam a pedir para falar comigo, junto do rio de chocolate. Levantei -me e fui até lá.

Quando cheguei onde eles diziam que os forasteiros estavam, reparei que eram a Wendy, o Soos e a... Pacífica?

– Ei, malta! O que estão a fazer aqui?

– Mabel! – Chamou a Pacífica. – Tens de vir connosco, só tu nos podes ajudar!

– Ei, ei, o que se passa?

– O Dipper! O Dipper foi capturado pelo Bill!

– O quê? Eu... eu não posso ir.

– Porquê? – Perguntou Soos.

– Eu tenho um reino aqui. Eles precisam de mim!

– Nós também precisamos de ti! Principalmente o Dipper. – Retorquiu Wendy.

– Eu não quero ir lá para fora! Se eu for... o verão acaba e terei de deixar Gravity Falls para trás...

– E vais concretizar o teu desejo de um verão eterno à custa da vida do teu irmão? Do teu próprio irmão gêmeo?

Eles tinham razão. Se eu não fosse, Dipper estaria em perigo por mais tempo. Ou pior, Bill poderia fazer algo de mal com ele. Mas eu tenho o Dipper Fixe! Mas não é a mesma coisa.
Mesmo sendo estranho, ele ainda é o meu irmão.

– Okay, eu vou convosco.

Todos os cidadãos da Mabelândia exclamaram, assustados.

– Traidora! – Falaram em uníssono. – Não mereces ser a Presidente da Felicidade!

O que antes era um sonho tornou-se um pesadelo. Todas as criaturas começaram a transformar-se em monstros feitos de baratas negras e começaram a perseguir-nos.

– Corram! – Gritei, fazendo os outros correrem comigo.

– Apanhem-na!

Corremos até não conseguir mais. A única coisa que não se tornou em baratas foi o Bolas, o meu porco. Subimos encima dele e fi-lo correr.

Dentro de pouco tempo, chegamos à fronteira da bolha. Tirei um prego (sei lá de onde) e apontei-o à bolha.

– Está na hora de acordar! – Falei, estourando a bolha e chegando à realidade.

Bolas já estava do seu tamanho normal e a bolha tinha desaparecido. A cidade estava um caos. As casas estavam destruídas, as ruas em fogo, haviam olhos voadores por aí e, ao fundo, uma pirâmide gigante a flutuar no ar.

– Vamos, malta. Temos de voltar agora para a Cabana do Mistério! – Disse o Soos.

E assim fomos o mais rápido possível para a Cabana, para pensarmos num plano para salvar o meu irmão.

Eternamente meuOnde histórias criam vida. Descubra agora