Cap. 12 - Cabanatron

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Gente, quase tenho um ataque cardíaco quando não aparece os capítulos que escrevi. Aconteceu isso quando postei o capítulo anterior e meu coração passou à frente algumas batidas. Mas enfim, vamos lá para a história, espero que gostem.

*Dipper*

Segundo Pyronica, uma amiga de Bill, já estávamos no sexto dia do Estranhagedon. Até que nem estava a ser tão mau. Bill era simpático comigo e seus amigos também. Acho que é por medo dele. 

Não tinha grande coisa para se fazer, já que Bill não me deixava ter qualquer contacto com o mundo exterior, muito menos saber o que estava a acontecer.

Hoje acordei como em qualquer outro dia dessa semana estranha. Abri a porta do meu quarto e fui até à sala do trono, onde Bill costumava estar. Mesmo ele sendo um demónio que estava a tentar governar o mundo, ele tomava bem conta de mim, até meio que começamos a namorar (//-////-//).

Quando cheguei à sala do trono, comecei a ouvir um som de algo a bater em metal. Curioso, aproximei-me mais de onde vinha o som.

– Dipper? És tu?

Essa era a voz de Gideon.

– Gideon? O que estás a fazer aqui?

– Bill prendeu-me aqui e obrigou-me a dançar sapateado até não ter mais pernas. Estou farto de estar aqui! – Queixou-se. Ao menos ele não tinha passado a semana toda aqui. – Estás bem? O que o Bill fez contigo?

– Proíbo-te de lhe responderes, Pinheiro.

Nesse momento, Bill entrou na sala. Lembrando-me do pacto, não pronunciei nem mais uma palavra.

– Bom garoto. Agora, Gideon. – Disse, estalando os dedos.

A única coisa que Gideon falou a seguir eram coisas sem sentido.

– Ohloac oinomed odiputse ,ragap sari!

– Assim está melhor.

Algum tempo depois, finalmente Gideon parou de falar. 

Eu estava sentado no colo de Bill, abraçado ao seu peito, quando ouvi alguém vir a correr. Rapidamente, Dentadura falou, em pânico: – Chefe! Aquela cabana esquisita dos Pines está a vir para aqui!

Obviamente, Bill não ficou nada contente.

– Como!?

Foi aí que ouvi a voz do Soos, dizendo que queriam o Tio Ford e eu de volta, senão acabariam com Bill e seus monstros. Isso só me deixou ainda mais preocupado.

– O que fazemos, chefe?

– Deixem isto comigo. Se é luta que querem, é luta que vão ter.

Levantando-se, pousou-me no chão.

– Assim que eu sair, quero que vás para o teu quarto. Não é um conselho, é uma ordem.

Antes que ele fosse, corri para ele e segurei seu braço.

– Por favor, não lhes faças mal!

– Eu sou fiel ao acordo. Só destruirei aquela cabana idiota e não farei mais nada.

Bill virou-se para mim e abraçou-me, beijando-me na testa, mesmo no lugar da minha marca de nascença.

– Eu voltarei o mais rápido possível.

Eu soltei-o e ele saiu da Pirâmedo. Corri para o meu quarto e fechei a porta.

Passou-se algum tempo e comecei a ficar preocupado. Então, comecei a ouvir pancadas fortes na porta do quarto, como se alguém estivesse a tentar arrombá-la.

Com medo, afastei-me da porta e encolhi-me junto à parede do outro lado do quarto.

Depois de algumas tentativas, a porta foi deitada a baixo e ouvi uma voz familiar.

– Dipper, viemos salvar-te!

– Mabel?

Estava tão feliz por ela estar bem que comecei a chorar.

– Estás bem, miúdo? – Ouvi Wendy perguntar, preocupada.

– Sim, eu estou bem. Só estou feliz que vocês estejam bem também.

– Não era a isso que me referia. Estás a sangrar dos olhos!

Fiquei parado, surpreso com o que ela tinha acabado de dizer. Realmente, minhas lágrimas eram mais quentes do que me lembrava, desde que Bill me pôs esta venda.

– O que Bill fez contigo?

– Nada, não se preocupem.

– Anda, os outros estão à tua espera. Por esta altura já devem ter libertado as pessoas do trono de Bill.

Então era por isso que o trono tinha detalhes parecidos a rostos humanos.

Hesitem um pouco, mas decidi segui-las.

Eternamente meuOnde histórias criam vida. Descubra agora