T.2, Cap. 2 - De volta ao bunker

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(N.A.: Eu não me lembro bem de como era o episódio em que me baseei para este capítulo, então não fiquem surpresos se houver algum erro-)

No dia seguinte, Ford chamou Dipper e Bill.

- Meus jovens, vou precisar da vossa ajuda numa coisa.

- No quê, senhor Pines? - Perguntou o loiro.

- Sabem, eu preciso que venham comigo à floresta.

- Fazer o quê? - Perguntou o moreno.

- Verão quando lá chegarmos.

Prepararam as suas mochilas e saíram. Ainda que o inverso estivesse quase no final, estava muito frio, então iam equipados: botas para a neve, casacos grossos, gorros e luvas. Foi um sacrifício para Dipper fazer Bill vestir aquilo tudo, mas acabou por convencê-lo.

Saíram da Cabana e afastaram-se, em direção à floresta. Depois de andarem algum tempo, chegaram a uma árvore caída.

- Eu lembro-me deste lugar... - Sussurrou o Pines mais novo.

- Eu também... - Respondeu Bill, também baixinho.

Pararam. Ford aproximou-se de uma árvore e tirou um bocado da "casca" revelando um painel de controlo.

- É a primeira vez que vejo uma árvore eletrónica. Isso é para quê? Ligar as luzes de Natal? Haha! - Riu o loiro, o que fez o mais velho sorrir.

- Não, não é isso. Já verás.

Puxando uma alavanca, o chão "caiu", formando degraus em redor da árvore.

- Por aqui.

Os jovens seguiram o adulto escadas abaixo, até uma sala escura. As escadas desapareceram atrás deles.

- Isto vai tornar-se um pouco perigoso. Preciso que me ajudem a encontrar estes símbolos. - Disse o tio, mostrando-lhes o seu terceiro diário sob luz negra.

Bill olhou por um tempo, como Dipper, fingindo memorizá-los (como se já não os soubesse de cor) e endireitou as costas, olhando em volta.

- Como é suposto encontrá-los dentro de uma sala vazia?

Stanford pisou um azulejo. Os outros, tanto do chão como das paredes e teto, começaram a "avançar", com símbolos brilhantes desenhados neles.

- Temos de ser rápidos, senão seremos esmagados!

Cada um foi para o seu lado, procurando os símbolos corretos para carregar. No fim, os azulejos voltaram ao seu lugar e uma porta abriu-se.

- Acho que é melhor se eu nem questionar... - Ponderou Bill.

- Eu explico depois, rapaz. - Respondeu Ford.

Entraram pela porta e chegaram a uma espécie de observatório, com computadores velhos e uma janela frontal.

- Tio Ford, já nos pode explicar o que estamos aqui a fazer?

- Uau, isto parece saído direitinho de um filme de ficção científica!

O mais velho respondeu: - Estamos aqui porque, não há muito tempo atrás, recebi um alerta de que uma das cápsulas na sala de lá foi quebrada. Há criaturas que eu não gostaria nem desejaria que qualquer um enfrentasse.

Dipper sabia do que ele estava a falar. E já agora, ele ainda não tinha contado ao seu tio que tinha enfrentado o metamorfo.

- Então porque estamos aqui, se a criatura é perigosa? - Perguntou o loiro.

- Porque eu preciso de ajuda para o voltar a prender e porque eu confio em vocês.

Dipper e Bill trocaram um olhar rápido.

Eternamente meuOnde histórias criam vida. Descubra agora