Capítulo 7 - Mestre de Poções

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02 de Setembro de 1991

"Mestre de poções"


Harry acordou resmungando algo naquele dia. Ele tinha uma vaga e dolorosa lembrança de ter tido um péssimo pesadelo, algo relacionado com uma luz verde forte que o cegava, se lembrava bem de um grito ensurdecedor de uma mulher se misturando com o seu. Noite difícil, com certeza. Era sempre doloroso se lembrar da cena de ser atacado e mordido, e foi pior ouvir um segundo grito de alguém que ele não conhecia.

Alguém balançava seu braço gentilmente e ele chiou de dor. Sinceramente, ia acabar reabrindo o corte.

— Bom dia, Potter – Harry abriu os olhos, com preguiça. Fawley o olhava, segurando seu braço — Desculpe, mas acho melhor você acordar agora. Malfoy e Nott são duas pessoas que demoram muito no banho. Não vai querer ficar por último.

— Hnm... Obrigado – Disse piscando os olhos, Falwey sorriu, seus olhos escuros se curvando e sorrindo junto. Ele soltou Harry e estava prestes a se virar quando Potter chamou sua atenção — Fawley.

— Sim? – Harry se sentou na cama, buscando os óculos pela escrivaninha e os pondo quando os achou — O jantar de ontem... pode me dizer quem era aquele professor que estava conversando com o professor Quirrell?

O outro garoto pareceu pensativo, passando as mãos nos cabelos castanhos. Seus olhos negros se abriram quando ele entrou na linha de raciocínio de Harry.

— Ah, é um com cabelos pretos que parecem cortinas e nariz meio estranho? – Harry fez que sim com a cabeça, segurando uma risada — É o professor Snape. Ele é diretor da Sonserina e ensina poções. Ele quer ensinar Defesa contra a Arte das trevas a muito tempo. Por que quer saber?

Harry o olhou sem responder.

— Bem, tanto faz – o garoto sorriu — Em cima da sua mala tem um mapa básico para você se achar pelo castelo.

— Mapa?

— É, bem, a escola distribuía antes, em 1971 mais ou menos. Mas eles pararam, por algum motivo – ele tombou a cabeça para trás. Harry o observava curioso.

— E como você pegou esse mapa?

— Roubei um dos meus pais e multipliquei – deu de ombros enquanto explicava — A magia não é incrível? – sorriu, piscando maroto pra Harry — É nosso segredinho. Agora se apresse, o café começa daqui a uma hora e meia – Potter observou enquanto o outro garoto se afastava, pegando sua bolsa e saindo do quarto dando um tchausinho amigável.

Harry procurou Darius pela cama, e se levantou para ver se ele estava debaixo dela.

Nada.

Potter, ainda olhando para o chão ansiosamente, abriu seu malão e tirou de lá o uniforme da Sonserina, admirou o brasão de sua casa e puxou uma toalha esfarrapada que o Senhor H tinha lhe arrumado. Um pequeno relógio, na cabeceira da cama de Fawley, marcava seis e meia.

Harry suspirou e virou sua atenção para uma porta, que ficava praticamente ao lado da cama de Theodore Nott.

Ouviu o barulhinho de algo rastejando perto dele e sorriu.

— Bom dia, Darius.

— Bom dia, Erus – ele respondeu, fazendo círculos ao redor de Harry — Dormiu muito hoje. Normalmente acorda às quatro.

— Descuido meu – respondeu, sorrindo. Ouviu algo vindo da cama de Malfoy e a olhou, o garoto parecia ter se mexido na cama durante o sono — Entre na minha bolsa – disse rápido, depois de ter certeza que Malfoy não tinha acordado. Darius fez o que ele lhe pediu, se enfiando na bolsa de couro de Harry.

Full Moons - Primeiro LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora