Capítulo 10 - Os contos de Beedle, O bardo.

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06 de Setembro de 1991

"Os contos de Beedle, O bardo."


Harry não saberia descrever o quão foi satisfatório acordar e ver a expressão chocada no rosto de Theodore, que não conseguia acreditar que Harry continuava na escola do dia seguinte.

Potter ouviu falar que Nott dormiu no quarto de Crabble para Harry e Rony realmente acharem que ele estava os esperando na sala de troféus. Draco não podia ficar mais satisfeito em ver Theodore indignado falando com ele de manhã. Harry revirou os olhos para a birra que ele estava fazendo e fingiu que Nott não existia.

Falwey insistiu muito para os dois contarem o que estavam fazendo fora da comunal tarde da noite, e olhou para Harry com olhos pedintes e quase implorando desde do momento que tinham acordado.

Harry só foi contar alguma coisa na hora do café, quando pela primeira vez desde que eles começaram a frequentar Hogwarts, Draco sentou perto deles. Como se fosse extremamente comum e fizesse aquilo todos os dias. Ele sentou ao lado de Harry, se afastando da garota chamada Pansy e de Blaise Zabini. Fawley sorriu para ele e Harry simplesmente o olhou por segundos, voltando a focar em sua comida e a começar a explicar a Callun sobre a noite anterior.

— Bem, Nott me desafiou a um duelo bruxo e o Rony aceitou por mim – Disse despreocupado, mordendo um pedacinho de torrada — E então, como um grande imbecil, eu fui, mesmo sabendo que Theodore com certeza tramaria algo para me foder – Fawley soltou uma risadinha baixa — Ah, e o Draco foi comigo por teimosia.

— Eu queria ver você caindo na armadilha dele – Malfoy retrucou.

— Eu não cai na armadilha dele – Harry revidou — E você ficou mais assustado que eu ontem, cale a boca – Harry falou emburrado — Continuando... Eu e o Malfoy saímos e fomos para sala de troféus, mas acabamos esbarrando no Ron, na Hermione e no Neville. Então fomos todos na direção da "armadilha" como um grupo de imbecis.

— O que o Theo aprontou afinal de contas?

— Ele avisou ao Filch que teriam alunos fora da cama – Malfoy respondeu — Fugimos dele até que muito fácil... Harry parecia ter experiência em fugir – Ele olhou para Harry de canto de olho, o analisando. Potter teve vontade de lhe mostrar o dedo do meio, mas só suspirou e o ignorou.

— Bem, acabamos descobrindo o motivo do corredor do terceiro andar estar proibido esse ano – Harry resmungou.

Fawley se inclinou tanto na mesa depois que Harry falar que sua gravata quase foi parar dentro de seu copo. Harry revirou os olhos com um sorrisinho no rosto.

— Me conta, me conta! Eu estou curioso desde o primeiro dia de aula. O quarto inteiro está querendo saber sobre isso, sabia?

— Eu te conto quando saímos daqui.

Callun grunhiu irritado.

— Eu vou morrer de curiosidade se continuar assim. Você é malvado, Harry Potter.

— E você é um dramático, Faw.

Ah sim. Callun tinha ouvido Harry o chamar daquele jeito na noite anterior, mas tinha quase certeza que tinha acontecido por Potter estar com sono e cansado. Mas aparentemente não.

Harry se sentiu acanhado por Fawley parecer ter ficado extremamente contente com o apelido. Era estranho parecer tão próximo de alguém ao ponto de dar apelidos e usa-los frequentemente. Era uma sensação estranha, mas não era ruim.

Full Moons - Primeiro LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora