Capítulo 88

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- Renan Narrando -

Era o hoje o dia que eu ia no médico, ele iria olhar uns exames que eu fiz e me examinar. A Alice iria ficar com o Gabriel mas minha mãe estava de folga e levou o Gabriel pra sair. Fiquei esperando por um tempo mas não demorou pra me chamarem.

- Já posso voltar a trabalhar? - perguntei depois que ele me examinou

- Ainda não - falou largando os exames - Tem que continuar com os mesmos cuidados e vai continuar também com a fisioterapia respiratória

- Mais? Minha mãe e minha mulher mal deixam eu fazer as coisas - falei bufando

- Renan, não é preocupação demais e nem frescura da sua mulher ou da sua mãe - falou sério - Os seus pulmões ainda tão se recuperando, você não tem noção da quantidade de fumaça que consumiu. Talvez outra pessoa sem o seu preparo físico não iria resistir - falou explicando - Sabe quando o carro da uma amassada? Ele fica meio ruim mas se baterem ali novamente vai ser um estrago

- Tá dizendo que se acontecer algo do tipo novamente comigo eu morro? - perguntei sério

- Foi um trauma muito grande e pode sim ser fatal em uma segunda vez, por isso estou tomando todos os cuidados - explicou

- Vou seguir tudo direitinho - afirmei e ele sorriu fraco

- Faça isso - falou anotando algumas coisas

A Alice ainda estava de cara virada pra mim então quando saí do médico fui pra casa dela. Quando cheguei ela estava deitada toda concentrada na tv que nem percebeu eu entrando no quarto, olhei e ela estava assistindo 50 tons de cinza.

- Ele nem é tudo isso - falei chamando a atenção dela e a mesma me olhou meio assustada mas virou o rosto - Vai me ignorar?

- Melhor ficar na minha pra não ser vítima da sua grosseria - falou séria

- Então só eu falo - falei me sentando na cama - O médico vai me deixar mais um tempo de molho e mandou eu continuar seguindo as recomendações

- Aham - falou sem vontade

- Trouxe pra você - falei colocando uma barra na frente do rosto dela

- Não vai me comprar com chocolate - falou ficando de costas pra mim

- Não? - perguntei deixando a barra no criado mudo

- Não - falou séria

- Eu vou te responder o que você quiser sobre o meu pai - falei calmo

- Não quero saber, você deixou bem claro que não queria falar e eu vou respeitar - falou me olhando

- Eu quero - falei e ela negou

- Não quer - falou rindo sem humor

- Alice, por favor - falei passando a mão no rosto

- Eu não quero brigar, Renan - falou baixo

- Nem eu - falei como se fosse óbvio - Posso te chupar?

- Oi? - perguntou sem acreditar

- É, talvez te acalme, não sei - falei confuso - Um homem tem que proporcionar prazer pra sua mulher e não dor de cabeça. Não vamos brigar, deixa eu te chupar, amor

- Você é maluco - falou e eu ri

- Deixa vai - pedi alisando a barriga dela

- Você não pode fazer essas coisas - falou me olhando

- Claro que posso te dar prazer - falei me sentando na cama

- Renan, deita e fica quieto - falou revirando os olhos

- Tira a porra da roupa - falei dando um tapa na coxa dela

É bom ser chupado, é bom ter minha loira rebolando no meu pau mas nada se compara em dar prazer pra ela. Fiquei duro igual uma pedra mas só o prazer dela importava ali. Depois que ela gozou ela foi jogar uma água no corpo e eu fiquei tentando relaxar no quarto.

- O Gabriel está estranho - falou saindo do banheiro

- Como assim? - perguntei sem entender

- Está agitado e cheio de papinho com você - falou se sentando na cama

- Tá com ciúmes? - perguntei e ela negou

- Me conta - pediu e eu suspirei

- Não vai ficar brava? - perguntei olhando pra ela

- Não - falou bufando

- Lembra da Camila? - perguntei e ela ficou pensativa

- A menina da escola? - perguntou e eu assenti

- Ela roubou um selinho dele - falei e ela arregalou os olhos

- Que safadinha - falou e eu soltei uma gargalhada

- E tem mais - falei rindo

- Mais? Ela molestou meu bebê? - perguntou cruzando os braços

- Ela vai lá em casa fazer um trabalho com ele, pra feira de ciências que ele falou pra gente - expliquei

- O que você falou pra ele? - perguntou e eu fiquei confuso - Sobre o beijo

- Disse que é normal - falei dando de ombros

- Não com 7 anos - falou óbvia

- Eu falei isso também, maluca - falei rindo

- Essas crianças tão demais - negou com a cabeça

- Meu filho pô - falei e ela me deu língua

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