Capítulo 143

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alicefhartmann: nas terças usamos verde

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- Renan Narrando -

O médico não mentiu, realmente a quimioterapia foi muito mais pesada do que todas as outras. Minha mãe estava bem derrubada mas no fundo eu tinha fé que minha mãe iria ficar bem. Estava no hospital com a minha mãe e a Alice, minha mãe dormia e minha cabeça estava a mil.

- Me acha um egoísta? Seja sincera - falei sem olhar pra Alice enquanto fazia carinho na mão da minha mãe

- Por você tentar de tudo pra sua mãe viver? Não mesmo - falou séria - E a sua mãe quer tentar, amor

- Eu quero ela no nosso casamento, quero ela brigando comigo por causa das lutas, quero ela na minha formatura, quero vê a felicidade dela quando você engravidar - falei sentindo as lágrimas descendo pelo meu rosto

- Ela vai estar aqui - sussurrou beijando meu rosto e eu segurei a mão dela

- Ora comigo? - pedi segurando na mão da minha mãe e ela me olhou perdida

- Eu não sei - falou com a voz fraca

- Só fecha os olhos e pede pela vida dela - falei e ela assentiu

- Ta bom - falou fechando os olhos e eu fechei em seguida

Nem sei quanto tempo fiquei orando pela minha mãe mas como sempre acontecia minha cabeça ficava bem melhor depois de uma oração e minha fé ficava cada vez mais renovada. Minha mãe hoje ficaria em observação e se Deus quiser amanhã recebe alta, o Gabriel saiu com os meu sogros e eu preferi ficar sozinho com a Alice em casa.

- Toma isso aqui - falou entrando no quarto

- O que é? - perguntei me sentando na cama

- Chá - falou me entregando

- E você sabe fazer? - perguntei brincando

- Qualé! Eu sei esquentar água - falou rindo - Agora bebe

- Não gosto de chá - falei como se fosse óbvio

- Vai te ajudar a dormir - garantiu se deitando ao meu lado

- Eu não tô com dificul - estava falando mas mesma revirou os olhos e me interrompeu

- Bebe - falou séria e eu bufei

- Tá bom - resmunguei

- A minha mãe me mandou um site de uma loja que ela ama - começou a falar e pegou o celular - Pretin, as louças são tão lindas - mexeu e me entregou

- Normal - falei e ela revirou os olhos

- Quero a sua opinião pra escolher os aparelhos de jantar - falou e passou o dedo na tela - Separei uns modelos e temos que escolher 3 pelo menos

- Alice, eu não entendo nada disso - falei óbvio

- Eu não vou casar sozinha - bufou - Você precisa dar a sua opinião

- Nisso? - perguntei incrédulo

- Renan - resmungou

- Tá, vai - passei as fotos - Esse, esse e esse - apontei e quando olhei ela estava com os olhos arregalados - O que foi?

- Eu vou fazer sozinha - falou rápido

- Ué, não queria a minha ajuda? - perguntei confuso

- Você é péssimo - falou simples e eu ri

- Tem ideias pro casamento? - perguntei tomando um pouco do chá e fiz uma careta

- Minha família tem uma chácara linda, sempre me imaginei casando lá - falou me olhando

- Uma boa ideia - falei e terminei de beber - Mas eu quero que um padre célebre o casamento

- Algo que você realmente quer? - perguntou beijando meu dedo quando eu passei o dedo nos lábios dela

- Não abro mão - falei e ela assentiu

- Eu te amo e se é isso que você quer - falou sorrindo - Podemos fazer isso

- Isso aí, loirinha - falei dando um selinho nela e me levantei

- Padre não é de todo ruim - falou me olhando - Padre Fábio é lindo demais

- Meu Deus, cara - falei abrindo a porta do quarto e ela riu

- Pega água pra mim - pediu quando eu saí do quarto

- Ta bom - falei alto

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