O Contrato - Carthur

Capítulo 15

NARRADORA

As horas pareciam voar, e antes que a loira pudesse perceber já se passavam das 03:00 da madrugada. Durante toda noite Carla havia recebido cantadas e convites para dançar, mas havia negado todos. Não sabia bem o porquê, como Arthur havia dito na noite anterior, poderia ficar com quem quisesse, afinal, estavam em um casamento por contrato. Porém, apesar de estar com raiva do jogador, a jovem sabia que não conseguiria ficar com outro homem. Já sentindo o cansaço tomar conta de seu corpo a loira decide ir para casa. Como num piscar de olhos Carla abre a porta do apartamento sentindo o silêncio do local lhe absorver. Rapidamente a jovem começa a caminhar em direção às escadas, mas antes que pudesse chegar até lá, sente seu corpo paralisar diante da cena à sua frente. Arthur se encontrava sentado com os braços cruzados no sofá enquanto dormia serenamente.

  "Ele...estava me esperando?"

Carla balança a cabeça negativamente tentando afastar aquele pensamento "absurdo" de sua mente. Ele não teria porquê fazer isso, ao menos se importava com ela, estavam juntos apenas por um motivo, e com certeza esse motivo não deveria envolver sentimentos. Se obrigando a se convencer daquilo Carla se vira de costas na intenção de voltar a caminhar, mas antes que pudesse chegar até a metade da escada a jovem sente seu corpo arrepiar ao ouvir a voz rouca de seu marido chegar aos seus ouvidos.

- Onde você estava?                          

Arthur questiona tentando afastar todo o sono, não demorando a caminhar em direção a loira logo em seguida.

- Já disse que não é da sua conta!

- Sabe que horas são? É perigoso ficar sozinha na rua até esse horário, você...

Carla interrompe.

- Ahh Arthur, para de agir como um marido super preocupado e fingir que se importa!

- Eu estou agindo assim porque EU SOU SEU MARIDO e eu me preocupo com você!

A jovem sente seu corpo paralisar e seu coração bater de forma descontrolada.

- Não foi isso que você disse ontem quando me ofendeu e deixou bem claro que não se importava com quem eu ficava. Mas pensando bem acho que foi melhor assim, graças a isso aproveitei muito bem a minha noite e t-todas as bocas que beijei.

- O QUÊ?

O jogador sente a raiva lhe atingir como uma flecha e seu sangue ferver em suas veias. O ciúme o corroía por dentro o fazendo se aproximar de Carla em passos lentos como um tigre em direção a sua presa.

- Repete!

Picoli sussurra olhando nos olhos de Carla, sentindo uma calma instantânea se instalar dentro de si, o fazendo finalmente pensar com clareza. Carla nunca faria aquilo, nunca se entregaria a qualquer um. A loira era diferente de todas as mulheres que já havia conhecido, e disso Arthur tinha certeza.

- E-Eu..

A jovem tenta mentir novamente, mas não consegue. Sentir os olhos intensos de Arthur sobre si a tornava incapaz de mentir. 

A quem queria enganar?

Nunca faria aquilo, e por mais que quisesse manter seu orgulho e não se desmentir, naquele momento parecia ser impossível resistir ao calor do olhar do marido sobre si.

- Eu sei que você não fez isso, sei que não passou a noite com outros homens...sabe por quê?! Porque bem lá no fundo você sabe a verdade!

- Q-Que verdade?

A loira gagueja observando Arthur se aproximar ainda mais, parando há centímetros de seus lábios.

- Que você é minha, da mesma forma que eu sou seu!

Sem esperar um segundo a mais Arthur puxa a esposa para si e une seus lábios com força enquanto Carla batia em seu peitoral tentando a todo custo resistir ao desejo que se alastrava por seu corpo. Em um movimento rápido Picoli segura o cabelo da loira e a prensa na parede, fazendo finalmente todas as barreiras da jovem irem ao chão.

Era impossível resistir!

Totalmente rendida Carla puxa o jogador pela nuca, não demorando a sentir as mãos grandes de Arthur passearem por suas coxas. Suas línguas se entrelaçavam com intensidade enquanto fogo líquido parecia passear em suas veias.

- Diz que me quer o tanto quanto eu te quero! Diz que é minha o tanto quanto eu sou seu...diz Carla!

Arthur suplica enquanto depositava beijos no pescoço da loira, não demorando a ouvir sua resposta em forma de gemido.

- Ahh...e-eu te quero!

Aquelas palavras foram o suficiente para fazer Picoli perder o último fio de autocontrole que tinha. Haviam resistido por muito tempo, mas naquela noite a muralha que haviam construído para os separar, com certeza viria ao chão. Em um movimento rápido Arthur carrega Carla no colo e a leva rapidamente para seu quarto, não demorando a adentrar o mesmo com a loira nos braços. Seus beijos se intensificavam há cada segundo enquanto o desejo parecia exalar de seus corpos. Estavam totalmente sem controle naquele momento, haviam resistido ao que sentiam por muito tempo, mas naquele exato segundo queriam liberar o fogo que tanto haviam tentado inibir dentro de si mesmos. Carla sente seu corpo ser depositado na cama e logo observa o corpo másculo de Arthur cobrir o seu. Os segundos pareciam passar sem importância e quando se deram conta nenhuma peça de roupa cobria suas peles. Arthur depositava beijos por todo o corpo de Carla na tentativa de gravar cada centímetro. Sentia fome da loira, e sem conseguir resistir mais o jogador direciona sua boca até a intimidade da esposa. Carla sentia seu corpo gritar de prazer a cada sugada, enquanto Picoli se embriagava com seu gosto, não demorando a levá-la ao ápice do prazer.

- A-Arthur, eu preciso de você!

A jovem declara entorpecida pelo recente orgasmo, mas como em um encaixe perfeito, sente Arthur tomar posse de seu corpo. Suas almas pareciam estar completamente conectadas, ambos estavam envolvidos pelo momento, e totalmente sem controle Carla sente um alto gemido escapar de seus lábios ao sentir uma estocada funda abrir espaço dentro de si. O corpo de ambos brilhava devido ao suor, e há cada minuto o ritmo que Arthur empunhava tornava aquele momento ainda mais intenso. Os gemidos do casal ecoavam pelo local, e após o que pareceu horas se amando ambos finalmente chegam ao ápice do prazer juntos. Picoli acariciava os cabelos úmidos de suor de Carla enquanto sentia a jovem fazer desenhos imaginários sobre suas tatuagens. Naquele momento as palavras eram totalmente desnecessárias, ambos não sabiam o que aconteceria quando acordassem. A única certeza que tinham era que desejavam repetir aquele noite infinitas vezes. Aquele ato de amor havia sido definitivo, e mesmo com os problemas que ainda enfrentariam, o que havia acontecido naquele noite não poderia ser esquecido, nem negado.

Arthur e Carla se pertenciam!

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Pegaaaaa fogoooo cabaré!! 🔥🔥
Pelo visto a noite Carthur foi ótima, mas o que será que vai acontecer no dia seguinte?
Será que um dos dois vai se arrepender?
Se esse capítulo bater a meta de 50 comentários eu volto ainda hoje com uma mini maratona 💣💥
Comentemmmmm!!!