Made For Each Other // Harry Potter

14-Vou Fazer Uma Camiseta..

Lumus!✨

As aulas do resto da semana foram tão monótonas quanto sempre.

Nem eu nem Harry tivemos coragem de tocar no assunto da comunal..

Ron e Mione estavam quase se matando diariamente por conta de Bichento que não deixava o Perebas em paz..

Logo, eu e Hazz constantemente tínhamos que apartar uma confusão.

E eu já estava irritada com aquela maldita folha na minha bochecha.

Mas uma coisa boa? O babaca do Draco estava ocupado demais fazendo drama para ir em qualquer uma das aulas.

Ou estava, sério que esse embuste tinha que aparecer logo na pior aula, do pior professor?

Estávamos na aula de poções quando um estrondo à porta faz o Seboso parar a explicação sobre a Solução Redutora.

O Malfoy entrou arrogante e patético como sempre e ouvi um muxoxo de Ronald algumas cadeiras atrás.

Pansy rapidamente foi paparicar o garoto, e ele prosseguiu com a atuação dramática demais para até mesmo uma novela das sete.

Já o Carranca, mal se incomodou com o atraso do palerma, além de lhe lançar um aceno encorajador.

Como se realmente um arranhãozinho na porcaria do braço o impedisse de ir até ali.

No fim, Draco foi mandado para a mesma mesa que Ron e o Testa Rachada.

Snape só podia estar de brincadeira.

Olhei para meu amigo de olhos verdes com as sobrancelhas franzidas e Harry apenas revirou os olhos. Eu sorri fraco em ver o gesto tão displicente, os olhos de jujubinha desceram, fitando meu sorriso antes do mesmo retribuir.

Minhas bochechas esquentaram, mas não tive tempo de processar o rubor quando um morcego gigante e seboso parou ao nosso lado questionando:

Snape: - Estou atrapalhando algo?
Meu olhar foi para o chão antes de eu voltá-lo para o professor.

S/n: - Só um pouquinho, sabe?
Harry abafou uma risada e Snape franziu o cenho com desprezo.

Snape: - Então creio que teremos um problema, senhorita, vá para a mesa do senhor LongBottom.
Ordenou apontando para o garoto de bochechas redondas e vermelhas do outro lado da sala.

Podia jurar que Nev estava quase molhando as calças ao ver o dedo de Severo Snape apontado em sua direção.

Não me dei ao trabalho de protestar quando peguei minhas coisas e acenei brevemente para Mione com quem eu dividia a mesa, seguindo para a dos meninos.

Simas é quem foi mandado para o lugar em que eu antes estava. Então me acomodei no espaço entre Dino e Nev.

Assim começou a aula mais chata do semestre.

O Carranca ordenara que Ron cortasse as raízes para Draco.

Já que o loiro encardido estava "Muito machucado pra cortar ele mesmo".

Merlin, eu realmente quis dar um motivo para o Malfoy não poder cortar simples raízes ao ver a expressão de prazer em expor para toda sala que ele tinha esse "poder"...

Que Ron tinha sido colocado no "lugar" dele.

Mas um desespero do meu próprio lado me chamou mais atenção.

Neville entrava em parafuso em todas as aulas de poções.. essa não foi diferente.

O garoto parecia à beira de um colapso quando Snape parou à frente de nossa mesa.

Snape: - Laranja LongBottom! Isto é laranja para você?
O rosto do garoto estava rubi, ele tava tremendo tanto, que tive certeza que ele iria chorar.

Mesmo assim, me forcei a continuar olhando para meu próprio caldeirão...

Snape: - Me diga menino, será que algo penetra nessa sua cabeça dura?
Questionou com desprezo.

Eu cerrei os punhos.

Snape: - Por acaso você não me ouviu dizer que bastava um baço de rato? E que um nadinha de sumo de sanguessuga era suficiente? Que eu tenho que fazer para você entender?
Indagou e a tremedeira do menino aumentou.

Hermione: - Professor por favor.. eu posso ajudá-lo a consertar..
Ofereceu Mione do outro lado do cômodo.

Snape: - Não lembro de ter pedido para você se exibir senhorita Granger.
Disse friamente e a garota se encolheu.

Ah.. eu não respondi por mim.

S/n: - Vem cá, qual é o seu problema? É insuportável e mal amado assim desde sempre? Já tentou ensinar direito pra ver se ele aprende?
Indaguei em um tom alto, e sem vacilar.

Ele me olhou levemente em choque antes de o nojo retornar para seu rosto.

Snape: - Retire-se, senhorita.
Mandou.

S/n: - Não. Não antes de terminar, então com licença.
Se eu já tava ferrada, pelo menos ia aproveitar pra xingar ele o máximo possível.

Fiquei em pé em minha própria cadeira e todo mundo se virou, alguns com expressões de choque, outros desgosto, e a maioria dos Grifinórios com uma certa admiração.

S/n: - Meu caro Seboso, Carranca, o que preferir.. Você não passa de um velho rancoroso, babaca e que despeja todas suas frustrações em crianças.. Parabéns! O senhor é o desenho do fracasso como ser humano e sinceramente, estou sem a mínima paciência para essa aula a tempos.. Já pensou em pintar o cabelo de rosa? Poderia prender nossa atenção ao invés de reclamações.

Falo e um sorriso vitorioso me escapa ao ver a cara do professor tão vermelha de ódio que ele parecia um tomate raivoso.

Mione tinha a cabeça nas mãos e negava repetidas vezes, Ronald sorria e Harry me encarava com um sorriso misto de preocupação, e orgulho.

Com esses incentivos, continuei.

S/n: - Uma última coisinha.. Acho que o senhor deveria estudar o conceito de respeito.. Sei que vai me exigir isso.. Logo, vou lhe dar um pequeno resumo. Respeito e admiração são conquistados. Quer respeito, faço questão de exigir pelo mesmo, assim como meus colegas.
Digo sorrindo de forma angelical.

A mão do professor tremia de raiva quando ele a ergueu para a porta, indicando o que eu já conhecia.

Pulei da cadeira contente e fui em direção a mesma, quando ele fez menção a me seguir eu disse:

S/n: - Sabe professor, eu já conheço o caminho..
Ele quase rosnou antes de segurar meu pulso e me arrastar porta afora.

Acenei com a mão livre ao passar por alguns alunos da Grifinória, que se levantaram aplaudindo.

Eu sabia que isso só irritaria ele ainda mais.

Pra resumir, me sentia uma aluna implicante e mal comportada.

Ou seja, eu era incrível. Uma própria justiceira buscando por igualdade nas salas de aula.. Acho que faria uma camiseta assim..

*****

Não demorou para que eu e um Seboso fumegando estivéssemos na porta da McGonagall.

Snape: - Quero só ver como vai contornar Minerva dessa vez.
Falou com um tom cantando vitória antes da hora. Bobinho.

S/n: - Olha.. eu acho que ela vai me entender. Ela já teve que te aturar por quanto tempo? Trinta anos?
Ele bufou com tanta fúria que as batidas da porta retumbaram pelas paredes de pedra.

A porta se abriu revelando não o rosto da Professora Minerva, mas sim de um homem, de aparência cansada, e agora surpresa.

Professor Remus J. Lupin.

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