Made For Each Other // Harry Potter

3-Vou Te Levar..

Lumus!✨

Os dias seguintes foram extremamente entediantes.

Desde que Sirius Black fugiu de Azkaban, e vovó levara Harry às pressas de volta pra casa dos tios.

Algumas recomendações e orientações me foram passadas.

Eu não podia sair sozinha e sem varinha. Não podia ficar com a janela aberta. E a pior de todas..

Eu não poderia ver Hazz..

Pareceu lhe doer dar essa última notícia.

Mas ela havia explicado que o Black era um bruxo, que agiu na época da guerra. E era tão mas tão perigoso, que sua fuga foi noticiada aos trouxas também.

Logo, concentrar muita magia em um lugar só não seria nada discreto.

Mas algo que me intrigava, era que isso tudo parecia um comportamento exagerado para uma família de duas pessoas residentes de um condado próximo a Londres.

Nem na capital estávamos.

E se a magia concentrada poderia mostrar a localização de outros bruxos a esse maníaco. O que os Weasleys fariam?

Tudo o que eu sabia, era que algo não estava certo.. e que a saudade e mau humor por estar longe do Testa Rachada só aumentava mais a cada dia.

Odeio sentir isso por aquele besta fofo.

Com saudade ou não, eu não queria aborrecer ou desobedecer vovó.

Ela tinha sofrido muito com a perda de pessoas amadas na primeira guerra, e antes disso também.

E tudo o que eu menos queria, era que por uma desobediência minha, ela perdesse mais alguém.

Porém, esse pensamento mudou ao ouvir uma batida em minha janela.

Pisquei confusa, e franzi o cenho ao ver revoltosos cabelos escuros como a noite, dois olhos verdes como jujubinhas ácidas atrás de óculos redondos, e uma cicatriz de raio na testa.

S/n: - Tá-fazendo-o-que-aqui?
Perguntei pausadamente indo até a janela e a abrindo.

Harry: - Oi pra você também.
Perturbou com um sorrisinho presunçoso, mas um tanto tenso.

Quando não ri ou respondi, ou sequer me movi.

Harry: - Eu fugi, agora pode me ajudar por favor?
Bufou o garoto e eu arregalei os olhos. Mas rapidamente, segurei o seu braço, o puxando para dentro enquanto ele pegava impulso na estrutura de madeira que sustentava algumas plantas ramificadas na parede da casa.

Quando conseguimos, ambos caímos no chão, obviamente ficando alarmados e paralisados por um momento, como se esperando a minha avó abrir a porta.

Quando ela não o faz.

Me viro pra ele que estava ao meu lado no chão, com a cara fechada.

S/n: - Como assim simplesmente fugiu de casa?
Pergunto me sentando.

Ele suspira fazendo o mesmo.

Harry: - Lembra que eu falei da Guida? Irmã do meu tio?
Perguntou e eu assenti.

Harry: - Transformei ela em um balão.
Deu de ombros.
Fiquei confusa.

S/n: - Em um balão..
Harry: - Um balão.
Repetiu fitando o chão.

Em seguida me olhando.

Harry: - Não foi de propósito–
Eu cheguei mais perto o abraçando.