ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬 6

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Acordo lentamente e aos poucos começo a me lembrar de tudo que aconteceu, me levanto da cama e na mesma hora me arrependo, uma tontura junto com uma forte dor invade minha cabeça, então volto a me sentar

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Acordo lentamente e aos poucos começo a me lembrar de tudo que aconteceu, me levanto da cama e na mesma hora me arrependo, uma tontura junto com uma forte dor invade minha cabeça, então volto a me sentar.

Bella cuidado, não quero que você se machuque. Sinto a bile subir ao escutar a voz asquerosa de Rocco. — A não ser que eu faça isso.

Meu corpo inteiro fica rígido. Olho para o outro lado do quarto e vejo Rocco sentado em uma poltrona preta, ele toma um gole de seu whisky sem tirar os olhos de mim. 

— Meu Deus Rocco...

— Você não imagina a falta que fez. 

Rocco fala ao se aproximar. Me levanto da cama e corro para longe dele mas sinto meu corpo sendo puxado para trás e acabo caindo na cama. Ele sobe encima de mim e agarra meu cabelo fazendo meu rosto se aproximar do seu.

— Você está me machucado!

— Beba.  — Ele aproxima o copo de whisky na minha boca.

— Me solta! — Falo entre os dentes.

— Mabel toma essa porra logo. — Ele fala irritado.

Me recuso a obedece-lo, então Rocco aperta meu maxilar com força e despeja a bebida em minha boca, o gosto amargo invade e automaticamente eu cuspo fora, no mesmo instante sinto o lado direito do meu rosto começar a arde e antes que eu perceba ele me puxa da cama e me suspende pelo pescoço na parede.

— Escuta aqui sua vagabunda, você vai fazer tudo que eu mandar sem exceções escutou bem? — Uma forma sombria toma conta do seu rosto enquanto ele fala isso.
— Não ache que eu irei pegar leve com você porque eu não vou, se você achava que sofria na minha mão é porque não sabe o que te espera agora. — Me debato tentando me soltar em busca de ar mas não adianta de nada. — Eu quero a porra de uma resposta!

— S–sim...  — Falo sem ar.

— Ótimo! — Ele me solta e eu acabo caindo com tudo no chão.
Tento me arrastar para longe dele mas ele pega meu maxilar com força e faz com que eu encare ele.

— Argh! — Solto um grunido de dor.

— Você é minha, aprenda a conviver com isso. — Ele me dar um olhar sombrio. — Eu não passarei a noite com você por mais que eu queira isso. — Ele me olha com luxúria. — Então nem tente fazer nenhuma gracinha porque eu garanto que sua amiguinha e aquele pirralho irá sofrer muito, e você será a culpada.

Rocco da um beijo em minha testa e se levanta para sair do quarto, assim que ele fecha a porta atrás dele eu começo a pensar no que acabou de acontecer, estou destroçada não consigo me mover ou falar nada o choque tomou conta do meu corpo.

Horas, faz horas que estou nesse quarto na mesma posição em que fui deixada, eu não tive forças para sair do lugar, eu fui burra novamente, fui feita de otaria por mim mesma, eu sabia que algo não estava certo e mesmo assim não fiz nada para mudar...

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Horas, faz horas que estou nesse quarto na mesma posição em que fui deixada, eu não tive forças para sair do lugar, eu fui burra novamente, fui feita de otaria por mim mesma, eu sabia que algo não estava certo e mesmo assim não fiz nada para mudar isso.


Uma mulher de meia idade entra no quarto carregando uma bandeja de comida.

— Boa noite minha querida.  — Ela me da um sorriso gentil. — Trouxe um pouco de comida, faz mais de 20h que você não come.

Apenas aceno com a cabeça e logo em seguida percebo seu sotaque italiano. O desespero toma conta de mim.

— Onde estamos?

— Em Balneário Camboriú.  — Ela responde enquanto arruma a cama.

Suspiro aliviada por saber daquilo, eu realmente não sei o que faria se ele me levasse para Itália.
Na mesma hora minha barriga ronca de fome.

— Eu garanto que você vai gostar da comida, sem querer me gabar, eu cozinho muito bem.  — Ela fala brincalhona na tentativa de me fazer comer.

— Eu realmente não quero...

— Não olhe agora, mas tem uma câmera no canto esquerdo ao lado daquele retrato. — Ela dá um suspiro. — Por favor coma, você não vai querer que Rocco perca a paciência com você.

— Tudo bem.  — Me sento na cama e pego a bandeja com minhas mãos ainda trêmula.

Alguns minutos depois termino de comer tudo e percebo como eu estava com fome. A senhora sai do banheiro e se aproxima.


— Estava preparando o banho da senhorita. — Ela pega a bandeja da mesa.

— Obrigada, eu... eu não perguntei seu nome.

— Tereza.

— Me chamo Mabel.  — Tento dar um sorriso.

— Eu sei criança. — Ela fala gentilmente e depois sai do quarto.

Me levanto da cama e vou para o banheiro tiro toda minha roupa, entro na banheira abraço minhas pernas e deito minha cabeça no joelho e começo a observar o mundo lá fora, eu estou presa em uma gaiola de ouro e não sei se vou conseguir sair. Desespero e angústia me preenche como uma corda no meu pescoço tirando cada pedacinho do que restava da minha vida.

 Desespero e angústia me preenche como uma corda no meu pescoço tirando cada pedacinho do que restava da minha vida

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Obrigado pelos votos e comentários!

Irei falar novamente, essa é uma estória dark que aponta vários gatilhos como foi dito em "Notas da autora", então antes que venham falar besteira dizendo que eu estou romantizando Rocco, podem ir parando por .

Como devem ter percebido, Mabs irá sofrer bastante, mas sempre existe dois lados da história, então tentem não julgar o livro pela capa.

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje

Até breve!
emyllebrazz

𝐌𝐀𝐁𝐄𝐋 | PRESA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora