ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬 23

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Rocco segurava minha cabeça enquanto eu tentava me manter lúcida, estava vomitando tudo que eu comi durante o dia, não que eu tivesse me alimentado muito bem ao contrário disso, não consegui comer nada direito o dia todo

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Rocco segurava minha cabeça enquanto eu tentava me manter lúcida, estava vomitando tudo que eu comi durante o dia, não que eu tivesse me alimentado muito bem ao contrário disso, não consegui comer nada direito o dia todo. Reencosto na parede com a ajuda dele, estou me sentindo fraca sem contar com a tontura que eu estava que me deixando louca. Sinto meu corpo ser suspenso do chão, Rocco atravessa o quarto comigo nos braço e me deita na cama.

— Fique aqui, eu vou pegar um comprimido e já volto.

Não tenho força para falar nada, apenas aceno com a cabeça enquanto vejo-o sair do quarto. Venho me sentindo mal a alguns dias, não era nada sério, mas hoje o que quer que eu tenha me derrubou por completo. Cubro meu corpo com um edredom grosso, estou me sentindo tão cansada que parece que fui atropelada por um caminhão. A exaustão que eu vinha sentindo estava me deixando preocupada, mas como Rocco falou isso deve ser apenas uma gripe.

Alguns minutos depois ele volta carregando uma bandeja. Não sei o que ele fez, mas não cheira nada bem e está me deixando mais enjoada.

— Minha cabeça dói Rocco.

— Tome isso, vai aliviar. — Ele me entrega um comprimido junto com uma xícara de chá.

— Não.

—  Beba logo.

—  Me de água.

—  Não faça eu enfiar garganta abaixo.

—  Você sabe que eu não gosto disso, me dá vontade de vomitar. Eu quero a água.

— Deus como você é teimosa!

Ele desiste e acaba me dando a água. Me reencosto no travesseiro ainda me sentindo mal, não sou de ficar doente mas quando eu fico é pra valer. Rocco se levanta para colocar a bandeja encima do centro, mas rapidamente volta para o meu lado na cama.

— Que horas são?

— Vai dar cinco da tarde bella.

—  Já? Passamos o dia nesse quarto.

—  Por culpa sua.  —  Faço uma careta e bato no braço dele em protesto.

—  Eu estou doente, não é minha culpa se você é um brutamonte invencível.

— Estou cuidando de você, não acredito que um brutamonte faria isso.  — Não consigo conter a risada.

—  Obrigada?

—  De nada bella.

—  Sabe o que ajudaria na minha melhora?

— Diga-me.

— Maria e Dan. Você poderia pelo menos deixar eu ligar para eles. Preciso saber como eles estão.

— Eles estão bem Mabel.

𝐌𝐀𝐁𝐄𝐋 | PRESA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora