Capítulo 24

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Observo os carros de luxo bem agrupados em frente a mansão Morabito. Alguns dos meus homens andam armados de um lado para o outro já preparados para uma guerra caso algo aconteça hoje mas tenho completa convicção de que nada vai ocorrer. Assim que meu carro para em frente a porta principal eu desço e sigo em direção ao hall da casa. No meio do caminho cumprimento algumas pessoas importantes, de imediato Ambra aparece na minha frente com um enorme sorriso no rosto. Tento controlar a raiva que me invade ao ver essa mulher, tudo nela me dá nojo e a única coisa que eu mais desejo agora é acabar com essa palhaçada e ir para os braços da minha menina.

— Meu amor você chegou! — Ambra se aproxima demonstrando felicidade. — Metade dos convidados já chegaram.

— Ótimo. Quanto mais rápido eles chegam, mais rápido essa merda toda acaba.

— Porque? Pretende ir embora depois da festa?

— Tenho alguns assuntos para resolver.

Nos dois vamos andando como um casal perfeito até o salão de festa onde está acontecendo nosso jantar de casamento.

O resto da noite ocorre em empresários e mafiosos reunidos a minha volta falando de negócios e tentando crescer com minha ajuda. Não tenho mais saco para aturar esses velhos insuportáveis, desde que sai dos braços da minha bella que eu não paro de pensar nela. Sua voz suave e seu corpo doce e pequeno me viciaram, eu preciso dela nesse momento, preciso está com ela para me sentir bem.
Já é madrugada quando os últimos convidados estão se retirando da minha casa, solto um suspiro aliviado e desato o nó da gravata. Vejo Ambra do outro lado do salão conversando com uma mulher que não reconheço, deve ser uma de suas amigas. Pego meu celular e mando uma mensagem para dona Tereza perguntando se está tudo bem com Mabel e enquanto espero por uma resposta subo as escadas indo em direção ao escritório.

Através da janela consigo ver que está amanhecendo, me preparo para levantar da cadeira e ir para o quarto quando ressoa uma batida na porta, volto a me sentar já imaginando quem é. Ambra entra calmamente em meu escritório, ela usa baby-doll vermelho, transparente curto e decotado.

No que ela está pensando vestida assim?

— O que você quer Ambra?

— Está quase amanhecendo, não vai se deitar?

— Estou indo.

Ela vira indo em direção a adega, vejo ela pegar dois copos e colocar vodka em cada copo. Estreito os olhos tentando entender onde ela quer chegar com tudo isso, ela me conhece e sabe muito bem que não vai acontecer nada entre nós.

— Sei que prefere whisky — Ela da um sorriso — Mas é bom variar de vez em quando.

Ela coloca o copo na minha frente e se senta na cadeira dando um gole na sua bebida. Pego meu copo e tomo quase a bebida toda em um único gole, o gosto amargo e ácido descem pela minha garganta. Nunca fui fã de vodka, sempre achei o gosto ruim, mas essa aqui se superou em todos os sentidos. Está horrível.

— Porque não vai deitar Ambra?  — Desenho um círculo na borda do copo e espero por uma resposta.

— Não conseguia dormir.

— E resolveu vim aqui fazer o que exatamente?

— Ver você.  — Ela larga o copo na mesa e da a volta parando na minha frente — Mal nos falamos na festa.

— Não tinha o que conversar, fizemos nossos papel muito bem.

— Porque você é sempre assim comigo? Porque não deixa eu me aproximar e ser uma boa mulher para você? — A desespero e amargura em sua voz.

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⏰ Última atualização: Jul 14, 2023 ⏰

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𝐌𝐀𝐁𝐄𝐋 | PRESA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora