Com certeza você já ouviu: “Se não fosse o feminismo você não estudava”
As feministas amam dizer que sem ele as mulheres não são nada. Mas bem, primeiro de tudo vamos entender como eram os estudos nos tempos antigos!
O famosíssimo filme de 2006 que conta a história dos 300 heróis espartanos começa com uma cena da criptéia, o rito de passagem dos meninos gregos. Dentro do regime educativo do agogê, as crianças espartanas passavam por situações de violência e exclusão.
O treinamento foi descrito minuciosamente por Plutarco. No geral, a educação masculina era permeada por privações de sono e alimento, castigos, exercícios físicos e mentais exaustivos, além de constante pressão e supervisão. Em nenhuma cultura se exigiu tanto das moças quanto dos rapazes.
Na Grécia e em Roma, os líderes dos jovens, que eram ou escravos ou libertos, faziam amplo uso da vara para enfiar o conhecimento na cabeça dos tutelanos. Na arte antiga, o açoite se tornou a marca registrada do mestre. [...] Na Inglaterra medieval, os escolares, chamados de “pontos indomados”, eram regularmente surrados. Depois de experimentar na pele esse tipo de disciplina, Erasmo escreveu um livro sobre a necessidade de aboli-la. Entre os judeus, as surras também eram freqüentes no cheder, ou “quanto”, o local em que o rabino realmente aplicava o provérbio “açoite poupado, filho estragado”; “filho” e não “criança”, como se costuma traduzir, pois as meninas sequer freqüentavam o cheder. Em todos os tipos de escola, os meninos eram com freqüência privados de comida, degradados e espancados. Também eram maltratados pelos mais velhos, que agiam com a permissão das autoridades.
As meninas não recebiam o mesmo tratamento. Geralmente, elas tinham professores ou tutores que as ensinavam no conforto de suas casas (se fossem de família abastada) ou (simplesmente não tinham obrigações escolares) se fossem de famílias pobres. Não há registros de uma cultura que aplicasse uma educação mais violenta às meninas do que aos meninos. A mesma confusão entre “direito” e “necessidade”, que as feministas costumam fazer com relação ao mercado de trabalho, aplicam nos discursos acerca da educação, ou melhor, instrumentação. Em dias atuais, a educação é apresentada a todos como o mais lindo direito e o mais belo método de crescimento pessoal. Nem sempre foi assim.
“Educação” já foi sinônimo de obrigação instrutória para o correto cumprimento de um dever ou necessidade: trabalhar. Ou pior: sacrificar a vida pela comunidade. A instrução pública obrigatória era realidade em Esparta, por exemplo, e lá a finalidade era militar e o método, violento. Freqüentar uma escola pode ser muito atrativo às meninas de hoje, mas não o era quando os mestres podiam punir fisicamente os alunos, humilhá-los com naturalidade ou incluir “fome e frio” no currículo. Nesses tempos de sombria educação, as meninas eram, na pior das hipóteses, privilegiadas e, na melhor delas, totalmente poupadas. A “desigualdade de estudar” na verdade, vem desses fatos!
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Desculpe-me, feminista!
ChickLitEstudo o que a escola não me pediu para estudar. Perfil dedicado a te contar algumas verdades sobre o feminismo. Leia, pesquise, e tire suas próprias conclusões! <3 © 𝑇𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑠.