Capítulo 11: Disparidade salarial!

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A resposta é: EXISTE!

Porém, não tem nada a ver com machismo, sexismo, patriarcado ou algo do tipo que as feministas costumam tanto falar. É importante dizer que todas as vezes que as feministas falam em desigualdade no trabalho, elas estão objetivamente se referindo ao salário ou ao mercado e não especificamente ao trabalho. Queixam-se da baixa adesão feminina em algumas trabalhos, e reclamam da maior adesão feminina em outros.

Os homens são maioria na construção civil mais arriscada, no tratamento de esgoto, no serviço de coleta do lixo, nos exércitos, nos campos militares, nos empregos de risco como segurança privada ou nos trabalhos mais sujos como a compostagem. Não vemos muitas feministas fazendo perguntas sobre isso, especificamente porque trabalhar não é o foco, mas sim receber. Denuciar e reclamar sem parar é parte da mentalidade feminina formada após anos e anos de propaganda feminista.

Mas enfim, vamos ao que interessa.

No capítulo passado entendemos que as mulheres sempre trabalhavam e, aprendemos também a inserção da mulher ao mercado de trabalho - o que não teve nada a ver com o feminismo.

Primeiro de tudo, devemos pensar que os trabalhos mais bem remunerados são aqueles que exigem mais força física e trabalho braçal, ou aqueles que levam uma jornada intensa e longa. Exemplo: construção civil, tratamento de esgoto, coleta de lixo, compostagem, os mineiros nas minas de carvão, metalúrgico, eletricista etc. O neles, convenhamos, não há tanta participação feminina.

O que ocorre é que historicamente e naturalmente os homens sempre optam por profissões que são mais valorizadas no mercado, principalmente na área de exatas e mulheres escolhem em sua maioria, cursos na área de humanas.

Vamos por partes!

O primeiro fator determinante na desigualdade entre os sexos no mercado de trabalho é: (ESCOLHA DE CARREIRAS). As mulheres costumam ter interesses e prioridades diferentes dos homens. Diferenças de escolha de carreira. Um estudo feminista publicado em 2013, chamado “As Mulheres na Ciencia da Computação”, em estudos feministas. Nos evidência essa diferença:

As mulheres têm avançado em todas as áreas do conhecimento, embora ainda estejam atrás nos cursos de engenharia e computação e naqueles considerados “ciência pura”. Estudos têm mostrado que há segmentação por gênero em carreiras das áreas de exatas e da saúde: homens predominam nas ciências exatas, inclusive na categoria de técnicos, e as mulheres são maciçamente absorvidas nas ciências da vida, como cientistas e técnicos.

Ou seja, homens normalmente predominam áreas mais elevadas, mais difíceis do que as mulheres.

Outro estudo, de acordo com a OCDE, se por um lado as mulheres estão significativamente hiper-representadas nos campos de educação e ciências sociais, jornalismo e informação, os homens são hiper-representados em campos como tecnologia da informação, engenharia e construção. Em resumo, HOMENS ESCOLHEM PROFISSÕES QUE PAGAM MAIS.

Ainda sobre a escolha de carreiras, as mulheres continuam, mesmo com total liberdade, optando por cursos e empregos que pagam menos. O professor de psicologia que trabalha na Universidade da Califórnia, Dr. Richard Lippa, realizou uma pesquisa sobre preferências profissionais em 53 países - da América, Europa, Ásia e África - com mais de 200 mil pessoas chegou à mesma conclusão:

Homens se mostraram mais interessados em trabalhar com coisas; mulheres, com pessoas. Certamente existe uma expectativa sociocultural que influencia tais escolhas.

Desculpe-me, feminista!Onde histórias criam vida. Descubra agora