Capítulo 3: Margaret Sanger, Planned Parenthood, Projeto Negro

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Margaret Louise Higgins, que mudou o seu nome após se casar com William Sanger, que o abandonou, e se tornou Margaret Sanger

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Margaret Louise Higgins, que mudou o seu nome após se casar com William Sanger, que o abandonou, e se tornou Margaret Sanger. Foi uma enfermeira, sexóloga, escritora e ativista. Enquanto algumas feministas falava sobre direitos civis - como o sufrágio feminino -, Margaret discursava sobre Divórcio, Contracepção e aborto.

Era filha de um pai cético e de uma mãe católica que morreu precocemente. Mudou de sobrenome ao se casar com William Sanger, com quem teve três filhos após concluir o curso de enfermagem. Sanger simpatizava com o marxismo e a chamada liberdade sexual. Logo, em 1914, lançou o boletim' intitulado “A mulher rebelde.”

Nele, defendia a adoção de condutas contraceptivas que intitulou como "controle de nascimentos".A publicação de Sanger foi enquadrada em uma lei denominada The Coms tock Act, que vigorava no estado de Nova York e proibia a comercialização e circulação de "materiais obscenos e imorais". Tendo que fugir para a Inglaterra por causa de seu boletim, adotou o nome falso "Bertha Watson".

Ao voltar para os Estados Unidos, Margaret se separa do marido e incorpora-se à Sociedade Eugenista Americana. Poucos anos mais tarde, ela descreveria a aliança entre eugenia, contracepção e aborto da seguinte maneira:

"A eugenia é sugerida pelas mais diversas mentes como o caminho mais adequado e definitivo para a solução de problemas raciais, políticos e sociais. O problema mais urgente hoje é como limitar e desencorajar o excesso de fertilidade daquele que é mental e fisicamente deficiente." (O valor eugênico da propaganda do controle da natalidade, revista Controle da Natalidade, em outubro de 1921, p. 5)

A teorica feminista Margaret Sanger era racista e eugenista. Foi fundadora de uma clínica de aborto que hoje se chama "Planned Parenthood". Sanger não escondia seus objetivos e intensões.

Pelo contrário, em sua autobiografia, explica como também possuía estritas ligações com o grupo racista Ku Klux Klan, e como foi ascender socialmente: "Eu aceitei um convite para conversar com o ramo das mulheres do Ku Klux Klan... Eu vi pela porta figuras sombrias desfilando com bandeiras iluminadas... Eu fui escoltada para a plataforma, e começaram a falar... No final, através de ilustrações simples eu acreditava que tinha conseguido o meu propósito. Uma dúzia de convites para falar com grupos semelhantes foram proferidas". Em 1926 ela fez sua primeira palestra para o grupo em Silver Lake, Nova Jersey.

Ela criou um programa chamado "American Birth Control League" que traduzindo significa: "Liga Americana de Controle de Natalidade". O objetivo do programa era aproximar muitas pessoas que queriam exterminar a população negra sobre o pretexto de melhor saúde e planejamento familiar. Para ela, o controle de nascimento era o principal meio de "conduzir, finalmente, para uma raça mais limpa".

Em 1916, Margaret abre a primeira clínica de controle de natalidade no Brooklyn (bairro majoritariamente negro), o estabelecimento funcionou por menos de 10 dias e Margaret foi presa. Depois de sua prisão, ganha fama e notoriedade alcançada, que permite reunião em torno dela os primeiros defensores de um movimento para reforma do controle de nascimento.

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